quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Instituto Tuskegee Tropa de Elite de Aviadores

Instituto Tuskegee Tropa de Elite de Aviadores A tropa de elite de aviadores negros na Forca Aérea norte americana que pertencia ao instituto Tuskegee, ao retornarem para casa no final da 2 Grande Guerra Mundial não imaginavam que suas experiências na Europa iriam ajudar ao presidente na época, o senhor Harry S. Truman, a por fim na segregação racial nas forcas armadas em 1948. É verdade que este grupo, na época com 994 pilotos e 15 mil pessoal de terra, sofreu discriminação antes e depois da guerra. Eles foram treinados em uma base aérea segregada do Alabama entre 1942 e 1946. A discriminação contra estes pilotos era tão forte que apos o final da guerra, um deles, o senhor William M. Wheller, de 85 anos, um dos aposentados do grupo procurou trabalho em uma companhia aérea e foi oferecido um trabalho para limpar aviões. Com a inauguração em Janeiro do primeiro presidente negro dos EUA, o instituto Tuskegee volta as manchetes. Isto porque em uma de suas declarações, o presidente eleito Barack Obama prestou uma homenagem a todo pessoal do instituto ao dizer que sua carreira na vida publica só foi possível graças a este grupo de pioneiros. Um convite formal foi feito pelo presidente eleito através da senadora pelo estado da Califórnia, a senhora Dianne Feinstein, que esta no comando da cerimônia de inauguração. O grupo de pessoas do Instituto Tuskegee certamente precedeu a Martin Luther King e também a Rosa Parks. Se eles não tivessem ajudado a gerar um clima de tolerância para a integração das forcas armadas, talvez os EUA não tivessem progredido para o caminho da luta pelos direitos civis dos negros. Talvez tivesse surgido ate um movimento de direitos civis diferente, se e que teríamos tido um, afirma o atual vice-presidente da Incorporação dos aviadores do Tuskegee, o senhor Robert D. Rose. O fato e que poucos ainda restam do grupo original. Alem do mais, a idade avançada, e sua condição médica certamente os impedirão de estarem presente na congelada Washington em Janeiro. Entretanto, este sonho de testemunhar o juramento de posse do primeiro presidente negro norte americano jamais teria passado por suas cabeças enquanto estavam sobrevoando território nazista sob a constante ameaça de morte. Somente quem tem um profundo conhecimento das relações entre negros e brancos neste país poderá compreender o que significa para estes sobreviventes este momento histórico. Fonte: Estados Unidos - Edson Cadette http://www.correionago.com.br/destaques.php?inot=219

Um comentário:

Anônimo disse...
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