segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Governo dos EUA lança edital para financiar projetos sociais de promoção de igualdade racial no Brasil
Governo dos EUA lança edital para financiar projetos sociais de promoção de igualdade racial no Brasil
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(Centro) Thomas Shannon,Embaixador dos EUA no Brasil; Susane Worcman, Vice-Presidente da BrazilFoundation; Dennis Hearne, Cônsul Geral dos EUA no Rio de Janeiro; (à esquerda) Humberto Adami, Ouvidor da SEPPIR e Amy Kirschenbaum, representante para assuntos brasileiros da Fundação Interamericana; (à direita) ex-Presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social) Edmar Bacha. (Foto: USConGen-RJ) (Fotos do evento no Flickr) (Assista o vídeo) |
A seleção de projetos sociais é aberta a organizações da sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, com foco na promoção da igualdade racial e étnica, através da educação e da cultura. Três áreas principais serão contempladas: a educação voltada à inclusão racial; o acesso à justiça; e a promoção da equidade étnica e racial na mídia. Cada projeto selecionado receberá do Governo dos EUA financiamento de até R$25.000,00 (vinte e cinco mil reais), e deverá ter duração de um ano. Os projetos deverão ser encaminhados ao escritório da BrazilFoundation no Rio de Janeiro, com data de postagem no correio até o dia 31 de janeiro de 2011. A divulgação dos projetos pré-selecionados será feita na página da BrazilFoundation, em 11 de abril de 2011.
O lançamento contou com a presença do Embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon, do Cônsul Geral dos EUA no Rio de Janeiro, Dennis Hearne, da Conselheira para Assuntos de Imprensa, Educação e Cultura da Embaixada dos EUA em Brasília, Adele Ruppe, do Ouvidor da SEPPIR, Humberto Adami, da Vice-Presidente da BrazilFoundation, Susane Worcman, e da Representante para Assuntos Brasileiros da Fundação Interamericana, Amy Kirschenbaum. Após a apresentação oficial do edital, as autoridades responderam às perguntas da imprensa e de outros convidados.
“É uma nova etapa da diplomacia: a diplomacia social, na qual a própria sociedade aponta suas necessidades, e não os governos”, disse o Embaixador Shannon durante o evento. “É também uma tentativa de as duas maiores democracias do continente entenderem melhor como solucionar os problemas gerados pela escravidão”, concluiu. Representantes do governo, do setor privado e da sociedade civil, jornalistas e acadêmicos compareceram ao evento, dentre os quais o ex-Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Edmar Bacha, o Coordenador de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Medeiros, o Presidente do Centro de Articulação das Populações Marginalizadas (CEAP), Ivanir dos Santos, o Diretor Executivo da Incubadora Afro-Brasileira, Giovanni Harvey, e a Profa. Angela Paiva, Diretora do Departamento de Sociologia e Política da Pontifícia Universidade católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A cerimônia contou também com a participação especial de jovens músicos do Grupo de Cordas da Grota, uma iniciativa sócio-cultural que atende a mais de 250 crianças e jovens de áreas carentes de Niterói, como Badu, Sapê and Rio do Ouro. Durante o evento, quatro músicos do grupo tocaram diversas peças musicais, dos clássicos Mozart e Villa-Lobos ao pop americano e brasileiro de Luiz Gonzaga e Lady Gaga.
Assinado em março de 2008, o Plano de Ação Conjunto Brasil-Estados Unidos para a Promoção da Igualdade Racial e Étnica (JAPER) reconhece que os dois países são democracias multiétnicas e multiraciais, cujos laços de amizade são fortalecidos através de experiências participativas. O JAPER desenvolve estruturas de colabortação bilateral para eliminar a discriminação e promover a igualdade de oportunidades em ambos os países.
