quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Senhor da caneta e dos afilhados

quarta-feira, 25 de novembro de 2009 FUNCIONALISMO Senhor da caneta e dos afilhados Diretor do setor jurídico do Banco do Brasil é acusado de perseguir e demitir profissionais e de promover irregularmente supostos apadrinhados Renata Mariz, Correio Braziliense 25-11-2009 Paulo H. Carvalho/CB/D.A Press - 21/7/04 Segundo a assessoria do BB, os esclarecimentos só serão prestados em juízo. Primeira reunião do processo terminou sem acordo Uma briga travada nos bastidores do departamento jurídico do Banco do Brasil, envolvendo demissão e promoção de advogados, chegou à Justiça. Numa ação civil pública movida pelo Sindicato dos Bancários de Brasília, o diretor do setor jurídico, Joaquim Portes de Cerqueira César — empossado em 2007 no cargo — é acusado de perseguir profissionais e rebaixá-los de suas funções, muitas vezes até demitindo-os, sem cumprir as normas internas da instituição. Em outro capítulo do processo de 435 páginas, somados os documentos anexados, são denunciados apadrinhamentos supostamente orquestrados por Cerqueira, que teria alçado pelo menos quatro pessoas de sua confiança a cargos altos do banco, atropelando novamente os critérios previstos nos regulamentos internos para ascensão na carreira. De acordo com a ação, um dos requisitos mais desrespeitados é o tempo mínimo que o funcionário precisa permanecer em um cargo para assumir o seguinte. Entre os exemplos citados no processo, chama a atenção o caso de Caio Eduardo Von Dreifus. Segundo os documentos apresentados, ele teria ingressado na carreira jurídica do Banco do Brasil em 15 de abril de 2008 e, 11 meses depois, assumiu o posto de assessor jurídico master, destinado a pessoas com pelo menos quatro anos de experiência na instituição na área do direito. Outro profissional catapultado, conforme consta na ação, Carlos Orlandi Chagas saiu do posto inicial e se tornou assessor jurídico master em menos de quatro anos sem passar pelo cargo de assessor jurídico sênior por pelo menos um ano, conforme critério previsto no Livro de Instruções Codificadas (LIC) do Banco do Brasil. Assim como Von Dreifus, Orlandi Chagas teve remuneração inflacionada em cerca de 150%. Nenhum dos citados no processo como apadrinhados do diretor jurídico quis se manifestar. A reportagem também procurou Cerqueira, bem como a assessoria oficial da instituição, que se limitou a afirmar que todos os esclarecimentos serão apresentados em juízo. Não houve acordo na primeira reunião do processo, em 9 de novembro. Dano “O que estamos pedindo na ação chega a ser curioso, pois queremos, em primeiro lugar, que o banco apenas cumpra sua própria norma. Em segundo, que desfaça os descomissionamentos e demissões contrários a esses regulamentos internos. Além disso, há um pedido por dano moral coletivo, de caráter pedagógico, cujo valor será arbitrado pelo juiz”, explica o advogado Luís Antônio Castagna Maia, que representa o sindicato. Em ações individuais recentes, o Banco do Brasil já foi condenado a pagar indenizações por danos morais em função de demissões e descomissionamentos mal conduzidos. Uma das multas, sentenciada pela 26ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte, foi fixada em R$ 100 mil. Além disso, a instituição ficou obrigada a realocar o profissional na função da qual ele foi retirado, de analista jurídico B (também chamado de advogado pleno). Casos assim, em que a Justiça cancelou a demissão ou o rebaixamento de cargo, ocorreram com pelo menos 10 profissionais nos últimos três anos, conforme documentos apresentados no processo. No Rio