domingo, 30 de setembro de 2012

Adelaide, do Zorra Total, e seus patrocinadores

Preciso do auxilio de entidades do Movimento Negro para identificar os patrocinadores do personagem "Adelaide, do Zorra Total", da Rede Globo de Televisao.

Humberto Adami
Humbertoadami@gmail.com

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Instituto de Advocacia Racial e Ambiental afirma que não quer censurar obra de Monteiro Lobato

Instituto de Advocacia Racial e Ambiental afirma que não quer censurar obra de Monteiro Lobato
Na terça-feira, a entidade protocolou uma representação na Controladoria-Geral da União para investigar a compra do livro Negrinha pelo Ministério da Educação.

Na publicação, uma criança negra de sete anos é torturada pela patroa e descrita como ´mulatinha escura, de cabelos ruços e olhos assustados´.

O Instituto já havia questionado a aquisição da obra Caçadas de Pedrinho pelo Programa Nacional Biblioteca na Escola do governo federal.

O advogado da entidade explica que a legislação proíbe o uso do dinheiro público para financiar livros didáticos que contenham expressões de estereótipo ou preconceito.

Humberto Adami defende que as edições tragam explicações sobre o tempo em que os textos foram escritos para incentivar o debate:

Clique aqui para ouvir

Os livros Negrinha e Caçadas de Pedrinho foram publicados, respectivamente, em 1920 e 1933, menos de 50 anos depois da abolição da escravatura no Brasil.

Para a professora de literatura brasileira da Universidade Federal do Paraná Milena Ribeiro Martins, é inegável que as obras contêm estereótipos da época.

A educadora alega, no entanto, que a literatura não dissemina o preconceito, mas representa características do passado da sociedade:

Clique aqui para ouvir

A nota de apresentação da edição de Negrinha comprada pelo governo afirma que as obras de Monteiro Lobato não são racistas.

http://bandnewsfm.band.com.br/Noticia.aspx?COD=621813&Tipo=225

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

EDUCAFRO e UNIPALMARES ingressarao no STF contra racismo de LOBATO

Recebi, ontem, a noticia de que EDUCAFRO, de  Frei Davi, e UNIPALMARES, do Reitor Jose Vicente,  ingressarao no polo ativo do Mandado de Seguranca 30.952, do STF, como assistentes processuais de IARA - Instituto de Advocacia Racial e Ambiental e Antonio Gomes da Costa Neto. 
A sensacao 'e de reforco numa guerra que lembra Davi contra o GOLIAS do racismo no estado brasileiro, presentes no desrespeito 'as regras do PNBE Programa Nacional Biblioteca na Escola, que proibe financiamento de livros didaticos que contenham expressoes de "esteriotipo e preconceito". Vou repetir ate a rouquidao: nao pretendemos censurar, nem banir ninguem ou qualquer obra.

Humberto Adami
Advogado

Fonte: Blog do Humberto Adami


Monteiro Lobato tiene otra obra cuestionada


NOTÍCIA : EDUCAÇÃO

Monteiro Lobato tiene otra obra cuestionada

25/09/2012
Después de Cacerías de Pedrinho, el libro Negrinha es otra obra de Lobato que está siendo cuestionada. Críticos ahora piden que libro adquirido en 2009 por el Ministerio de la Educación (MEC) tenga la distribución suspensa por el contenido racista


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Crédito: Reproducción/ Wikipédia
Los autores de la representación creen que el contenido del libro demuestra que cualquier uso de la obra en las escuelas, sea por profesionales de la educación o estudiantes, deberá ser hecho bajo la óptica del racismo y sexismo

Más una obra de Monteiro Lobato se hizo blanco de cuestionamiento y será motivo de polémicas. Técnico en gestión educativa y autor de acción contra el uso del libro “Cacerías de Pedrinho” en las escuelas brasileñas, Antonio Gomes de la Costa Netoacaba de pedir a la Controladoria General de la Unión (CGU) que investigue la adquisición de otra obra de Monteiro Lobato hecha por elMinisterio de la Educación (MEC). Ahora, él cuestiona el contenido del libro "Negrinha".


Según informaciones del portal iG, la obra fue adquirida por el Programa Nacional Biblioteca en la Escuela (PNBE), del Ministerio de la Educación, en 2009. El programa distribuye libros para bibliotecas escolares de todo el País. De acuerdo con levantamiento hecho por el propio Antonio Gomes, 11.093 ejemplares del libro Negrinha fueron destinados a colegios de bachillerato. En la opinión de él la legislación antirracista no fue respetada cuando las obras fueron compradas.

Él alega que el libro, así como en Cacerías de Pedrinho, tiene contenido racista y, por eso no podría ser comprado con dinero público y distribuido en las escuelas. Por lo menos, no sin notas explicativas en las obras y preparo de los profesores para utilizar el texto en acciones de combate al racismo. Antonio Gomes pide en representación protocolada esta mañana en la CGU, una "diligencia" para purificar los hechos narrados - y criticados - por él.

En el documento presentado en la Controladoria, que también es suscrito por Elzimar Maria Domingues, profesora de Historia, y Humberto Adami Santos Júnior, abogado del Instituto de Abogacía Racial y Ambiental (Iara), hay un análisis sobre los especialistas que dieron parecer a favor de la elección de la obra, Marcia Camargos y Vladmir Sacchetta: "Se trata, por lo tanto, de un cuento que pone por tierra la idea de un Monteiro Lobato racista. Aquí, al contrario, él denuncia de forma categórica un régimen inhumano que continuaba en la mentalidad y en los hábitos del señorío décadas después de la abolición".

