quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AFROPRESS AMEAÇA LEITOR


As ameaças do Editor de Afropress tornaram-se rotina contra quem ousa discordar  de seus posicionamentos. 

As feitas a mim, serão respondidas oportunamente. 
Fiquei preocupado com o estilo BATEU, LEVOU anunciado pelo editor chef (Chefe de quem afinal)  e não sei se terei de contratar segurança privada, para não bater, nem levar, e muito menos apanhar. 

Afeito mais ao discurso democrático, e a troca de idéias sem ameaças e sem temor, desde já ofereço o BLOG DO HUMBERTO ADAMI para direito de resposta, bem como a Lista de Direito e Discriminação Racial, práticas não utilizadas pelo referido veículo que tantas vezes me prestigiou para informar os trabalhos realizados em prol da população afrodescendente de todo o Brasil.   

Registro, com espanto, mais uma ameaça do editor chef de Afropress, a um estudante que ousou indagar o que "considerou informações básicas" sobre a agencia de notícias, e que foi tachado de "espécie inspetor de quarteirão", alertado para não fazer "papel de inocente útil". Também o Presidente do Olodum, JOÃO JORGE foi públicamente admoestado só porque colocou um tímido "Muito bom, parabéns", que foi entendido como um "ATAQUE" sei a que, a liberdade de imprensa, talvez. 

O assunto encontra-se no site do PORTAL GELEDÉS, publicamente, e ocorre em seguida ao texto  REFLEXÕES SOBRE O TEXTO INTITULADO: Com avaliação de apagada, Bairros deve sair na reforma - Publicado Pela Agência de Informação Multiétnica AFRO PRESS, em Outubro de 2011, por Eduardo Sergio Santiago de Queiroz, no qual o autor considerando a AFROPRESS a  "A GLOBO DOS PRETOS", afirma que 

"Quero salientar que a matéria qual estou me referindo é de uma violência estarrecedora; na visível usura pelo cargo, o pessoal da Afro Press (Agência de informação Multi Étnica)  - considera que a PERFORMANCE da Ministra Luiza Bairros é apagada; a professora Luiza Bairros têm uma trajetória de militância na luta por igualdade racial e contra o racismo neste país, que não permite a ela assumir um cargo publico para ficar atrás de Performance e malabarismos que venham agradar aqui, acolá e que a mantenha afastada das bases. Vocês podem reconsiderar ou levar a mentira em frente - mas, Ela não deixa de ser dirigente do Movimento Negro Unificado, (que apesar de não estar com o vigor de outrora vocês se sentem incomodadíssimos com ele), para se dedicar a ong's, o seu engajamento na luta anti-racista ganha dimensões internacional. Ou seja, por estar em Brasília você tem que perder a referência de quem é o nosso povo.
Mas essa prática de primeiro desqualificar, negar a pessoa e seus atributos para depois justificar a sua ausência, não é novidade! As elites colonizadoras neste país sempre fizeram uso desse recurso; quando não faziam diretamente, entravam em cena capitães-do-mato, vendedores de cabeças - "Afropress apurou junto a analistas com trânsito na Esplanada dos Ministérios, que o estilo da ministra é visto como distante do papel de um ministro de Estado". Quer dizer: A professora Luiza Bairros está sendo alvo da barbárie do preconceito! O estilo dela: ou seja, a maneira dela andar, falar, comer, se divertir, se vestir e ser etc. Não corresponde a um Ministro... Quer dizer: Uma Ministra negra deve se comportar e possuir o estilo de um homem. Isso é monstruoso!
Essa citação da Prof Kátia Mattoso (Ser Escravo no Brasil p.105-106) é pertinente, e é sempre bom lembrar como a coisa funciona na história.
Dizem-se crioulos os escravos nascidos no Brasil e que logicamente, falam realmente o português. Em geral, foram criados na família do senhor e são fortemente marcados pela sociedade dos brancos. Para eles os problemas de adaptação serão muito sérios, pois cedo sentem a necessidade serem melhor assimilados pelo conjunto da sociedade. Nessa sociedade escravista existe uma certa mobilidade que permite passar da condição de mão-de-obra à artesão de talento ou de domestico, por exemplo, que proporciona também a esperança de uma alforria, se os valores ocidentais forem aceitos e renegada a herança africana. De fato, o forro é sempre relançado pelos brancos à comunidade dos negros; esta comunidade negra está sempre a receber novos membros vindos da África e não está necessariamente disposta a repelir a herança cultural dos ancestrais para aceitar a dos brancos. Daí as tensões que agitam continuamente o grupo escravo, retesado entre seus crioulos e seus africanos: o crioulo é objeto de contradições irredutíveis entre brancos e negros, é o que tem maiores dificuldades de assumir sua individualidade, pois os poderosos esperam muito mais do escravo crioulo que do africano, e não lhe perdoam coisa alguma.
É esse produto de contradições, preparado no mundo dos brancos que ao ser jogado para viver e/ou fiscalizar o nosso viver, faz a leitura bandida e perversa de que Edson Cardoso dividiu o Movimento Negro Brasileiro! Sem dúvida alguma esse desequilíbrio mostra que o alvo é o poder; Edson Cardoso é um dos maiores quadro que o Movimento Negro construiu em sua trajetória de resistência neste país e merece respeito. Outro termo folclórico conheci neste artigo da Afro Press: "mídia focada na temática étnico-racial brasileira" - é um segmento da mídia que descobriu esse filão; beleza! Nós somos tema para eles venderem e viverem em cima disso, Porreta essa!!! E se você não der reportagens e furos, eles vão lutar para te derrubar - era só o que faltava, aliás, estava demorando: A GLOBO DOS PRETOS.
eduardo sergio santiago
Sobre o autor: Eduardo Sérgio Santiago - MILITANTE DO MOVIMENTO NEGRO












