GILMAR DANTAS: "SAIA ÀS RUAS" E NÃO VOLTE AO STF
MOVIMENTO SAIA ÀS RUAS - ação suprapartidária, de todas as as classes sociais, religiões e idades. Homens e mulheres por um país mais justo.
Segunda-feira, 4 de Maio de 2009
Comunidade no Orkut
Recordar é viver - Gilmar, torturas e ditaduras
Uma vela na janela
Sábado, 2 de Maio de 2009
Capangas do Mato Grosso
25 perguntas a Gilmar Mendes
Sexta-feira, 1 de Maio de 2009
O àspero diálogo e a opinião das ruas - Mauro Santayana
6 juízes federais de SP quiseram calar quem prende Dantas
. Gilmar (e) Dantas não conseguiram enforcar o corajoso Juiz Fausto De Sanctis.
. 8 a 6 !
. Seis juizes federais do Tribunal Regional Federal de São Paulo tentaram calar um juiz que prende criminosos do colarinho branco segundo seu melhor juízo de defensor da Lei.
. Jamais se viu uma pressão tão poderosa partir de um Presidente da Suprema Corte contra um juiz de primeira instância.
. Um Ministro do Supremo que trata os colegas como se fossem seus capangas, que comprometeu a credibilidade da Justiça no Brasil e se confere o direito de telefonar a uma governadora de estado para defender, de novo !!!, Daniel Dantas !!!
. Que país é esse ?
. O que queria Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat ?
. Humilhar e subjugar de forma irremediável a justiça de primeira instância ?
. Remeter as causas dos brancos e ricos, de olhos azuis às instâncias em que tem “facilidades” ?
. Submeter e fechar as varas que combatem o crime do colarinho branco ?
. O que queria Gilmar Dantas (segundo Noblat) ?
. Consumar um Golpe de Estado de Direita, com a mão de gato do PiG (*) ?
. Julgar juiz que condena rico por “indisciplina” ?
. Prender rico é uma fria ?
. Amedrontar os juizes de primeira instância ?
. Felizmente, por um triz, o Supremo Presidente não enforcou De Sanctis.
. Parece que Ele manda no Tribunal Regional de São Paulo menos do que Ele pensava.
. Um juiz, De Sanctis, que decidiu segundo seu melhor juízo.
. O Supremo Presidente do Supremo perseguiu um juiz que tem uma carreira de que os brasileiros se orgulham.
. Por que o Supremo Presidente, ao contrário, não vai às ruas, como sugeriu Joaquim Barbosa, e testa como os brasileiros o respeitam ?
. Onde já se viu um Presidente da Corte Suprema perseguir um juiz de primeira instância com a ferocidade que Gilmar Dantas (segundo Noblat) dedica a Fausto de Sanctis ?
. Nem tudo está perdido.
. É uma vergonha para o Brasil que um juiz como De Sanctis tenha que se submeter ao que ele já se submeteu.
. De Sanctis teve que se submeter a uma CPI de Amigos de Dantas, em que o Presidente da CPI foi financiado pelo sócio de Dantas.
. Um juiz que teve que depor como réu num processo sobre um grampo sem áudio.
. Cadê o áudio, Ministro Gilmar ?
. Cadê o áudio, Dr. Luiz Fernando Corrêa, o senhor que é acusado de torturar uma mulher, cadê o áudio, Dr. Corrêa ?
. De Sanctis sofreu a pressão do próprio Tribunal Regional Federal de SP, que queria “promovê-lo”, para que não julgasse Dantas.
. Um juiz que sofreu a pressão de três policiais federais, que, no dia em que decretou a prisão de Dantas, foram ao gabinete dele tentar demove-lo.
. Que país é esse ?
. Que democracia é essa ?
. Paulo Lacerda foi degolado por Gilmar Dantas, segundo Noblat, e Nelson Jobim, por causa de um grampo sem áudio.
. Protogenes Queiroz, o inclito delegado, também degolado por esse Golpe de Estado de Direita.
. Sobraram Joaquim Barbosa, De Sanctis e o Ministério Público Federal.
. Até que Gilmar Dantas (segundo Noblat) feche, como pretende, o Ministério Publico Federal.
. Gilmar foi derrotado.
. Ele perdeu uma batalha, mas não a guerra.
