segunda-feira, 24 de outubro de 2011

ADAMI com Prof. Leme Machado, na Ulbra Palmas

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ADAMI com Prof Leme Machado em Palmas no Congresso de Meio Ambiente da ULBRA, Universidade Luterana de Palmas , Tocantins.

Foi grande o prazer de reencontrar o "papa" do Direito Ambiental brasileiro, o Prof. Paulo Afonso Leme Machado, meu co-orientador de Mestrado na UERJ (1997).

Celso Fiorillo também esteve presente na noite anterior, sendo bom recordar que foi o luxuoso vice-presidente que tive quando ocupei o presidência da ABAA - Associação Brasileira de Advogados Ambientalistas (www.abaa.org.br).

Lamentei não encontrar Toshio Mukai, que me deu a honra de ser meu indicado no IAB Instituto dos Advogados Brasileiros.


Desde já estabeleci contato com o professores da ULBRA para eventos sobre energia solar  e racismo ambiental no Tocantins.



domingo, 23 de outubro de 2011

LEI 10.639 entra no ENEM - Vamos comemorar!


Não vai faltar gente para dizer que a lei 11.645 deveria ter sido citada, porque posterior e incluindo indígenas, mas como participante dos trabalhos jurídicos de implementação da lei 10.639, com a histórica campanha do IARA- Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, e demais entidades do movimento negro, para exigir a lei por meio de inquéritos civis públicos e em todo o país, através do Ministério Publico, sinto-me realizado com a inclusão, pela primeira vez, de uma questão sobre a lei de História da África e da cultura afro-brasileira. Melhor ainda, fui avisado por meu filho de 15 anos, o que dá certeza do florescimento das sementes plantadas. Vamos celebrar!

Humberto Adami


Questão 32
A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currículo dos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, a obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteúdo programático incluirá o estudo da História da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil, além de instituir, no calendário escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa do “Dia da Consciência Negra”.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
A referida lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira, 
porque
A) legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.
B) divulga conhecimentos para a população afro-brasileira.
C) reforça a concepção etnocêntrica sobre a África e sua cultura.
D) garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso à educação.
E) impulsiona o reconhecimento da pluralidade étnico-racial do país.
Resolução
A tendência atual da educação brasileira, de incluir conhecimentos sobre história e cultura africanas no currículo visa resgatar o conhecimento relativo aos povos de origem não europeia, que é fundamental para a 
compreensão da diversidade do povo brasileiro.
Resposta: E



O baiano Reginaldo Holyfield e o PC do B





Arrumem uma ficha do PC do B para Reginaldo Holyfield.

Parece que só assim o conterrâneo do ministro Orlando Silva poderá ter acesso  a grana federal.

e Holyfield não recebeu aquela grana toda do ministério, nem vai ter de devolver 3 ou 4 milhões de reais, como o PM denunciante, que disse que dava dinheiro na garagem.

Tanto o ministro quanto o ex-lutador são baianos e são pretos.

Reginaldo vai ter de se contentar com a ajuda de 25mil em dinheiro, e 25mil em aparelhos domésticos, que sua irmã ganhou no programa do Luciano Huck.

A irmã, faxineira, sem alguns dentes, foi à luta no programa de televisão desta tarde.

Esta história deveria dar vergonha ao ministro que esta sendo acusado de receber bola na garagem do ministério.

Não precisa que a Revista Veja faça uma denuncia nova.

O baiano Orlando já perdeu essa guerra, qualquer que seja o desenrolar dessa história.

As ONGS escolhidas pelo ministério, todas ligadas á agremiação partidária, PC do B, são medíocres, quando existem.  

Orlando devia cuidar disso com esmero, ao invés de nos constranger com esses escândalos.

Agiu bem quando, junto com Matilde, foi apanhado comento pamonha no cartão do ministério. Pagou com sua poupança.

Ministros negros tem essa mania de gritar que é racismo quando apanhados no flagra.

É inevitável que novas denúncias cheguem ao noticiário, porque ao olhar da lupa da imprensa e do Ministério Público, a busca aumenta.

O PGR Procurador Geral da República ainda "vai entrar em campo".

Por isso todos deveriam ouvir a mãe do Medeiros e minha avó Tininha que  diziam: "tem que ser limpinho, cheirosinho e ser o primeiro da turma".
   
Todo ministro preto ou preta deveria ter isso além do vestuário.

Hoje o corpo de Khadaffi está num freezer na Líbia.

O cargo do ministro do esportes, Orlando Silva, está tão gelado quanto o corpo de Khadaffi.

Vai andar mais uns tempos por aí, cada dia surgindo novo fato, denúncia, ong ou garagem.

Tem de ver se isso é uma realidade partidária, inclusive em outros ministérios.

Não tem lista na Internet que mude isso.

Resta ao Reginaldo Holyfield pedir uma ficha do PC do B, lá da Bahia. 


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

ADAMI COM Marcos Pontes, 1o. astronauta brasileiro




ADAMI COM Marcos Pontes, 1o. astronauta brasileiro. Amazon Techs, Palmas, Tocantins, 21.10.2011\


http://www.marcospontes.net/



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

CAPOEIRA VAI AO STF EM DEFESA DO ESTATUTO


MANDADO DE INJUNÇÃO PELA AUSÊNCIA  DE REGULAMENTAÇÃO DA CAPOEIRA NO ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL


Prezado Mestre,

Conforme entendimentos, estamos encaminhando em anexo Procuração do Escritório Adami Advogados Associados e IARA – INSTITUTO DE ADVOCACIA RACIAL E AMBIENTAL, com vistas ao ingresso de MANDADO DE SEGURANÇA OU MANDADO DE INJUNÇÃO que pretendemos impetrar no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL em face da PRESIDENTE DA REPÚBLICA, DILMA VANA ROUSSEF, pela ausência de Regulamentação do ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL que tange a questão dos artigos 20 e 22 do referido estatuto e que tratam de nossa Capoeira. 

