UERJ avalia políticas afirmativas
Realizar um encontro de intelectuais negros para avaliar os sete anos de políticas afirmativas na UERJ, com a presença de autoridades como o Ministro da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/PR), Edson Santos. Esta foi a proposta, ainda sem a data definida, apresentada pelo Reitor professor Ricardo Vieralves aos representantes de entidades e órgãos ligados a igualdade racial, que estiveram reunidos no campus da Universidade no Maracanã nesta sexta-feira, dia 29. Entre os presentes estavam o Ouvidor da Seppir/PR; Humberto Adami; o Procurador do Trabalho e professor da UERJ, Wilson Prudente; o representante do Conselho Minicipal de Defesa dos Direitos dos Negros, Mário Leopoldo; e membro do Grupo de estudantes Denegrir, Moacir Carlos; entre outros.
Durante a reunião foram discutidos vários pontos entre os quais o episódio de pichação do muro da Universidade na semana passada; ocorrência avaliada pelo Reitor como fato isolado. Essa é a mesma opinião de Humberto Adami, que ressalta o convívio entre estudantes na UERJ como fraternal e que as pichações feitas são possíveis provocações de setores contrários às políticas afirmativas. “São atos extraordinários que não correspondem ao comportamento dos corpos discente e docente da UERJ”, defende.
Outro assunto abordado durante o encontro foi a escolha do Procurador do Trabalho e professor da UERJ, Wilson Prudente, pelo Reitor, como porta-voz da Instituição caso a Universidade seja convidada a participar da audiência pública no Supremo Tribunal Federal, que vai julgar a inconstitucionalidade das reservas de vagas da Universidade de Brasília. A audiência está marcada para os dias 3, 4 e 5 de março, em Brasília.
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