. Ele vai voltar para cima de quem tentar prender brancos, ricos, de olhos azuis.
. Aí, ele é implacável.
. De Sanctis se salvou.
. E o Brasil se rejubila.
. E cumprimenta esse homem de coragem: Fausto de Sanctis
Quinta-feira, 30 de Abril de 2009
Vídeo com um apanhado do primeiro ano da gestão de Gilmar Dantas
Gilmar é o líder da bancada anti-ética do STF
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, defendeu na noite desta quinta-feira o ministro Carlos Alberto Menezes Direito, apontado pela revista IstoÉ como parte de um esquema de facilitação para que familiares e amigos dele tivessem acesso a um esquema VIP em embarques e desembarques internacionais no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Para Mendes, não há investigação a ser feita contra o magistrado.
De acordo com a publicação, os amigos do ministro conseguiam viajar em uma classe superior à determinada pela passagem e se livrar de filas e dos trâmites impostos pela Receita Federal aos cidadãos comuns. No início da sessão plenária desta quinta-feira, Menezes Direito não quis se pronunciar sobre a reportagem.
"Não tem nenhuma investigação a ser feita em relação ao ministro Menezes Direito. Não se atribui a ele nenhuma prática abusiva. O que se diz é que alguém teria manifestado interesse de usar ou proteger a ele e a seus familiares", afirmou Mendes.
"Não há nada em relação à conduta (do ministro), que é uma pessoa extremamente correta e extremamente ética, e os senhores sabem que ele tem tido uma atitude exemplar no Supremo Tribunal Federal", completou Gilmar Mendes, ressaltando que os ministros recebem "auxílio" na saída e na entrada de aeronaves "tendo em vista características de cerimonial, de segurança e integridade". "(Não há) Nenhuma conotação de privilégio", destacou.
Fonte: Terra
Porque Gilmar não sai às ruas
Gilmar pressiona Governadora do Pará para ajudar Daniel Dantas
O segundo movimento foi um telefonema do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em 4 de março deste ano. Fato inédito na vida republicana brasileira, o chefe do Poder Judiciário telefonou à governadora para tomar conhecimento da maneira como o Executivo paraense conduzia a reintegrações de posse de terras no estado, além de perguntar a quantas andava o efetivo da Polícia Militar. Uma semana antes, o ministro havia criticado a invasão de terra pelo Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e acusado ovgoverno de ser o principal financiador de ilegalidades no campo. O telefonema de Mendes deixou Ana Júlia em alerta. Não foi por menos. Seis dias depois, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entrou no Tribunal de Justiça do Pará com uma ação judicial contra a governadora, em 11 de março. Alegou, justamente, descumprimento de mandados de reintegração de posse de terras invadidas por trabalhadores sem-terra. Foi o terceiro movimento. O quarto viria a seguir, e só foi descoberto mais recentemente: em uma audiência na Câmara, em 16 de março, o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), expoente da chamada “bancada ruralista”, anunciou, clarividente, que em breve haveria um sério conflito de terras no Pará. Bingo. Dois dias depois, jornalistas levados de avião pelo Opportunity à região de Xinguara presenciaram a guerra campal na fazenda do banqueiro. Passados quatro dias do conflito, em 22 de abril, Kátia Abreu voltou à carga, desta vez na Procuradoria-Geral da República, onde foi pedir intervenção federal no estado. Foi, até agora, o último movimento. Por trás de todos eles está, segundo a governadora do Pará, Daniel Dantas.(Reportagem de Leandro Fortes - CARTA CAPITAL) (Fonte: Blog do Paulo Henrique Amorim - http://www2.paulohenriqueamorim.com.br/?p=98
Panfleto e Adesivo SAIA GILMAR DANTAS!
São Paulo e Rio de Janeiro também contra Gilmar
Começou o movimento nacional - BELO HORIZONTE
Vitória - Fausto de Sanctis tem processo de desobediência arquivado no TRF1
Por 11 votos a 4, os desembargadores que compõem o Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, negaram nesta quinta-feira (30) o pedido do corregedor do tribunal, André Nabarrete, para a abertura de processo administrativo contra Fausto Martin De Sanctis, acusado de ter desobedecido o STF (Supremo Tribunal Federal) no caso Corinthians-MSI.
