quarta-feira, 29 de junho de 2011

Ta com frio? Vem para Palmas, Tocantins.

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@humbertoadami: Ta com frio? Vem para Palmas, Tocantins. Humberto Adami

domingo, 26 de junho de 2011

Para ex-Ouvidor da SEPPIR, novo Parecer do CNE é sugestão


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Para ex-Ouvidor da SEPPIR, novo Parecer do CNE é sugestão
Por: Redação - Fonte: Afropress - 19/6/2011
Palmas/Tocantins - O advogado Humberto Adami, ex-Ouvidor da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR), disse que o professor Antonio Gomes da Costa Neto (foto), autor da representação ao Conselho Nacional da Educação (CNE), que resultou no primeiro Parecer sobre o livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, está “totalmente certo, ao dizer que o novo Parecer da Câmara de Educação Básica, é apenas uma sugestão, uma recomendação, ao contrário do anterior”.

O primeiro Parecer, de setembro de 2010, recomendava a não aquisição do livro pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola, do MEC, por conter estereótipos racistas, como quase toda a obra de Monteiro Lobato, um confesso defensor da higiene racial – ideologia, que teve sua expressão máxima com a ascensão do nazismo, na Alemanha. Em caso da compra, o Parecer exigia a inclusão de uma Nota Explicativa pelas editoras.“O denunciante [Gomes Neto] tem toda a razão ao esclarecer que os objetivos da legislação não são atingidos por esse Parecer”, afirmou Adami, que atualmente ocupa a direção jurídica do Banco do Brasil – do qual é funcionário de carreira - em Palmas, Estado do Tocantins, à Afropress.No STFO autor da representação, protocolada na SEPPIR quando Adami exercia o cargo de Ouvidor, tem apontado que o novo Parecer do CNE – o Parecer n. 06/2011 -, relatado pela professora Nilma Lino Gomes, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi transformado em mera recomendação, sugestão. “Recomendação é como convite: você aceita ou não aceita”, afirmou.Por conta disso, ele disse que está disposto a levar o caso até a mais alta Corte do país – o Supremo Tribunal Federal (STF) – caso a Presidente Dilma Rousseff resolva indeferir o recurso que impetrará no caso de uma decisão desfavorável ao primeiro recurso que será protocolado no Ministério da Educação (MEC). A hipótese é previsível porque o ministro Fernando Haddad, já demonstrou satisfação pelo recuo do CNE e está disposto a homologar o novo Parecer.Por sua vez, a relatora Nilma Lino Gomes, depois de orientar a assessoria do CNE a pedir as perguntas por escrito àAfropress, aparentemente desistiu de conceder a entrevista e tem usado os canais onde tem influência, como a Associação Nacional de Pesquisadores Negros (ABPN), para defender-se e elogiar o novo Parecer do Conselho.O jurista e ex-secretário de Justiça e Defesa da Cidadania de S. Paulo, Hédio Silva Jr., saiu em defesa da relatora, afirmando que o novo Parecer é “mais enfático do que o anterior”.E se fôsse com os judeus...?Não é o que pensa Humberto Adami, que, foi o responsável por dar seguimento a representação de Gomes Neto, e tomou a iniciativa de encaminhá-la ao Conselho Nacional de Educação e pedir providências, no mesmo sentido, aos Conselhos de Educação dos 26 Estados e do Distrito Federal. “Embora a censura seja abjeta, ninguém defende censura. Eu queria ver se isso estivesse acontecendo com a cultura judaica. O tratamento abjeto dos afrodescendentes. Se estivessem discutindo a questão do Holocausto, eu queria ver como seria o tratamento dado?”, questiona.Adami disse que Gomes Neto - que é professor e pesquisador do Programa de Pós-Gradução em Educação da Universidade de Brasília (UnB) - deve dar continuidade à denúncia e aos recursos no plano administrativo e até no Judiciário, se for o caso, porque só desta forma é possível fazer o CNE avançar. “A posição do ministro Fernando Haddad é simplista. Ele fez declarações sem o menor embasamento”, acrescenta.Segundo o ex-Ouvidor da SEPPIR a recomendação constante do novo Parecer da professora Nilma Lino Gomes é “facultativa, fluída e esvaziada”. Ele disse que, se ainda estivesse na Ouvidoria aconselharia a ministra chefe da SEPPIR, a socióloga Luiza Bairros, a recorrer da nova orientação do CNE, conforme o requerimento protocolado na semana passada por Gomes Neto.


