domingo, 6 de junho de 2010

Militares, negros e Forças Armadas, e outras respostas

Cara Graça (afro_nzinga@yahoo.com.br), As respostas que pediu, inúmeras vezes, estão em http://www.afropress.com/diversidadesLer.asp?id=215 Abaixo, a questão dos militares. Há outros questionamentos que me foram feitos através da lista, bem como novas notícias da 10.639. Humberto Adami Afropress - Como membro do Governo, como está dando continuidade a denúncia que fez como militante em relação à ausência de negros nas Forças Armadas e nas empresas estatais como a Petrobras e o Banco do Brasil? Adami - Fui intimado recentemente, já como Ouvidor, em inquérito civil (nº. 1.00.000.007597/2006-61, MPF/DF, Procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira) que tramita na Procuradoria da República no Distrito Federal, em que é investigada a ausência de negros nos altos cargos das Forças Armadas (Exército, Aeronáutica e Marinha), no Itamaraty e na Igreja Católica. A procuradora doutora Luciana Loureiro tem procedido a investigações com o fito de esclarecer este fenômeno de não haver negros nas principais posições militares do País, nos altos postos do Itamaraty, bem como na Igreja Católica. O Comando do Exército informou que dentre os 35.637 militares do Exército, há 337 identificados como “pretos” e 2054 identificados como “pardos escuros”, nenhum deles General, General de Divisão ou General de Brigada. Um seminário realizado na Câmara dos Deputados, anos atrás, apontou como cinco os generais afrodescendentes da História do Brasil. O Comando da Aeronáutica informou que “a Academia de Força Aérea conta com 766 cadetes, dos quais 256 afrodescendentes; e a Escola de Especialistas da Aeronáutica apresenta 2.828 alunos, dos quais 1.084 afrodescendentes”. E, mais recentemente, acrescenta que está em curso uma pesquisa no âmbito da Força para fornecer ao MPF os dados estatísticos sobre a presença dos militares afrodescendentes em cargos de altas patentes. Registra que, “embora com respostas incompletas, os Comandos da Aeronáutica e do Exército mostraram-se cooperativos e compreenderam a necessidade de informar ao Ministério Público os dados solicitados, em virtude da necessidade de instruir a representação formulada, tendo em vista inclusive o disposto no art. 2º. do Decreto 4.228....”. Estas coisas são importantes e devem ser saudadas como um tremendo avanço do governo brasileiro. http://www.afropress.com/diversidadesLer.asp?id=215 HUMBERTO ADAMI


ps: link correto http://www.afropress.com/post.asp?id=13980

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