O juiz foi acusado de dar prosseguimento ao processo contra o empresário russo Boris Berezovski no caso MSI/Corinthians, logo após o ministro Celso de Mello, também do STF, ter ordenado a suspensão de todos os processos do caso
25 perguntas a Gilmar Mendes
Quarta-feira, 29 de Abril de 2009
Terça-feira, 28 de Abril de 2009
Advogado pede para CNJ investigar denúncias contra Gilmar Mendes feitas por Joaquim Barbosa durante bate-boca
Apoio dos procuradores de Goiás
Recordar é viver - Juízes Federais contra Gilmar
Mendes é criticado no STF e CNJ
Supremo Ministro Joaquim Barbosa
Naquele 22 de abril de 2009, nenhum nobre navegante português ousaria nos "descobrir". Descobertos fomos pelos olhos e pela voz do primeiro negro que, com altivez e coragem, no topo da nau capitânia do judiciário, admoestou o pretenso comandante.
Naquele 22 de abril de 2009, não caberia um 7 de setembro em que o filho do rei, futuro imperador do país, daria gritos de independência às margens de um riacho qualquer; ali, ouvimos o brado da liberdade e da insubmissão da voz abafada do povo, silenciada por séculos pelos donos do poder, através de sucessivos crimes de lesa-cidadania: "Respeite, ministro! Vossa Excelência não tem condições de dar lição de moral em ninguém!"
Naquele 22 de abril de 2009, nenhuma princesa "bondosa" assinaria uma vaga lei que nos concedia liberdade, mas nos cassava a condição de cidadãos, proibindo-nos o voto, a escola de qualidade e o trabalho digno; presenciamos, sim, a abolição proclamada em nossas almas, 121 anos depois, pela voz corajosa de um Luís Gama redivivo, encarnando todos os quilombos massacrados e abrindo os portões de todas as senzalas: "Vossa Excelência não está nas ruas; está na mídia destruindo a credibilidade de nossa justiça!"
Naquele 22 de abril de 2009, nenhum marechal, de pijama, ousaria proclamar república nenhuma; o pacto de poder que condenou a maioria de nossa gente a ser um povo de segunda classe viu-se desmascarado pela indignação patriótica de um João Cândido reeditado, que fez a chibata girar em movimento contrário, açoitando o lombo dos que se acostumaram a bater, por séculos a fio: "Respeite, ministro! Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso!"
Naquele dia, Ogum, Xangÿ e Oxóssi desceram os três num corpo só e reafirmaram a presença arquetípica da África dentro de nós. Todos os movimentos aparentemente derrotados dos nossos heróis anÿnimos puseram-se de pé, vitoriosos, mesmo que não tivessem vencido uma só batalha. A Revolta dos Búzios, a Revolução dos Malês, o Quilombo dos Palmares, todos, reencenaram seus teatros de operação e puderam, séculos depois, derrotar simbolicamente o inimigo.
Naquele dia, saíram às ruas todas as escolas de samba, de jongo, todos os blocos afros; bateram os candomblés e as giras de umbanda, a procissão da Boa Morte, o Bembé do Mercado de Santo Amaro; brilharam os pequenos olhos da criança negra recém-nascida ao descortinar a luz azul de um futuro melhor.
Naquele dia, materializando todos os nossos sonhos e desejos secularmente negados, Vossa Excelência deixou de ser apenas um ministro do Supremo Tribunal Federal para tornar-se o supremo ministro de todos os brasileiros.