O assunto já ultrapassou a raia do tolerável e estou aqui para dizer um basta a este tipo de atitude autoritária, intimidatória e anti-democrática, mais afeita ao estado estalinista do que aos debates de repercussão coletiva. Não é assim que se faz jornalismo. Não se viu tamanha valentia quando o assunto foi a cobrança geral à subserviência partidária ao ex-Ministro Orlando Silva, e ao PC do B, aonde o que ressaltou-se foi o suave ronronar da omissão acumpliciada, aliás denunciado no mesmo link do Portal do Geledés, sem resposta. Voltarei ao assunto, no meio das minhas férias no Rio de Janeiro.


Aliás, quem demite Ministro é a Presidente Dilma, não os grupelhos do PT de Minas e São Paulo a quem o veículo serve de correia de transmissão no momento.

HUMBERTO ADAMI
Advogado, graduado pela UNB - Universidade de Brasília, Mestre em Direito pela UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, ex- Presidente do IARA-Instituto de Advocacia Racial
Ambiental; ex-Presidente da ABAA- Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas; ex-Diretor da Associação de Advogados do Banco do Brasil - ASABB; Membro da Comissão Nacional de Igualdade do Conselho Federal da OAB; ex-Ouvidor da SEPPIR Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República; Conselheiro da Unipalmares; IVLP GOLD STAR 2010; Gerente Jurídico Regional do Banco do Brasil em Tocantins 







Dojival Vieira · Universidade
Ao Senhor Thiago, que se manifesta como "uma espécie de inspetor de quarteirão" dessa nova patrulha, nesses sombrios e sinistros novos tempos, encarregado de apurar possíveis e supostas filiações partidárias, seria conveniente que fôsse ao menos uma pessoa bem informada, para não fazer o papel de inocente útil.

Um comentário:

Anônimo disse...

MAIS uma vez A REDE GLOBO JUDAICA SIONISTA humilhou as mulheres negras, por sua vez, correspondem a mais de 15 milhões de pessoas (18% da PEA) segundo População Economicamente Ativa (PEA) na serie AS BRASILEIRAS. QUE É A MAIS DE 20 VINTE MULHERES, A UMA MULATA UMA PARDA. SENDO QUE A NEGRA FOI EXCLUIDA DISCRIMINADA, ESTA JUDEUZADA QUE DOMINA a GLOBO o superintendente ALI KAMEL AUTOR DO LIVRO ` NÃO SOMOS RACISTAS´ LIVRO ESTE QUE FAZ O LIVRO `MINHA LUTA´ DE ADOLFO HITLER SER GIBIZINHO INFANTIL, EU PERGUNTO ONDE ESTÃO AS LIDERANÇAS NEGRAS. OS MOVIIMENTOS NEGROS A SEPPIR, QUE NÃO SE MANIFESTÃO A ESTA AGRESSÃO RACIAL DAS MTRIZES DA MAIORIA DO POVO DO BRASIL . SE POR LEI RACISMO É CRIME A JUSTIÇA TEM QUE POR ESTES BANDIDOS RACISTAS NA CADEIA E CAÇAR A CONCESÃO DESTA EMISSORA E EMISSORA DE RACISMO . JAMA Afro indígena brasileira da ONNQ e REVOLUÇÃO QUILOMBOLIVARIANA- QUILOMBONNQ@BOL.COM.BR