Grande do Norte, por exemplo, os quatro profissionais que compunham a assessoria jurídica foram demitidos sem justificativa, segundo a ação. Por ordem judicial, reocuparam seus lugares. Mesmo fato aconteceu no Maranhão. Outra denúncia que pesa contra Cerqueira diz respeito a uma contratação feita pelo Banco do Brasil, sem licitação, do Instituto Brasileiro de Ciências Jurídicas (IBCJ). Na época, Cerqueira era chefe do setor jurídico de São Paulo, antes de ser nomeado diretor em âmbito nacional, e também um dos dirigentes da entidade, que foi paga para dar cursos a advogados do banco em terras paulistas. O caso foi alvo de um inquérito policial, mas não chegou a ser denunciado pelo Ministério Público de São Paulo. O Banco do Brasil não confirma se houve uma auditoria interna aberta na época do ocorrido. Apesar de o diretor jurídico ser citado nominalmente na ação civil pública como autor das perseguições e irregularidades na promoção de pessoal, o processo é movido contra o Banco do Brasil, e não contra Cerqueira individualmente. Para responsabilização específica, o Sindicato dos Bancários de Brasília prepara uma nova ação, em que pedirá que o banco obrigue Cerqueira a ressarcir os cofres da instituição de todos os prejuízos causados pelas demissões e descomissionamentos indevidos contestados na Justiça. As suspeitas, segundo a ação 17 - advogados do Banco do Brasil, servidores de carreira concursados, teriam sido descomissionados (ou seja, rebaixados de cargo, com redução de salário) ou demitidos a canetada, sem respeito às normas internas da instituição. 10 - conseguiram retornar aos cargos comissionados depois de moverem ações na Justiça. Nas sentenças, os juízes declararam nulos os atos de descomissionamento por não atenderem aos requisitos internos. Os processos, ainda em primeira instância, prosseguem. 4 - advogados do Banco do Brasil, servidores de carreira concursados, teriam sido promovidos por determinação do diretor jurídico da instituição — que assumiu em 2007 — sem atender aos critérios internos de ascensão na carreira. R$ 100 mil - Valor por danos morais que a Justiça de Minas Gerais determinou que o Banco do Brasil pague a um funcionário que teria sido descomissionado sem respeito às normas internas da instituição. A decisão é de primeira instância MPT abre inquérito Ricardo Brito e Alana Rizzo O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Brasília abriu inquérito civil público para apurar a suposta perseguição da diretoria jurídica do Banco do Brasil, comandada por Joaquim Portes de Cerqueira César, contra profissionais do setor. O inquérito foi instaurado anteontem pelo procurador Valdir Pereira da Silva, do Núcleo de Relações Coletivas de Trabalho. Correrá em separado à ação movida pelo Sindicato dos Bancários de Brasília contra o Banco do Brasil, que terá outro representante da Procuradoria do Trabalho atuando no caso. No processo movido pelo sindicato, não houve conciliação entre as partes na primeira audiência do caso, realizada em 9 de novembro na Vara do Trabalho em Brasília. Segundo a defesa do sindicato, o banco alega que a direção jurídica tinha poderes para nomear e demitir quem quer que fosse. Também sustenta que os atos têm respaldo legal. Nova audiência para ouvir as testemunhas está marcada para 26 de fevereiro de 2010. A defesa do banco chegou a pedir a decretação do sigilo do processo há cerca de 20 dias, mas a Justiça do Trabalho rejeitou. A assessoria de imprensa não informou se o banco fará o mesmo pedido novamente. http://rh-distrital.blogspot.com/2009/11/funcionalismo-senhor-da-caneta-e-dos.html Postado por RH Distrital às 06:01

