Comissões - CDH
Edição de terça-feira 31 de maio de 2011
Bancário negro é discriminado, apontam debatedores
Edição de terça-feira 31 de maio de 2011
Bancário negro é discriminado, apontam debatedores
Pesquisa avaliada na CDH mostra que negros recebem cerca de
64,2% do salário dos brancos e só 20,6% dos contratados chegam a ser
promovidos.
Integrantes da Educafro se manifestam durante o debate de ontem: Febraban não enviou representantes, Humberto Adami, da Associação dos Advogados do Banco do Brasil (E); frei David Raimundo Santos, da Educafro; senador Paulo Paim e Almir Aguiar |
Em debate sobre A diversidade no mercado de trabalho do setor
bancário, ontem, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação
Participativa (CDH), os participantes afirmaram que a discriminação
contra o bancário negro ainda é grande.
O debate foi focado no Mapa da Diversidade do Setor Bancário, elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com diversas instituições. Segundo a publicação, os funcionários negros recebem cerca de 64,2% do salário dos brancos e apenas 20,6% dos contratados conseguem ser promovidos.
— Os demais entram como contínuos e morrem como contínuos. A maneira como o negro vem sendo discriminado descaradamente é uma violência contra a nação — afirmou o diretor executivo da Rede de Pré-Vestibulares Comunitários e Educação para Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo Santos, lembrando que os negros são apenas 19% dos contratados em instituições bancárias.
O presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, afirmou que os negros bancários recebem salários menores do que os colegas brancos, e que "a cor da pele é um impeditivo de ascensão na empresa". A partir de 1996, os movimentos organizados iniciaram uma série de negociações com a Febraban para acabar com todo tipo de discriminação — não só contra negros, mas também contra mulheres e deficientes — e criar mais oportunidades para os negros no setor financeiro.
— Desde então, temos avançado, mas é necessário avançar muito mais — disse Almir Aguiar.
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/noticia.asp?codEditoria=22&dataEdicaoVer=20110531&dataEdicaoAtual=20110531&nomeEditoria=Comiss%C3%B5es&codNoticia=106860
O debate foi focado no Mapa da Diversidade do Setor Bancário, elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com diversas instituições. Segundo a publicação, os funcionários negros recebem cerca de 64,2% do salário dos brancos e apenas 20,6% dos contratados conseguem ser promovidos.
— Os demais entram como contínuos e morrem como contínuos. A maneira como o negro vem sendo discriminado descaradamente é uma violência contra a nação — afirmou o diretor executivo da Rede de Pré-Vestibulares Comunitários e Educação para Afrodescendentes e Carentes (Educafro), frei David Raimundo Santos, lembrando que os negros são apenas 19% dos contratados em instituições bancárias.
O presidente do Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, afirmou que os negros bancários recebem salários menores do que os colegas brancos, e que "a cor da pele é um impeditivo de ascensão na empresa". A partir de 1996, os movimentos organizados iniciaram uma série de negociações com a Febraban para acabar com todo tipo de discriminação — não só contra negros, mas também contra mulheres e deficientes — e criar mais oportunidades para os negros no setor financeiro.
— Desde então, temos avançado, mas é necessário avançar muito mais — disse Almir Aguiar.
http://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/noticia.asp?codEditoria=22&dataEdicaoVer=20110531&dataEdicaoAtual=20110531&nomeEditoria=Comiss%C3%B5es&codNoticia=106860
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