Jorge Portugal, baiano de Santo Amaro da Purificação, educador, poeta, membro do Cons. Nacional de Política Cultural secretaria@jorgeportugal.com.br
Indicação de Blog
CartaCapital dessa semana
24/04/2009 16:47:28 - Carta Capital
(...) Vale dizer, de todo modo, que a acusação dirigida pelo ministro Joaquim Barbosa ao presidente do STF, de destruir a Justiça brasileira, é a primeira manifestação pública e de grande peso a denunciar os comportamentos de Gilmar Mendes. (...)Nas nossas páginas, a destruição “da credibilidade da Justiça brasileira”, como diz o ministro Barbosa, tem sido um dos temas principais há um ano, ou seja, desde o instante em que Gilmar Mendes assumiu a presidência do Supremo. Cito, em resumo, Wálter Fanganiello Maierovitch, ao lembrar que neste período “Mendes notabilizou-se pelo hábito de prejulgar” e “sobre antecipações de juízos (...) teceu considerações fora dos autos sobre financiamentos aos sem-terra e sobre a revisão da Lei da Anistia”. “Na presidência, Mendes estabeleceu e sedimentou – escrevia na edição passada Fanganiello Maierovitch – uma ditadura judiciária (...) de maneira a transformar o STF numa casa legislativa onde o emprego de algemas em diligências policiais, em vez de lei, virou súmula.” Os jornalistas costumam ser sovinas na hora de criticar Gilmar Mendes, mesmo quando, por ocasião da segunda prisão de Daniel Dantas em consequência da Operação Satiagraha, atropela a decisão do juiz de primeira instância, Fausto De Sanctis, ao conceder habeas corpus ao banqueiro. Ou quando, em nome de um grampo que não conseguiu provar, e até não sabe se efetivamente se deu, exige o desterro do delegado Paulo Lacerda. Claro que a revista Veja, bíblia dos privilegiados, prestou-se ao jogo de Mendes, em um caso e noutro, em busca do resultado final, o enterro da Satiagraha. Desterro, enterro. Esta sim, uma operação com fartas chances de êxito. São, aliás, muito peculiares os cruzamentos possíveis deste enredo, sem contar os equívocos. Por exemplo, não me canso de lembrar que Luiz Eduardo Greenhalgh, além de advogado de Cesare Battisti, em nome de uma discutível e mesmo improvável solidariedade esquerdista, também presta seus serviços ao já citado Daniel Dantas, responsável pela entrega à semanal da Editora Abril de um dossiê falso destinado a provar a existência de contas em paraísos fiscais do presidente Lula ou outras personalidades. Ah, sim, de Paulo Lacerda inclusive. A gente sabe, o mundo é pequeno.Segunda-feira, 27 de Abril de 2009
Blog de um companheiro
Em 5 anos, os ‘gastos aéreos’ do STF subiram 320%
Do Blog do Paulo Henrique Amorim
As atrocidades do Gilmar. Ou como desmoralizar a Justiça
27/abril/2009 10:33
O Conversa Afiada recebeu do amigo navegante RRC a seguinte valiosa sugestão:
Gilmar é minha anta
PHA,
Por que você não faz um tópico FIXO no site com a lista das atrocidades do Gilmar. Isso seria importante porque alguns têm memória curta. Eis alguns dos fatos de que me recordo (certamente é só um pequeno apanhado):
- Gilmar insinuou que Joaquim Barbosa julga por classes e é cabulador de julgamentos, tendo sido, em resposta, confrontado com o que o povo brasileiro acha, ou seja, que ele está destruindo a justiça. Veja aqui.
- Gilmar ameaçou um repórter e depois consta que pediu à Polícia Federal para investigá-lo, in verbis: “Orientado pelo ministro, um assessor dele telefonou para a Polícia Federal, logo após a entrevista, e pediu aos agentes: - Fiquem de olho naquele moço, pois ele é muito perigoso”. Veja aqui.
- Gilmar classificou de “milicianos” os juízes federais que trabalham nas varas de combate à lavagem de dinheiro e os procuradores da República que oficiam nessas mesmas varas.
- Gilmar disse que a Polícia Federal atua como se seus integrantes fossem gângsters.
- Gilmar criticou MST, ou seja, depois de conceder dois HCs a Daniel Dantas, demonstrando que corrupção no Brasil pode, deixou claro seu ponto de vista de que no nosso país o que não se pode é lutar por direitos sociais.
- Gilmar representou contra o Juiz Fausto De Sanctis pelo “crime de decisão” (contraditoriamente, não representou e nada fez contra o seu Colega Ministro Marco Aurélio, que entendeu que a decisão do juiz estava corretíssima);
- Gilmar, que tem vários livros sobre direitos fundamentais, na prática é contra tais direitos, processando os jornalistas Leandro Fortes, Paulo Henrique Amorim e a Carta Capital por exercerem o direito à informação (art. 5º, XIV, da Constituição de 1988: “é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional”)
- Gilmar exerceu a censura ao mandar tirar do site da TV Câmara uma entrevista de Leandro Fortes (vídeo da entrevista).
