Estive hoje no sepultamento do advogado Sérgio Martins.
Não pude ficar até a hora final. Conheci Sergio Martins, como advogado do CEAP, décadas atrás, e com ele tivemos "embates imensos", como me disse, carinhosamente, sua ex-companheira, mãe de seus dois filhos. Horas do lado, outras nem tanto, como é comum aos advogados. Sergio foi um dos advogados do grupo que iniciou a ação civil pública contra a Sony, por conta da música do ex-cantor Tiririca, que se tornou a mais ampla indenização pecuniária contra o racismo, como também foi um dos coordenadores do ENZP Escritório Nacional Zumbi dos Palmares. Sergio foi assassinado ontem em Duque de Caxias, Rio de Janeiro, por razões desconhecidas, como me afirmou um dos Diretores do sindicato em que trabalhava como advogado. As investigações devem esclarecer logo a autoria do disparo que ceifou a vida de Sergio. Hoje, no Cemitério do Anil, em Duque de Caxias, ao me encontrar com os advogados Valmir dos Santos, e Gustavo Proença, não pude deixar de me lembrar do início dos esforços em implementar a ação afirmativa para negros no Brasil, trabalho em que Sergio Martins está incluído com grande destaque. Lamento profudamente a extinçao precoce do Advogado Sergio Martins. Humberto Adami
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