Para esconder desigualdade, Banco insiste com marketing


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Para esconder desigualdade, Banco insiste com marketing
Por: Redação - Fonte: Afropress - 25/6/2011

S. Paulo - Sem adotar qualquer medida concreta para reduzir a desigualdade entre negros e brancos no setor bancário, a poderosa Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) realiza nesta segunda-feira (27/06), no Hotel Internacional da Alameda Santos, nos Jardins, Zona Nobre de S. Paulo, mais um seminário para discutir o tema da Diversidade.

O seminário faz parte da estratégia de marketing que vem sendo utilizada para abafar denúncias feitas em 2005 pelo Ministério Público Federal do Trabalho e entidades do Movimento Negro. As denúncias resultaram em ações movidas pelo então Procurador do Trabalho, Otávio Brito Lopes, contra os cinco principais bancos do país - Bradesco, Itaú, HSBC, Unibanco e ABN-Amro Real. O lançamento do Mapa, o plano com um diagnóstico da discriminação e propostas genéricas que evitavam tocar na disparidade de salários entre negros e brancos, aconteceu em abril de 2008, em um megaevento no Hotel Inter-Continental da Alameda Santos, com a presença do próprio presidente da Febraban, Fábio Barbosa.A exemplo do que aconteceu no lançamento, também desta vez, o seminário tem presença confirmada do atual presidente da entidade, Murilo Portugal (foto), além de representantes da Secretaria das Mulheres, da ONU, OIT, e do secretário executivo da SEPPIR, Mário Theodoro Lisboa.Desigualdade Segundo Censo realizado pelos próprios bancos, pretos e pardos recebem, respectivamente, apenas 64,2% e 67,6% dos salários dos não negros. A discriminação é ainda maior em relação às mulheres negras: somente 8% delas conseguem emprego nos bancos, apesar de representarem 18% da População Economicamente Ativa (PEA).No mês passado, um dos autores das denúncias de discriminação racista no setor bancário, o advogado Humberto Adami, funcionário de carreira do Banco do Brasil e atualmente responsável pela área jurídica da instituição em Palmas, Tocantins, disse a Afropress que o arquivamento das denúncias e a falta de ação do Ministério Público do Trabalho, fez com que o Mapa se transformasse em instrumento de marketing, "sem que tenham sido tomadas quaisquer providências para reduzir a desigualdade de salários".No lançamento, como parte da campanha de comunicação para “vender” o Mapa, foram contratados, além do CEERT, os atores negros Ailton Graça e Solange Couto, do elenco de novelas da Rede Globo de Televisão.O Mapa e o marketingSegundo a professora Maria Aparecida Bento, responsável pelo diagnóstico constante do Mapa, e que participará da mesa de encerramento dos debates “há práticas importantes, embora pontuais, em diferentes bancos”. “Por iniciativa do Movimento Negro e de Mulheres, foi possível realizar um diagnóstico completo sobre a situação das mulheres, dos negros e dos portadores de deficiência nos bancos. Com este diagnóstico foi possível elaborar um plano de ação consistente para enfrentar as dificuldades”, afirma. Bento, porém, não soube dizer quais foram as práticas importantes adotadas.Em outubro de 2009, o representante da Febraban, o diretor de Relações Institucionais, Mário SérgioVasconcelos, protagonizou um "show" na Comissão de Direitos Humano, numa Audiência Pública em que afirmou que resultados consistentes só deveriam ser esperados "para daqui a de 3 a 5 anos”. “É um processo longo. Envolve relações humanas possibilitando situações delicadas e imprevistas. Expõe conteúdos subjetivos com potencial de conflitos. Políticas de promoção da igualdade alteram a cultura das organizações”, afirmou, na ocasião a uma platéia perplexa.Sem transparênciaDesde que foi lançado a Afropress tenta uma entrevista com a Febraban e com a própria Cida Bento sobre o Mapa. A Assessoria de Imprensa jamais respondeu aos pedidos de entrevista, feitos insistentemente à Superintendência de Comunicação. Já Cida Bento mais de uma vez já afirmou que o CEERT foi apenas contratado para apresentar um plano e que cabe a Febraban falar sobre as ações adotadas.