- Gilmar quer fraudar a Constituição, o que é explícito em pelo menos duas situações: 1ª) quer usurpar do Ministério Público a função de controle externo da atividade policial, prevista no art. 129, I, da Constituição de 1988, chamando a instituição de fazer algo “lítero-poético-recreativo”; 2ª) quer usurpar do Senado Federal a função prevista no art.52, X, da Constituição, que é a atribuição de “suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal” (v. entre outras, a decisão na RECLAMAÇÃO 4.335-5 ACRE).
Gilmar acaba com a ÁGUA do Distrito Federal
Quem somos nós
- MOVIMENTO SAIA ÀS RUAS
- Mobilização apartidária que reúne cidadãos e cidadãs de todas as classes sociais, raças, religiões, ideologias, idades e condições sociais. Todos unidos por um país mais justo. Por uma nova luz no judiciário. Nossas ações são radicalmente pacíficas. Porém ativas e com determinação total e contínua no alcance de nossos objetivos. Nossa primeira manifestação foi em 24 de abril, com 10 estudantes e ex-estudantes da UnB. O chamado "ato dos 10" -- dois dias após o bate-boca entre Gilmar Mendes e Joaquim Barbosa. Para manter nosso caráter apartidário e plural, a coordenação do movimento solicita que todos os partidos políticos ou organizações religiosas entrem em contato conosco para saber como colaborar. Todos são bem vindos desde que dentro do espírito de participação ampla, apartidária e diversificada. Crie células de mobilização na sua cidade, no seu estado, em todo o País!!! Contato: (61)8161-9700
Manifesto do Movimento Saia às Ruas
Luz em nossa democracia inacabada
Há 30 anos o Brasil iniciou um processo árduo de transição democrática. Combatemos a ditadura militar a custa de sacrifício, sangue e lágrimas. O povo brasileiro, de maneira direta e contundente, disse não à opressão, não à desigualdade radical, não à pobreza. O símbolo de nossa vitória foi a Constituição de 1988, que estabeleceu as bases de um novo País. Um País que valoriza a participação social, que condena a discriminação de gênero, de raça e de classe. Queremos resgatar o espírito das Diretas! Uma democracia viva é aquela com o povo nas ruas!
O Judiciário é alicerce dos poderes de nossa República. O Supremo, como Corte Constitucional, representa isso em seu grau máximo. Entretanto, o que vimos no último ano foi uma “destruição” na imagem e na credibilidade do Judiciário. O presidente Gilmar Mendes conseguiu colocar a Suprema Corte do País contra o sentimento que está nas ruas! Além disso, contraria o pensamento do próprio tribunal que deixa de decidir como um colegiado e causa um prejuízo ao conjunto do Judiciário Brasileiro que passa a ficar desacreditado.
Nos últimos meses, temos sofrido calados ao dar-nos conta de que algumas das nossas conquistas mais nobres estão sendo ameaçadas. Sofremos porque percebemos que a Justiça ainda trata pobres e ricos de maneira desigual. Sofremos porque notamos que os privilégios de classe e o preconceito contra os movimentos sociais persistem na mais alta corte do Brasil. Nós nos sentimos traídos por quem deveria zelar – e não destruir – (por) nossa democracia: o Presidente do Supremo Tribunal Federal!
Ao libertar o banqueiro
Sabemos que nossa luta não será fácil. No passado recente, lutamos contra a ditadura do Executivo e, a duras penas, vencemos. Lutamos contra a opressão ao Legislativo e pela liberdade da sociedade civil organizada e a nossa força também prevaleceu. Mas não conseguimos por fim ao autoritarismo judicial, hoje encarnado na postura do Ministro Gilmar Mendes. Mantivemos, no centro da democracia brasileira, a mão forte de uma instituição que oprime, que desagrega, que exclui. Chegou a hora de retomar a terceira batalha. O Judiciário ainda não completou sua transição para a democracia e a maior prova disso são as posturas do ministro Gilmar Mendes que ofendem e indignam a vontade da população.