Fotos do evento
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Vídeo do evento
http://www.embaixadaamericana.org.br/index.php?action=riomateria.php&id=9574&itemmenu=
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
2004, ADAMI indica ABDIAS NASCIMENTO PARA PREMIO NOBEL DA PAZ
Estudo mostra que Uruguaiana teve três quilombos
Vitrine Digital
(28/11/2010)
Estudo mostra que Uruguaiana teve três quilombos
Estudos apresentados durante a Semana Municipal de Cultura Afro-Brasileira permitem ao professor de História e Ciências Sociais Dagoberto Alvim, 45 anos, após seis anos de pesquisa, afirmar terem existido três quilombos em Uruguaiana. Hoje, embora em número reduzido, há descendentes diretos dos líderes de cada um dos núcleos vivendo nos locais de origem. Conforme Alvim, o primeiro deles situa-se na ERS 377, no trecho de convergência com a BR 290, a 70 quilômetros da cidade.São as famílias do Rincão dos Fernandes, escravos que adotaram o sobrenome em homenagem ao padre João Vicente Fernandes. O religioso batizava e casava negros entre os anos de 1849 e 1863. O então proprietário da área, Antônio Martins de Oliveira, doou 163,9 hectares, verbalmente, às duas famílias. O professor salienta que a terra era devoluta e sem registro. Os herdeiros de Oliveira, anos depois, venderam o local pertencente aos Fernandes, que se viram obrigados a comprar de volta a terra que detinham desde 1860.Atualmente, vivem naquela região os netos de escravos Maria de Castro Moraes, 80 anos, e José Izar Fernandes, 73 anos. O segundo quilombo existiu no Rincão da Palma, na localidade de Adolfo Stern. Alvim diz que, em estudos de campo, encontrou Estanislau Gonçalves, falecido, recentemente, aos 97 anos.Na época, Estanislau narrou como havia obtido as terras e a trajetória do quilombo iniciada em 1858. Os descendentes de Manoel José de Carvalho, proprietário de 1.654 quilômetros quadrados de terra e dono de 50 escravos, em testamento, passaram a Maria Eufrásia, mãe de Estanislau e outros dois filhos, uma quadra de campo, por serviços prestados como benzedeira, parteira e curandeira. Agora, o único herdeiro de Maria Eufrásia, Mário Edgar Gonçalves Pereira, detém apenas 15 hectares.Por último, o mais volumoso e importante dos quilombos localizava-se na Capela do Ipané, em terras do tenente-coronel Belchior da Costa Rabello Correa da Silva, que recebera 13 mil hectares de campo do governador da Capitania, Dom Diogo de Souza. Os negros, gradualmente alforriados, outros rebelados ou foragidos, passaram a se concentrar no Rincão do Ipané, na divisa com Alegrete. Estima-se que 200 quilombolas se reuniram naquele ponto para poderem preservar seus hábitos, costumes e religião. O professor acrescenta que os escravos mais atuantes, em vez de partirem para quilombos, preferiram fugir rumo ao Uruguai e à Argentina, preocupando estancieiros pela perda de mão de obra e do patrimônio.
Fonte da notícia: UruguaianaRS
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
CAÇADAS DE PEDRINHO: RACISMO NA OBRA DE MONTEIRO LOBATO
QUARTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2010
CAÇADAS DE PEDRINHO: RACISMO NA OBRA DE MONTEIRO LOBATO
QUARTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2010
CAÇADAS DE PEDRINHO: RACISMO NA OBRA DE MONTEIRO LOBATO

QUARTA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO DE 2010
CAÇADAS DE PEDRINHO: RACISMO NA OBRA DE MONTEIRO LOBATO

DEM contesta cessão de terras para quilombolas
Brasil
Natal, 02 de Dezembro de 2010 | Atualizado às 14:47
DEM contesta cessão de terras para quilombolas
Publicação: 23 de Novembro de 2010 às 00:00
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http://tribunadonorte.com.br/noticia/dem-contesta-cessao-de-terras-para-quilombolas/165775
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