Na vâ tentativa de parecer inocente das acusações de omissão devido ao que se supõe SUBMISSÃO PARTIDÁRIA, e que foi motivo de uma série de queixas dos leitores de AFROPRESS, o editor Chefe de Afropress determinou o a publicação do artigo NO FIO DA NAVALHA, elaborado pelo conhecido militante Carlos Alberto Medeiros, que juntamente com grande número de militantes do movimento negro, já havia manifestado estranheza, tristeza e lamento, por não ver um "pio" sequer da agencia de notícias sobre as denúncias de malversação de dinheiro público, que acarretaram a demissão do ministro Orlando Silva, ligado ao PC do B, Medeiros foi definitivo:
Na minha perspectiva, a Afropress deveria ter reportado o fato e, se possível, entrevistado Orlando Silva, durante a crise e após seu desfecho. Um dos pouquíssimos ministros negros que este país já teve, independentemente da conclusão dos inquéritos e sindicâncias em curso, caberia à mídia negra, por exemplo, investigar o possível impacto do racismo não apenas naquele episódio, mas na carreira dele e de outros que chegaram a tal posição.
Medeiros foi ainda taxativo no tocante a imparcialidade dos veículos de comunicação de cobrem tais áreas:
"Manter a credibilidade exige que, qual mulher de César, se esteja atento para que não pairem dúvidas sobre a objetividade e imparcialidade do veículo – impossíveis, no limite, mas fundamentais ao menos como objetivos que se deve sempre ter em mente ao selecionar os temas para comporem a pauta e a eleger a perspectiva de sua abordagem".
O artigo foi visto por setores do Movimento Negro Nacional como uma tentativa de se justificar pela omissão do veículo de imprensa dedicado à cobertura de mídia étnica, que não deu uma só nota sobre o assunto e sofreu pesadas críticas públicas, na lista de Direito e Discriminação Racial ( http://br.groups.yahoo.com/group/discriminacaoracial/messages ), de diversos militantes do Movimento Negro, nacional, que lamentaram que o veículo tenha tomado tal atitude. Ainda assim, o silêncio permaneceu, e seu editor, Dojival Vieira, jornalista e advogado, vem sustentando que há ataques contra o veículo.
O artigo de Medeiros confirma a posição de várias manifestações de importantes figuras do MN que em público e privado confirmaram sua decepção com o veículo, já que o jornalista é conhecido e reconhecido por sua agressividade nas matérias que produz com a autoria peculiar de "REDAÇÃO".
Recentemente o meencionado editor advertiu um estudante bolsista e o Presidente do Olodum, Mestre em Direito João Jorge, só porque indagaram e manifestaram apoio ao artigo de autoria de EDUARDO SERGIO SANTIAGO ( que codinominou a Afropress de 'A GLOBO DOS PRETOS') no site do PORTAL GELEDES ( http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/11682-reflexao-sobre-o-texto-da-afropress-e-luiza-bairros-por-eduardo-santiago ), mas não se tem notícia de que outros manifestantes de apreço as qualidades do artigo tenham recebido qualquer comentário ( ou "pito"), inclusive este subscritor que já naquela época clamava pela cobertura de mídia de AFROPRESS sobre a denúncia e demissão do ministro Orlando Silva, do PC DO B (http://www.geledes.org.br/em-debate/colunistas/11682-reflexao-sobre-o-texto-da-afropress-e-luiza-bairros-por-eduardo-santiago ).
Humberto Adami Santos Junior · DIRETOR DE CULTURA E EDUCAÇÃO na empresa FEDERAÇÃO NACIONAL DE ADVOGADOS
Gostei muito.
Na lista de discriminação racial http://br.groups.yahoo.com/group/ discriminacaoracial/ tenho insistido na ausência de comentários na Afropress sobre a demissão do PC do B, partido pelo qual o editor de Afropress supostamente concorreu ao cargo de Prefeito de Cubatão.
Apesar de gostar muito do trabalho de Afropress, reconhecendo importância de toda a equipe, e principalmente de seu editor, não posso de ver dois pesos e duas medidas, e identificar omissão na cobertura da demissão do ministro Orlando Silva, e das fraudes denunciadas em ongs ligadas ao PC do B.
A ministra Luiza Bairros não corre nenhum risco.
Sua gestão não é melhor, nem pior que qualquer uma das outras anteriores, guardadas as peculiariedades e os tempos.