sábado, 25 de junho de 2011

Quilombolas do Tocantins


Quilombolas do Tocantins

Para muitas pessoas falar sobre quilombos e comunidades quilombolas é tratar de um tema do passado, um assunto distante e longínquo. Mas, na verdade, nós temos visto que essa questão é bastante atual e têm tudo a ver com assuntos bem recentes, como a proteção ambiental e a valorização de minorias étnicas.Aqui nesse texto estaremos apresentando informações sobre as comunidades quilombolas do Tocantins. E, para entendermos melhor isso, estaremos relembrando um pouco da história de nosso Estado.Nos séculos passados, como no interior do Brasil não existiam estradas unindo as cidades, os grandes rios faziam esse papel, servindo para o deslocamento de pessoas e mercadorias. Dessa forma, diversas expedições formadas por colonizadores, bandeirantes e missionários chegaram à região do Planalto Central, navegando pelos rios Araguaia e Tocantins. Assim, surgiram na região os primeiros povoados e aldeamentos indígenas, implementados pelos padres católicos da Companhia de Jesus.A ocupação econômica do coração do Brasil se efetivou com os bandeirantes paulistas chegando em busca de ouro e pedras preciosas, no final do século XVIII. Com o estabelecimento dos primeiros garimpos, foram trazidos escravos e, consequentemente, daí surgiram os grandes arraiais. Muitos desses aglomerados deram origem a diversas cidades, tais como: Dianópolis (vila São José do Duro), Paranã (vila São João da Palma), Natividade (arraial de Nossa Senhora de Natividade) e Arraias (povoado Nossa Senhora dos Remédios de Arraias).Um pouco após o ciclo do ouro, nos séculos XIX até a metade do século XX, outras cidades nasceram através do desenvolvimento da navegação e com o aumento do comércio estabelecido entre a região central do Brasil e a cidade de Belém do Pará (principal centro econômico da região Norte). Daí surgiram, às margens do Tocantins, as cidades de Porto Nacional (antigo povoado Porto Real), Tocantínia (antiga vila Piabanha), Pedro Afonso (aldeamento Rio do Sono), Filadélfia (povoado Porto de Paula) e Tocantinópolis (antiga vila São João da Boa Vista).Ao longo desses anos, desde o ciclo do ouro até o fim da escravidão, em 1888, milhares de escravos foram trazidos à região para servirem de mão-de-obra nos garimpos e nas demais atividades que se desenvolveram posteriormente. E, como em diversos outros lugares do Brasil, era comum que os escravos fugissem para lugares distantes e isolados, buscando uma vida livre nos quilombos.Até recentemente, muitas dessas comunidades quilombolas se mantiveram isoladas, totalmente à parte da assistência de órgãos públicos e demais instituições sociais. Nessa situação, acabaram mantendo usos e costumes próprios, subsistindo a partir de pequenas roças, da caça e do extrativismo.Nos últimos anos, a Fundação Cultural Palmares (órgão vinculado ao Ministério da Cultura) já reconheceu 15 comunidades quilombolas no Tocantins, que são: (1) São José e (2) Chapada de Natividade, em Chapada de Natividade; (3) Córrego Fundo e (4) Malhadinha, em Brejinho de Nazaré; (5) Mumbuca, em Mateiros; (6) Povoado do Prata, em São Felix do Tocantins; (7) Redenção, em Natividade; (8) São Joaquim e (9) Laginha , em  Porto Alegre do Tocantins; (10) Barra do Aroeira, em Santa Tereza do Tocantins; (11) Morro de São João, em Santa Rosa do Tocantins; (12) Mimoso e (13) Lago da Pedra, em Arraias; (14) Cocalinho, em Santa Fé do Araguaia; e (15) Baviera, em Aragominas.Um aspecto bastante curioso em relação à distribuição dessas comunidades é que quase todas elas estão situadas em municípios da bacia do rio Tocantins, sendo que apenas duas (Cocalinho e Baviera), localizam-se na bacia do rio Araguaia.Outro aspecto importante que vale destacar trata-se da origem das comunidades quilombolas, pois nem todas elas nasceram de quilombos, como a comunidade Mumbuca, situada na região do Jalapão, que foi originada pela fusão de negros e índios; e a Barra do Arroeira, em Santa Tereza do Tocantins, que é formada por negros que participaram da Guerra do Paraguai e receberam, como mérito pela participação na Guerra, algumas terras no antigo norte de Goiás, hoje Tocantins.Mas, independente dessas discussões históricas acerca da origem de tais comunidades, o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) reconhece que todas são remanescentes de ex-escravos e seus descendentes, sendo, portanto, garantido a cada uma delas o direito às terras que ocupam tradicionalmente. Tal direito está assegurado no Artigo 216 da Constituição Federal de 1988.Quero lembrar a todos que reconhecer e valorizar as comunidades quilombolas são deveres nossos, pois isso se trata de preservar parte de nossa história e patrimônio étnico/ cultural.