Los autores de la representación creen que el contenido del libro demuestra que cualquier uso de la obra en las escuelas, sea por profesionales de la educación o estudiantes, deberá ser hecho bajo la óptica del racismo y sexismo. Sin embargo, el técnico en gestión educativa defiende que los profesores sean preparados para tratar aspectos racistas antes del libro llegar a las manos de los estudiantes.

Polémica

La polémica con Monteiro Lobato comenzó en octubre de 2010. En la época, el Consejo Nacional de Educación publicó un parecer recomendando que los profesores tuvieran preparo para explicar a los alumnos el contexto histórico en que el libro "Cacerías de Pedrinho" fue producido, por que consideren que hay tramos racistas en la historia.

La primera recomendación de los consejeros (parecer nº 15/2010) era para no distribuir el libro en las escuelas. Sin embargo, escritores, profesores y fans salieron en defensa de Monteiro Lobato. Con la polémica acirrada en torno al tema, el entonces ministro de la Educación, Fernando Haddad, no aprobó el parecer y lo devolvió al CNE, que entonces cambió el documento, recomendando que una nota explicativa – sobre el contenido racista de tramos de la obra – formara parte de los libros.

Inmediatamente después, Neto y los abogados del Instituto de Abogacía Racial y Ambiental (Iara) exigieron un mandado de seguridad en el STF pidiendo la suspensión del último parecer del CNE (6/2011), que revisó la definición del primero. El primer encuentro realizado el día 11 de septiembre terminó sin acuerdo. Hoy, una nueva reunión intenta concluir el proceso.



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Audiência sobre livro de Monteiro Lobato termina sem acordo

http://www.ebc.com.br/2012/09/termina-sem-acordo-audiencia-de-conciliacao-para-liberar-obra-de-monteiro-lobato-acusada-de

Audiência sobre livro de Monteiro Lobato termina sem acordo

Autores da ação contra Caçadas de Pedrinho e representantes do Ministério da Educação vão ter nova reunião dia 25 de setembro para definir propostas concretas de conciliação

Priscilla Borges , iG Brasília 
audiência de conciliação entre representantes do Ministério da Educação, da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e os autores da ação contra o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, terminou sem acordo. Marcada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux para buscar um acordo em relação ao tema, a reunião realizada na noite desta terça-feira durou mais de três horas.
A ação apresentada por Antonio Costa Neto e o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) pedia a suspensão da compra das obras ou a formação e capacitação dos educadores para utilizá-las de forma adequada, além da fixação de nota técnica nos livros. O Ministério da Educação defende que a sugestão de colocar a nota explicativa sobre as ressalvas que devem ser feitas sobre o conteúdo da obra é suficiente.
Durante a audiência, representantes dos dois lados não chegaram a um acordo. Concordaram que é preciso chegar a uma conciliação em relação ao tema, mas ainda vão discutir as propostas. A próxima reunião está marcada para o dia 25 de setembro. De acordo com Humberto Adami, advogado da ação e do Iara, o resultado é positivo. “O assunto depende de mais esforço de conciliação . Mas estamos muito satisfeitos com os procedimentos adotados até aqui e vamos discutir avanços agora”, afirma.
O conteúdo da proposta elaborada pelos autores da ação não chegou a ser discutido. A sugestão deles se concentra em permitir o uso do livro nas escolas desde que os educadores estejam preparados para lidar com temas relacionados ao racismo. Eles querem mudanças curriculares nos cursos que formam professores antes de as obras entrarem na rotina escolar das crianças.
O investimento na formação inicial e continuada dos educadores em temas étnicos-raciais é o principal ponto da proposta de acordo, à qual o iG teve acesso. Neto conta que a proposta foi discutida em dois debates – um realizado pela organização não-governamental Educafro e outro pela seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil – e recebeu contribuições da sociedade civil.
Divilgação
Clássico Caçadas de Pedrinho é alvo de polêmica sobre conteúdo racista
Os autores da ação querem que o MEC garanta recursos para aplicação da lei que inclui a educação étnico-racial dentro das escolas e também nas universidades. Para eles, é importante que, ainda na graduação, os futuros professores tenham uma disciplina obrigatória sobre o tema, que deveria ser incluída nas diretrizes curriculares nacionais para os cursos de pedagogia e licenciaturas de instituições públicas e privadas.
Com isso, a oferta obrigatória da disciplina faria parte do Sinaes, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. É essa análise que garante às instituições a atividade de cursos e câmpus. As universidades precisam renovar as autorizações de funcionamento de tempos em tempos. Neto acredita que as instituições só obedeceriam a determinação de criar a disciplina caso ela recebesse pontos na avaliação.
O conteúdo de educação e cultura africana e afro-brasileira faria parte também do Exame Nacional de Desempenho do Estudante (Enade), de acordo com a proposta do Iara, nas avaliações das licenciaturas e graduações formadoras de professores. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes) também precisaria se envolver no controle, coordenação e avaliação da inclusão do tema nos cursos de graduação e pós. Além disso, as instituições precisariam garantir cursos de atualização e extensão para que os educadores continuassem a formação no tema após deixarem a faculdade.
A polêmica
Em outubro de 2010, o uso do livro de Monteiro Lobato se tornou o centro de uma polêmica sobre as obras literárias que poderiam fazer parte do cotidiano das crianças brasileiras. O Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou um parecer recomendando que os professores tivessem preparo para explicar aos alunos o contexto histórico em que foi produzido, por considerarem que há trechos racistas na história.
A primeira recomendação dos conselheiros (parecer nº 15/2010) era para não distribuir o livro nas escolas. Escritores, professores e fãs saíram em defesa de Monteiro Lobato . Com a polêmica acirrada em torno do tema, o ministro da Educação à época, Fernando Haddad, não aprovou o parecer e o devolveu ao CNE , que então mudou o documento, recomendando que uma nota explicativa – sobre o conteúdo racista de trechos da obra – fizesse parte dos livros.