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Cotas sociais: Demóstenes destaca que elas incluem negros e brancos
Curitiba (PR), 24/11/2011 - A introdução de uma cota racial para acesso às
universidades pode levar inclusive à eclosão do ódio no Brasil. A opinião é do
senador Demóstenes Torres (DEM-GO), defensor das cotas raciais, em debate hoje
(24) na XXI Conferência Nacional dos Advogados com o ex-ministro da Justiça e
ex-presidente nacional da OAB, Márcio Thomaz Bastos. Para o senador por Goiás, a
cota racial só integra negros, enquanto a cota social é afirmativa e menos
discriminatória, contemplando o conjunto dos pobres, inclusive os
brancos.
"Entendo que existe o preconceito no Brasil, existe a discriminação, mas nós não temos um Estado racializado", sustentou Demóstenes durante o debate, no auditório do Teatro Positivo. "Mas a inclusão de uma cota racial pode levar inclusive à eclosão do ódio no Brasil. Já a cota social, a cota para pobre, é um conceito absolutamente objetivo, inclui todo o pobre, independentemente da sua cor, seja ele, na terminologia utilizada pelo IBGE, preto, pardo ou branco.
Para o senador Demóstenes Torres, a vantagem da cota social é que, se a pessoa for pobre, estabelece-se automaticamente um corte e ela terá direito a percentuais de participação na universidade pública brasileira. "Então, aí me parece algo menos discriminatório e mais afirmativo, porque tanto negros, que constituem o conjunto de pardos e pretos, quanto brancos serão contemplados nessa cota", salientou.
"Agora mesmo, em Curitiba, eu venho de um hotel aqui em que desci para o saguão após o café, e vi a seguinte cena: uma senhora branca, de olhos azuis, limpando as escadas, fazendo o serviço braçal", exemplificou o senador. "Então, existem pobres nessa condição no Brasil. E porque não acudi-los também? A cota social integra negros - que são pretos mais pardos - e brancos. Então, se podemos acudir a todos porque que vamos acudir a um grupo só e ainda criar a possibilidade de ter no Brasil de acirramento da questão racial?", questionou ele em entrevista antes do debate.
http://www.oab.org.br/Noticia/23164
"Entendo que existe o preconceito no Brasil, existe a discriminação, mas nós não temos um Estado racializado", sustentou Demóstenes durante o debate, no auditório do Teatro Positivo. "Mas a inclusão de uma cota racial pode levar inclusive à eclosão do ódio no Brasil. Já a cota social, a cota para pobre, é um conceito absolutamente objetivo, inclui todo o pobre, independentemente da sua cor, seja ele, na terminologia utilizada pelo IBGE, preto, pardo ou branco.
Para o senador Demóstenes Torres, a vantagem da cota social é que, se a pessoa for pobre, estabelece-se automaticamente um corte e ela terá direito a percentuais de participação na universidade pública brasileira. "Então, aí me parece algo menos discriminatório e mais afirmativo, porque tanto negros, que constituem o conjunto de pardos e pretos, quanto brancos serão contemplados nessa cota", salientou.
"Agora mesmo, em Curitiba, eu venho de um hotel aqui em que desci para o saguão após o café, e vi a seguinte cena: uma senhora branca, de olhos azuis, limpando as escadas, fazendo o serviço braçal", exemplificou o senador. "Então, existem pobres nessa condição no Brasil. E porque não acudi-los também? A cota social integra negros - que são pretos mais pardos - e brancos. Então, se podemos acudir a todos porque que vamos acudir a um grupo só e ainda criar a possibilidade de ter no Brasil de acirramento da questão racial?", questionou ele em entrevista antes do debate.
http://www.oab.org.br/Noticia/23164
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