Publicado no Boletim de Notícias da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão: Índios & Minorias – Ministério Público Federal, edição n. 202, p. 20-21, de 24/10/2007. Brasília – Distrito Federal.http://ccr6.pgr.mpf.gov.br/institucional/clipping/clippings/24_10_2007.pdfPublicado no Site Anotícia, em 23/10/2007. Disponível em: http://www.anoticia-to.com.br/noticias.php?IdNoticia=5115Publicado no Site Observatório Quilombola, em 25/10/2007. Disponível em: http://www.koinonia.org.br/oq/noticias_detalhes.asp?cod_noticia=3611Publicado no Jornal Mesa de Bar News, edição n. 269, p. 10, de 18/07/2008. Gurupi – Estado do Tocantins.Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente e Especialista em Direito Ambiental.E-mail: salerajunior@yahoo.com.br
Giovanni Salera Júnior
Publicado no Recanto das Letras em 11/03/2007
Código do texto: T408708



quinta-feira, 23 de junho de 2011

ADAMI em PALMAS, Tocantins, como Chefe do Juridico do BB

ADAMI em PALMAS, Tocantins, como Chefe do Juridico do BB : "To na pista"

domingo, 12 de junho de 2011

Educação: A Contextualização histórica e política da obra de Monteiro Lobato Caçadas de Pedrinho, pode não ser cumprida na prática nas escolas

Educação: A Contextualização histórica e política da obra de Monteiro Lobato Caçadas de Pedrinho, pode não ser cumprida na prática nas escolas Entrevistado: Antônio Gomes da Costa Neto, professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de Brasília Entrevista concedida ao jornalista Pedro Veras OUÇA A PROGRAMAÇÃO EM TEMPO REAL http://www.ufmg.br/online/radio/arquivos/anexos/ANTONIO%20GOMES%20DA%20COSTA%20NETO%20-%20POLEMICA%20OBRA%20DE%20MONTEIRO%20LOBATO%20CACADAS%20DE%20PEDRINHO%20-%2007-06-2011.mp3 Programas Universo Literário Conexões Expresso 104.5 Noite Ilustrada Programas Especiais Jornalismo Jornal UFMG UFMG Notícias Reportagens da produção Reportagens e séries especiais ELEIÇÕES 2010 Acontece na UFMG Mostra Virtual das Profissões Entre em contato Conheça a rádio Grade de Programação Prêmios Envie uma mensagem Notícias Novidades sobre a UFMG, informações diversas e eventos Núcleo de Divulgação Científica Projetos de divulgação científica em diversas áreas. Assessoria de Imprensa Assessoria de imprensa da UFMG e Clipping Rádio UFMG Educativa Ouça ao vivo, em 104,5 FM ou pela internet, a programação da estação do conhecimento TV UFMG Conheça os programas e assista agora na tela do seu computador Núcleo Web Núcleo Web, com artigos, dicas e sites produzidos Criação Gráfica Setor de Planejamento e Criação Gráfica do Centro de Comunicação da UFMG Comunicação Interna Núcleo de Comunicação Interna do Centro de Comunicação da UFMG Fotografia Imagens diversas da UFMG para visualização e download Revista Diversa Espaço jornalístico para abordagem de temas acadêmicos Boletim UFMG Semanário da Universidade: leia na íntegra e consulte as edições anteriores Expediente Quem faz o Cedecom - Centro de Comunicação da UFMG Buscar notícias © UFMG 2004 - 2010 Centro de Comunicação Universidade Federal de Minas Gerais Av. Antônio Carlos, 6627 Pampulha - Belo Horizonte CEP 31270-901 - MG/Brasil Fone: +55 (31) 3409-4186 Fax: 3409-4188 boletim@cedecom.ufmg.br Desenvolvido com Movabletype XML feed (O que é RSS?)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Abdias do Nascimento, Rights Voice, Dies at 97



