10/11/2009 - 19:44
A Ouvidoria da SEPPIR está tomando providências para que não fique impune o caso que envolveu Diego José Gonzaga, funcionário de uma companhia aérea, no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju (SE). No dia 26 de outubro ele foi agredido verbalmente pela médica Ana Flávia Pinto Silva, que perdeu a viagem de lua-de-mel que faria para a Argentina por ter chegado atrasada ao aeroporto. A cena protagonizada pela médica, que foi flagrada pela câmera de um telefone celular, ganhou repercussão ao ser veiculada na internet. Para apurar a denúncia de suposto flagrante de racismo e cobrar a devida punição, a Ouvidoria está levando os fatos ao conhecimento de vários órgãos e instituições, como o Conselho Nacional de Justiça e Conselho Nacional do Ministério Público. Segundo o ouvidor da SEPPIR, Humberto Adami Santos Junior, “além do racismo explícito, é preciso focar na atitude da autoridade policial, que minimizou o impacto desse tipo de atitude delituosa sobre a vítima”. Ele se refere ao fato de o delegado Washington Okada ter registrado a ocorrência sem tipificar o crime de racismo. “É preciso superar esta distorção. Por isso a SEPPIR está em contato com as academias de polícia visando cursos de capacitação para, além de preparar os agentes do Estado, evitar eventuais condenações do Brasil em vista do descumprimento de tratados internacionais”, afirma o ouvidor. http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/noticias/ultimas_noticias/ouvidoria_racismoempresaaerea/
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