6 comentários:

Fernanda Maria fornaziari Musto Gurgel disse...

DIRETORIA DE ENSINO DE ARARAQUARA: MAIS UMA VEZ O PREVISIVEL.

Programa Magdalena
19/11 - Desorganização à toda prova


Desorganização à toda prova

Não adiantou o governo paulista adiar em uma semana as provas do Saresp, sistema de avaliação do ensino estadual, por problemas no preparo das provas.

O primeiro dia do exame revelou a distribuição de folhas de respostas incompatíveis com as provas de português e matemática, além de uma questão apresentada sem figura.

Araraquara foi destaque na imprensa e em portais da internet com as questões de geografia misturadas com português.

A secretaria da educação se limitou a dizer que o erro foi no empacotamento das provas e que são fatos ‘normais’.

Num estado que aprova sem saber ler e escrever, entrega cartilhas com dois Paraguais, palavrões e outros erros grosseiros, tudo soa ‘normal’. (Álvaro Taniguti)

fonte:http://www.radiomorada.com.br/Home/Default.aspx
ESTÁ ACONTECENDO EM ARARAQUARA MAIS UMA VEZ O PREVISIVEL:
AS REITERADAS IRREGULARIDADES NA DIRETORIA DE ENSINO DE ENSINO DE ARARAQUARA QUE FORAM DENUNCIADAS PELOS APLICADORES AO JORNAL TRIBUNA IMPRESSA DA CIDADE DE ARARAQUARA NAÃO FORAM TRATADAS COMO "IRREGULARIDADE", JÁ PODEMOS CLASSIFICAR ESTAS DIRETORIA COMO A MÁGICA CONSEGUEM FAZER DESAPARECER DA MENTE DOS GOVERNANTES ATÉ OS INDICIOS DE IRREGULARIDADES, OU PORQUE NÃO DIZER "ARARAQUARA A TERRA DA DIRETORIA DA FANTASIA" - NAMARIA ME REPOSNDE POR FAVOR,
QUAL É O INTERESSE DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO EM DIVULGAR QUE O QUE OCORREU NAQUELA DIRETORIA FOI "NORMAL"? PORQUE NÃO AVERIGUAR E OUVIR OS DENUNCIANTES, ALUNOS, PAIS DE ALUNOS, FISCAIS, APLICADORES ETC? - LEIAM AMIGOS LEITORES DESTE NOTAVEL E HONESTO BLOG A NOTICIA JORNAL TRIBUNA IMPRESSA - Cidade Araraquara - SP.
Manchete: 18/11/2009 - Vazamento de prova de geografia compromete Saresp.
COMO NAS DIRETORIAS ABAIXO RELACIONADAS?

Fernada Maria Gurgel disse...