Abdias do Nascimento, Rights Voice, Dies at 97

Abdias do Nascimento, a Brazilian writer, painter, politician and scholar who was an outspoken civil rights leader on behalf of black Brazilians, has died in Rio de Janeiro. He was 97.
Chester Higgins Jr.
Abdias do Nascimento, an artist and academic, in 2005.
Sources differ on the date of death, saying it was either May 23 or 24. The cause was complications of diabetes, said Anani Dzidzienyo, a friend who as a professor of Brazilian studies at Brown University has written about Mr. Nascimento.
For decades Mr. Nascimento was a dissident voice in a Brazilian society that for most of the 20th century was identified by its government and perceived by much of its population as a racial democracy. Mr. Nascimento maintained, in both his art and his political rhetoric, thatBrazil remained, in fact, a racist society.
Significantly more black Africans were sent to Brazil than to the United States in the slave trade, and Brazil did not abolish slavery until 1888. Only in the last decade, as affirmative action programs have taken root at many Brazilian universities and in some government agencies, has racism been publicly acknowledged as a problem in Brazil.
“He was a legend,” Edward E. Telles, a professor of sociology at Princeton and the author of “Race in Another America: The Significance of Skin Color in Brazil,” said of Mr. Nascimento in a telephone interview. “From the 1930s through the 1990s, Brazil was considered a racial democracy, but nobody talked about race, and there was a clear racial hierarchy. Poor people were predominantly black, and the elites were almost all white. He wasn’t afraid to tell people that racial democracy was a myth. And he said it for 60 years.”
In 1944 Mr. Nascimento founded the Black Experimental Theater in Rio de Janeiro, a troupe that celebrated Brazil’s African-influenced culture. It trained black citizens as actors in defiance of the custom of casting white actors in blackface.
As an actor, he performed in “Orfeu da Conceição,” the play by Vinicius de Moraes that became the basis of the 1959 film “Black Orpheus,” directed by Marcel Camus. The troupe also sponsored civil rights events, including the first Congress of Brazilian Blacks, held in Rio de Janeiro in 1950.
In 1945, Mr. Nascimento helped found the Afro-Brazilian Democratic Committee to fight for the release of political prisoners. After a military coup d’état in 1964, he lived in self-imposed exile in the United States and Nigeria until the early 1980s. While in exile he began painting strikingly colorful works featuring human and natural images in juxtaposition with geometric shapes, suggestive of Afro-Brazilian cultural and religious themes. His work has been exhibited in the United States, Brazil and elsewhere.
In the late 1970s, as the military continued to hold power (and would until 1985), Mr. Nascimento, still in exile, helped found the Democratic Labor Party of Brazil, seeing to it that the issue of racial discrimination was a part of its platform. He served in the Brazilian Legislature as a congressman and senator. He also helped found the Afro-Brazilian Studies and Research Institute, known as Ipeafro, in Rio de Janeiro.
“There was no more important Brazilian than Nascimento since the abolition of slavery in 1888,” said Ollie A. Johnson, a professor of Africana Studies at Wayne State University in Detroit and the author of “Brazilian Party Politics and the Coup of 1964.” “No other Brazilian fought harder and longer against white supremacy and racism in Brazil in the post-slavery era. For Americans to understand him and his contribution, you’d have to say he was a little bit of Marcus Garvey, a little of W. E. B. DuBois, a little bit of Langston Hughes and a little bit of Adam Clayton Powell.”
Mr. Nascimento was born in March 1914 in Franca, in the Brazilian state of São Paulo. His father was a cobbler; his mother made candies and sold them on the street. His grandparents had been slaves.
“He grew up around people who experienced the last days of slavery,” Mr. Dzidzienyo said, adding that keeping that experience alive through the 20th century “was one of his most important contributions.”
Mr. Nascimento studied accounting and earned a bachelor’s degree in economics from the University of Rio de Janeiro. He joined the Brazilian civil rights movement, known as the Brazilian Black Front, as a teenager.
During his exile, he taught at the State University of New York at Buffalo, where he founded the chair of African cultures in the university’s Puerto Rican studies program. He also lectured at Yale and Wesleyan.
His survivors include his third wife, Elisa Larkin Nascimento, who is the current director of Ipeafro; three sons, Henrique Christophe, Bida and Osiris; and a daughter, Yemanja.
An activist until virtually the end of his days, Mr. Nascimento gave his final interview to the American scholar Henry Louis Gates Jr. for a PBS series, “Black in Latin America,”which was broadcast this spring.
“Has Brazil ever truly had a racial democracy?” Mr. Gates asked.
“The black people feel in their flesh the lie which is racial democracy in this country,” Mr. Nascimento said. “You just have to look at a black family. Where do they live? The black children, how are they educated? You’ll see that it’s all a lie. You must understand that I’m saying this with profound hatred, profound bitterness at the way black people are treated in Brazil.”
Mr. Gates asked if, nonetheless, there was reason for optimism.
“If I weren’t an optimist I would have hanged myself,” Mr. Nascimento said.

sábado, 4 de junho de 2011

ADAMI no JURÍDICO do BB em Tocantins

Posse como Chefe na BB AJURE -  Assessoria Jurídica do Banco do Brasil - em Tocantins

Quinta, dia 09, 9hs. em Palmas
Seja meu  convidado(a)

Humberto Adami
Humbertoadami@gmail.com