O ministro Gilmar Mendes representa um autoritarismo e uma polêmica partidária-ideológica que não coadunam com a nova luz democrática que as ruas querem para este tribunal. Você se lembra de algum partido político que lançou uma nota em apoio a algum presidente do Supremo em outro momento desse país como fez o DEM? Como esse ministro irá julgar agora os processos contra esse partido? Essa partidarização das questões nas quais o ministro Gilmar Mendes está envolvido mina sua credibilidade como juiz isento e imparcial.Sua saída indicaria renovação e o fim de atitudes coronelistas e suspeitas infindáveis que recaem sobre ele (ver abaixo “SUSPEITAS QUE RECAEM SOBRE GILMAR MENDES”)
Por isso, a voz das ruas está pedindo a saída do presidente do STF Gilmar Mendes. Não admitimos mais a presença de juízes que não tenham imparcialidade, integridade moral, espírito democrático-republicano e reputação ilibada para decidir nesta corte. Uma nova luz, democrática e ética deve surgir no STF!
Nas ruas e nos campos, nas capitais e no interior deste País, milhões de brasileiros escondem uma dor cortante dentro de si. Nossa dor é uma dor moral, que nos corrói a alma e nos aperta o coração. Sofremos por nossa democratização inacabada expressada no presidente do Supremo que, a pretexto de defender direitos individuais, criminaliza movimentos sociais e beneficia banqueiros poderosos. A garantia dos direitos individuais não pode tornar-se desculpa para a impunidade reinante. Já que a soberania emana do povo, perguntem às ruas! Ministro Gilmar Mendes, você nos envergonha como povo! Precisamos de ministros que sejam respeitados pela maioria da população e tenham reputação ilibada. Precisamos de mentes que, além de técnicas, sejam democráticas e éticas.
É por isso que estamos aqui, em uma vigília por um novo amanhecer, para devolver ao Brasil a liberdade que nos tentam roubar. Não haverá uma nova luz sobre o Judiciário, enquanto não terminarmos a luta que o povo brasileiro começou há 30 anos. Chegou a hora de concluir a transição democrática, de sair às ruas e iluminar a nossa história com novo choque de liberdade. O povo já tirou o Collor e tirará Gilmar Mendes!
Saia às ruas Gilmar Mendes e não volte ao STF! Viva o povo brasileiro!
Movimento Saia às Ruas.
SUSPEITAS SOBRE GILMAR MENDES
1. Os processos que tramitavam contra ele antes de sua posse no STF. A Constituição Federal é clara
2. A relação de conflito de interesse inerente ao fato de um presidente de um dos poderes da República ser proprietário de um curso de direito pago com benesses públicas e que se vale disso com o slogan “estude com que faz a jurisprudência”. É conseguir vantagens pessoais lucrativas por meio de um cargo público que deveria somente ter interesse republicano. Inclusive, ressalte-se o absurdo do curso de Gilmar Mendes até hoje manter contratos com o poder público, já tendo faturado com isso mais de R$ 2,4 milhões, tudo sem licitação. E, até hoje, o ministro Gilmar Mendes não explicou a aquisição do imenso edifício que possui para seu curso em área nobre de Brasília, feito com recursos de bancos públicos, ligados ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste e com isenção de impostos e descontos de 80% de programas do Governo do Distrito Federal.
3. A forma como se relaciona com um grupo político-partidário na cidade de Diamantino, Mato Grosso, onde tem fazendas, e exerce profunda influência nas decisões jurídicas da região, especialmente eleitorais, em que esteja interessado seu irmão,
4. O método e o fundamento utilizado nas duas solturas instantâneas concedidas ao banqueiro
5. A forma autoritária como trata seus pares e, inclusive, a imprensa que não lhe é submissa, como foi o caso da censura imposta pelo ministro Gilmar Mendes ao programa veiculado pela Internet da TV Câmara em que era entrevistado o
6. A irresponsabilidade e a velocidade como profere julgamentos públicos e midiáticos sobre grupos, pessoas e instituições entre os quais poderá tratar no futuro em processos. Atitude que se acentuou na medida em que ganhou poderes, em especial neste um ano de presidência do STF, como por exemplo o julgamento generalizado que fez das ações da polícia federal, do ministério público e de movimentos sociais, fora dos autos que, posteriormente, deveria julgar com imparcialidade.
(Todas as informações citadas pelo Manifesto não são invenções nossas, mas foram amplamente divulgadas na internet, inclusive em sites jurídicos e ainda em revistas semanais e periódicos diários).
Porque Gilmar Mendes deve sair
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