SERÁ QUE É MEDO DE SE CONSTATAR QUE ESTA DIRETORIA EXISTE UM SE SÉRIO PROBLEMA de "esquema de corrupção", sendo assim o governo Tucano não quer ver vir A TONA o esquema deu origem ao "ESQUEMÃO DE NOTAS FISCAIS FRIAS" dos diretores de escola?".
CONTINUA A IMPNIDADE À DIRETORIA DE ENSINO DE ARARAQUARA:
COMUNICADO DA SEE-SP.
Comunicado
Aos Dirigentes Regionais de Ensino, Supervisores de Ensino,
Diretores de Escola e Professores,
O Secretário da Educação, à vista das reclamações e denúncias
chegadas ao seu conhecimento, por intermédio da Ouvidoria da Pasta
e de veículos de comunicação, envolvendo a aplicação de provas do
Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo –
SARESP, e considerando a necessidade de se proceder à apuração dos
fatos e de garantir aos alunos e equipes pedagógicas o pleno exercício
de seu direito à participação nesse processo, comunica aos interessados
o que se segue:
a Ouvidoria registrou as reclamações e questionamentos
enviados pelos Dirigentes Regionais de Ensino a esta Secretaria,
envolvendo as seguintes escolas:
1. EE Profª Darci Lopes - DE/Jacareí
2. EE Graciema Baganha Ribeiro - DE/Marília
3. EE Prof. Luiz José Dias - DE/Apiaí
4. EE Profª Benedita de Resende - DE/Leste
5. EE Bairro Galo Branco - DE/São José dos Campos
por intermédio da Ouvidoria da Fundação para o Desenvolvimento
da Educação – FDE, e da Central de Atendimento desta
Pasta, chegaram a esta Secretaria reclamações de supostas
irregularidades ocorridas nas seguintes unidades:
1. EE Prof. Orlando Ellero, em Vargem Grande Paulista
2. EE Prof. Galdino Moreira, no Guarujá
3. EE Profª Otília de Paula Leite, em Salto
4. EE José Antonio Santana, em Guaraci
5. EE Zenaide Pereto, em Mococa
6. EE Nancy de Oliveira Fidalgo, DE Leste
7. EE Profª Beatriz Lopes, DE Sul 3
Segundo notícia veiculada em revista de grande circulação,
há notícia de possíveis irregularidades ou fraudes ocorridas em
Franco da Rocha, na EE Benedito Aparecido Tavares, e em São
José dos Campos, na EE Lourdes Maria Camargo e na escola
municipal Leonor Pereira Nunes Galvão.
Diante dessas notícias, o Secretário da Educação determina às
autoridades responsáveis, no âmbito do seu campo de atuação, que
procedam à apuração dos fatos, tomem as providências que cada situação
exige e solicitem, em caso de suspeita de fraude ou outro crime,
boletim de ocorrência junto às autoridades policiais, sem prejuízo das
medidas administrativas recomendadas.
Nos casos de comprovada fraude no uso de cadernos de
provas ou na aplicação das avaliações a alunos de escolas da
rede estadual, os resultados da avaliação dos envolvidos não
serão considerados e a apuração de responsabilidades será
realizada nos termos da lei. Em relação aos resultados comprovadamente
fraudados, a Secretaria da Educação adotará as
seguintes providências:
1. novos instrumentos de avaliação, equivalentes aos do
SARESP/2009, serão aplicados às turmas de alunos ou às escolas
prejudicadas, para que o diagnóstico das necessidades de
aprendizagem possa efetivamente refletir a realidade e permitir
a retomada do processo de aprendizagem dos alunos;
2. O bônus das equipes pedagógicas envolvidas nessas
turmas ou escolas, em que se verificou fraude, será calculado
com base na média observada na diretoria de ensino a que
pertencem essas equipes.
Comunica, ainda, que todas as reclamações recebidas nesta
Secretaria serão analisadas e repassadas às autoridades regionais
para as providências cabíveis.
É oportuno lembrar que o SARESP/2009 foi aplicado em
8.759 escolas, sendo 5.143 da rede estadual/SE; 88 da rede
estadual/outras; 3.237 municipais e 291 particulares.
Aguardamos do Excelentíssimo Governador José Serra, da Grande Mídia e do Senhor Secretário da Educação Paulo Renato a mesma conduta com todas as escolas que foram amplamente denunciadas pela mídia e na Ouvidoria, o que não ocorreu devido a não inclusão da diretoria de ensino de Araraquara.

Fernanda Maria Gurgel disse...

Aguardamos urgente inclusão desta diretoria de ensino, para evitar mais uma vez a clara "proteção a suposta rede de corrupção lá existente".
Problemas com o SARESP ?

Houve algum problema com o Saresp, na sua escola?

Se houve, oficie, imediatamente, à Diretoria de Ensino, relatando os casos ocorridos, até para não ser prejudicado, mais tarde, no bônus.

Envie uma cópia desse ofício à Udemo Central.

Veja, abaixo, uma matéria sobre as barbaridades do Saresp.

Matéria publicada no site FOLHA ONLINE - 19/11/2009 - 08h27
Exame para 2,5 milhões de alunos de São Paulo apresenta falhas


do Agora
da Folha de S.Paulo
da Folha Ribeirão

Depois de ser adiado em uma semana, o Saresp, exame do governo paulista que avalia os alunos da rede, foi marcado por novos problemas na quarta-feira (18), quando foram realizadas as provas de português e matemática.

Parte dos alunos recebeu provas em que a folha de respostas não era compatível com o caderno de perguntas, e em uma questão faltou uma figura.

Os problemas foram identificados pela reportagem em Mairiporã, Caieiras, Francisco Morato e Cajamar, na Grande SP, e em Atibaia (64 km da capital).

O Saresp avalia a situação das escolas e da rede e é o principal fator considerado para pagamento de bônus por desempenho aos professores. Participam 2,5 milhões de estudantes.