Apenas estilos diferentes.
Quando sua equipe superar um certo deslumbramento comum em quem chega poder e em Brasília, e nunca esteve acostumada ( a maioria nunca esteve lá, profissionalmente), acredito que poderá alcançar o mesmo grau de exposição pública que outras administrações, o que pode estar sendo confundida com o tal "apagada".
Tem a ver também com a perfil da equipe, que se supõe mais ligada à academia, enquanto que outras foram mais ligadas a políticos profissionais, ou atuação partidária orgânica.
Como está investindo em planejamento, tem que se ter uma certa paciência.
Essa reclamação que se vê no texto de Afropress tem a ver com a inconformidade de certas alas do PT de São Paulo e Minas Gerais, alguns acampados em fundações do Ministério da Cultura, que sonham em ocupar ou re-ocupar a SEPPIR em caso de reforma ministerial em fevereiro. Deveriam ocupar outros espaços na Esplanada, e ajudar a Ministra Luiza, desde que essa se disponibilize para tal.
Tem muito espaço para tal.
Afropress serviu de veículo para tais grupos, o que não ocorreu no caso de Orlando Silva.
Passei dois anos como Ouvidor da SEPPIR e vi essa turma em atuação. Tive bastante boicote por não pertencer a nenhuma dessas patotas.
Sempre excepciono os tempos do Ministro Edson Santos, que sempre foi muito correto.
HUMBERTO ADAMI
humbertoadami@gmail.com
Ao autor Eduardo, um silêncio, manso e dócil como um carneirinho, foi dirigido por DOJIVAL VIEIRA, bem como à Presidente da Comissão de Igualdade do Conselho Federal da OAB, Dra. Silvia Cerqueira, que também se manifestou em apoio ao artigo de Eduardo Sergio Santiago. Apenas o estudante bolsista foi admoestado, e o Presidente do Olodum, que se limitou a um simples "Muito bom, parabéns". Como se ve, dois pesos e duas medidas, inclusive dirigida a mais fraca, o estudante bolsista. Quem ameaça estudante na internet não me parece, salvo engano, possa reclamar de ataque democrático pois esta não é sua prática.
Mais estranheza ainda, causou o singular pedido de "Não nos leia mais", feito na lista Discriminação Racial e que evocou a memória do falecido ex-Presidente João Figueiredo, que ao fim da vida enunciou um "esqueçam de mim". Não esqueceremos um, e nem deixaremos de ler outro. E continuaremos com nossas análises de matérias e pronunciamentos públicos, realizados no BLOG DE HUMBERTO ADAMI, que nada tem de pessoal, já que reafirmamos nosso carinho e respeito pelo veículo de informação, mas não abrimos mão de criticá-lo quando se fizer necessário.
Abaixo, o link do artigo de CARLOS ALBERTO MEDEIROS , na íntegra no site do veículo, e que confirma a omissão de AFROPRESS:
Estou sendo obrigado a declinar algumas de minhas qualificações pessoais, já que o editor multi-citado insiste em me qualificar como ' ex-ouvidor', o que digamos, é muito pouco.
HUMBERTO ADAMI
Advogado, graduado pela UNB - Universidade de Brasília, Mestre em Direito pela UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ex- Presidente do IARA - Instituto de Advocacia Racial Ambiental; ex-Presidente da ABAA- Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas; ex-Diretor da Associação de Advogados do Banco do Brasil - ASABB; Membro da Comissão Nacional de Igualdade do Conselho Federal da OAB; ex-Ouvidor da SEPPIR Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República; Conselheiro da Unipalmares; Membro do Instituto Brasileiro de Advogados; IVLP GOLD STAR 2010 - International Visitor Leadership Programe, do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos; Gerente Jurídico Regional do Banco do Brasil, em Tocantins
Advogado, graduado pela UNB - Universidade de Brasília, Mestre em Direito pela UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ex- Presidente do IARA - Instituto de Advocacia Racial Ambiental; ex-Presidente da ABAA- Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas; ex-Diretor da Associação de Advogados do Banco do Brasil - ASABB; Membro da Comissão Nacional de Igualdade do Conselho Federal da OAB; ex-Ouvidor da SEPPIR Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República; Conselheiro da Unipalmares; Membro do Instituto Brasileiro de Advogados; IVLP GOLD STAR 2010 - International Visitor Leadership Programe, do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos; Gerente Jurídico Regional do Banco do Brasil, em Tocantins
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