A avaliação inclui 26 tipos de prova, com 24 questões de múltipla escolha cada uma. As questões são as mesmas, mas a ordem delas é alterada para dificultar a cola entre os alunos.

Com o erro nas provas, estudantes se confundiram na hora de passar a resposta para o gabarito e chegaram a rasurar a folha. Eles dizem temer que haja distorções na correção e que ela seja feita à mão, e não por meio digital, como previsto.

Fernanda Maria Gurgel disse...

O aluno Vinícius Timm de Alencar, 19 anos, contou que, após 30 minutos de prova, a diretora da escola apareceu na sala, quando foi detectado o erro. "Ninguém sabia o que fazer. Aí, mandaram a gente riscar o número da folha de respostas e colocar igual ao da prova."
"Essa confusão gera um estresse para os alunos, o que prejudica os resultados", diz Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP.

A Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual) disse que deve entrar com medidas judiciais contra o Saresp. Uma pergunta do teste de matemática do 3º ano pedia a observação de um polígono, que não aparecia na prova.

Em outro erro, uma escola de Araraquara (273 km a noroeste de SP) recebeu as provas de geografia misturadas com as de português. As questões de geografia deveriam ser abertas apenas hoje, quando também acontece a prova de história.

O Saresp, que deveria ter sido aplicado na semana passada, foi adiado porque o Caed (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação), empresa contratada para aplicar o exame, não conseguiu entregar todas as provas a tempo.

Outro lado

A Secretaria da Educação classificou os problemas como "normais" para um exame do tamanho do Saresp e afirmou que não haverá distorções. Em relação ao caso de Araraquara, disse que o erro de empacotamento das provas foi isolado e não comprometeu a avaliação.
O Caed disse que a correção poderá ser feita digitalmente.
Fonte: UDEMO.

Fernanda Gurgel disse...

SERÁ QUE É MEDO DE SE CONSTATAR QUE ESTA DIRETORIA EXISTE UM SE SÉRIO PROBLEMA de "esquema de corrupção", sendo assim o governo Tucano não quer ver vir A TONA o esquema deu origem ao "ESQUEMÃO DE NOTAS FISCAIS FRIAS" dos diretores de escola?".
CONTINUA A IMPNIDADE À DIRETORIA DE ENSINO DE ARARAQUARA:
COMUNICADO DA SEE-SP.
Comunicado
Aos Dirigentes Regionais de Ensino, Supervisores de Ensino,
Diretores de Escola e Professores,
O Secretário da Educação, à vista das reclamações e denúncias
chegadas ao seu conhecimento, por intermédio da Ouvidoria da Pasta
e de veículos de comunicação, envolvendo a aplicação de provas do
Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo –
SARESP, e considerando a necessidade de se proceder à apuração dos
fatos e de garantir aos alunos e equipes pedagógicas o pleno exercício
de seu direito à participação nesse processo, comunica aos interessados
o que se segue:
a Ouvidoria registrou as reclamações e questionamentos
enviados pelos Dirigentes Regionais de Ensino a esta Secretaria,
envolvendo as seguintes escolas:
1. EE Profª Darci Lopes - DE/Jacareí
2. EE Graciema Baganha Ribeiro - DE/Marília
3. EE Prof. Luiz José Dias - DE/Apiaí
4. EE Profª Benedita de Resende - DE/Leste
5. EE Bairro Galo Branco - DE/São José dos Campos
por intermédio da Ouvidoria da Fundação para o Desenvolvimento
da Educação – FDE, e da Central de Atendimento desta
Pasta, chegaram a esta Secretaria reclamações de supostas
irregularidades ocorridas nas seguintes unidades:
1. EE Prof. Orlando Ellero, em Vargem Grande Paulista
2. EE Prof. Galdino Moreira, no Guarujá
3. EE Profª Otília de Paula Leite, em Salto
4. EE José Antonio Santana, em Guaraci
5. EE Zenaide Pereto, em Mococa
6. EE Nancy de Oliveira Fidalgo, DE Leste
7. EE Profª Beatriz Lopes, DE Sul 3
Segundo notícia veiculada em revista de grande circulação,
há notícia de possíveis irregularidades ou fraudes ocorridas em
Franco da Rocha, na EE Benedito Aparecido Tavares, e em São
José dos Campos, na EE Lourdes Maria Camargo e na escola
municipal Leonor Pereira Nunes Galvão.
Diante dessas notícias, o Secretário da Educação determina às
autoridades responsáveis, no âmbito do seu campo de atuação, que
procedam à apuração dos fatos, tomem as providências que cada situação
exige e solicitem, em caso de suspeita de fraude ou outro crime,
boletim de ocorrência junto às autoridades policiais, sem prejuízo das
medidas administrativas recomendadas.
Nos casos de comprovada fraude no uso de cadernos de
provas ou na aplicação das avaliações a alunos de escolas da
rede estadual, os resultados da avaliação dos envolvidos não
serão considerados e a apuração de responsabilidades será
realizada nos termos da lei. Em relação aos resultados comprovadamente
fraudados, a Secretaria da Educação adotará as
seguintes providências:
1. novos instrumentos de avaliação, equivalentes aos do
SARESP/2009, serão aplicados às turmas de alunos ou às escolas
prejudicadas, para que o diagnóstico das necessidades de
aprendizagem possa efetivamente refletir a realidade e permitir
a retomada do processo de aprendizagem dos alunos;
2. O bônus das equipes pedagógicas envolvidas nessas
turmas ou escolas, em que se verificou fraude, será calculado
com base na média observada na diretoria de ensino a que
pertencem essas equipes.
Comunica, ainda, que todas as reclamações recebidas nesta
Secretaria serão analisadas e repassadas às autoridades regionais
para as providências cabíveis.
É oportuno lembrar que o SARESP/2009 foi aplicado em
8.759 escolas, sendo 5.143 da rede estadual/SE; 88 da rede
estadual/outras; 3.237 municipais e 291 particulares.

Fernanda maria gurgel disse...

O Saresp avalia a situação das escolas e da rede e é o principal fator considerado para pagamento de bônus por desempenho aos professores. Participam 2,5 milhões de estudantes.

A avaliação inclui 26 tipos de prova, com 24 questões de múltipla escolha cada uma. As questões são as mesmas, mas a ordem delas é alterada para dificultar a cola entre os alunos.

Com o erro nas provas, estudantes se confundiram na hora de passar a resposta para o gabarito e chegaram a rasurar a folha. Eles dizem temer que haja distorções na correção e que ela seja feita à mão, e não por meio digital, como previsto.

O aluno Vinícius Timm de Alencar, 19 anos, contou que, após 30 minutos de prova, a diretora da escola apareceu na sala, quando foi detectado o erro. "Ninguém sabia o que fazer. Aí, mandaram a gente riscar o número da folha de respostas e colocar igual ao da prova."
"Essa confusão gera um estresse para os alunos, o que prejudica os resultados", diz Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da USP.

A Apeoesp (sindicato dos professores da rede estadual) disse que deve entrar com medidas judiciais contra o Saresp. Uma pergunta do teste de matemática do 3º ano pedia a observação de um polígono, que não aparecia na prova.

Em outro erro, uma escola de Araraquara (273 km a noroeste de SP) recebeu as provas de geografia misturadas com as de português. As questões de geografia deveriam ser abertas apenas hoje, quando também acontece a prova de história.

O Saresp, que deveria ter sido aplicado na semana passada, foi adiado porque o Caed (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação), empresa contratada para aplicar o exame, não conseguiu entregar todas as provas a tempo.

Outro lado

A Secretaria da Educação classificou os problemas como "normais" para um exame do tamanho do Saresp e afirmou que não haverá distorções. Em relação ao caso de Araraquara, disse que o erro de empacotamento das provas foi isolado e não comprometeu a avaliação.
O Caed disse que a correção poderá ser feita digitalmente.
Fonte: UDEMO.