Esta é uma iniciativa inédita por parte de nossa categoria e solicitamos, pelo menos por enquanto, que não seja divulgado (dado publicidade) a não ser para pessoas de sua inteira confiança. Estamos em busca da participação de 100 entidades (federações, ligas, associações e grupos de capoeira) devidamente legalizadas para participarem conosco de importante processo. Contamos com vossa discrição e apoio em busca da adesão de outras entidades.

NÃO ESQUEÇAM DE ENVIAR CÓPIA DOS ESTATUTOS SOCIAIS E DA ATA COM A IDENTIFICAÇÃO DOS PODERES DA ENTIDADE.

Enviar os documentos para o seguinte endereço: 
ADAMI – ADVOGADOS ASSOCIADOS
Avenida Almirante Barroso, nº 06 – salas 208/209 – Centro – RJ – CEP: 20031-000


Vejam o que diz o Estatuto da Igualdade Racial:

SEÇÃO III - da Cultura - Art. 20.  O poder público garantirá o registro e a proteção da capoeira, em todas as suas modalidades, como bem de natureza imaterial e de formação da identidade cultural brasileira, nos termos do art. 216 da Constituição Federal.
Parágrafo único. O poder público buscará garantir, por meio dos atos normativos necessários, a preservação dos elementos formadores tradicionais da capoeira nas suas relações internacionais.

SEÇÃO IV - DO ESPORTE E LAZER - Art. 22.  A capoeira é reconhecida como desporto de criação nacional, nos termos do art. 217 da Constituição Federal.
§ 1º  A atividade de capoeirista será reconhecida em todas as modalidades em que a capoeira se manifesta, seja como esporte, luta, dança ou música, sendo livre o exercício em todo o território nacional.

§ 2º 
 É facultado o ensino da capoeira nas instituições públicas e privadas pelos capoeiristas e mestres tradicionais, pública e formalmente reconhecidos.


Avantes e na luta.

Abaixo a procuração a ser enviada. AQUI




quarta-feira, 19 de outubro de 2011

FILIACAO COM GARAGEM PROPRIA

Na dureza que estamos, alguém ai me arranja urgente uma ficha de filiação ao PC do B.
Importante: tenho garagem própria.
Humberto Adami

domingo, 16 de outubro de 2011

THALMA DE FREITAS AMEAÇADA NO TWITTER




 La gondola di lulz 
 por humbertoadami
 satisfeita, negra safada? Homens de bem afastado de suas funções... se cuida.

ADAMI COM HILLARY and 18 IVLP GOLD STARS





ADAMI COM HILLARY - fevereiro 2011 Humberto Adami com Hillary Clinton and 18 IVLP Gold Stars. Hello Gold Stars around the worl


sexta-feira, 14 de outubro de 2011

VENCEDORES!



Assunto:






Na foto,Giovanni Harvey, Jose Vicente, Juliana (Balaco Moda), Flavia Oliveira, Marcelo Dias, Humberto Adami

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Parece Bombril - No Rio tem

Se os advogados baianos quiserem, podem vir descobrir como é que se faz.
Aliás, baianos, paulistas, gaúchos e mineiros.
Gravatá, advogado da Sony, ganhou de todos em BA, SP, RS e MG
No Rio, onde perdeu,  a indenização vai a mais de 1 milhao e 200 mil.
O problema é o tempo da ação que demora para acabar.
E o dinheiro vai para o Fundo de Direitos Difusos, do MJ
O processo, que deveria ser objeto de estudo do Ministério da Justiça para ver que algo está errado na legislação, está aqui:
http://srv85.tjrj.jus.br/consultaProcessoWebV2/consultaProc.do?v=2&numProcesso=1997.001.031079-1&FLAGNOME=S&tipoConsulta=publica&back=1&PORTAL=1&v=2

Humberto Adami,
em provocação pura e divertida,

Abraços
humbertoadami@gmail.com


"Parece Bombril


A 4 Câmara Cível da Bahia, em ação do advogado Raul Gravatá, pela Sony, reconheceu que “não houve conotação racista” na música “Veja os cabelos dela” (1996), de Tiririca, o deputado.
Uma estrofe diz: “Parece Bombril de ariá panela.../Essa nega fede, fede de lascar.”  Ancelmo Góis, O GLOBO, 12.10.2011.


http://cnj.myclipp.inf.br/default.asp?smenu=ultimas&dtlh=195498&iABA=Not%EDcias&exp=



segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Machado negro na CEF


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Machado negro na CEF
)
Vi agora no intervalo do Jornal Nacional o novo anuncio da CEF com o Machado de Assis negro. Ou mulato, como queiram.

Parabéns a todos e todas que ajudaram anonima ou identificadamente.

Parabéns ao movimento social. Parabéns a SEPPIR e à Ministra Luiza Bairros, que, com suavidade, mexeu seus pauzinhos.

 Parabéns  à CEF, que soube se reposicionar e ganhou com o episódio. Não custou nada, ou quase nada. Fica a lição.

Quem é o ator que foi usado na segunda versão, o que fazia, onde trabalha? Parece com meu tio, Lauriberto Adami Santos, que morreu ano passado. Deve parecer com o tio de um monte de gente.

Falta a CEF resgatar o gerente Delio Martins, responsável pela agência Abolição, que montou uma exposição na agência só com documentos da CEF da época da escravidão e pós abolição.

 Busquem o Délio, que sumiu, junto com a exposição, montada do seu bolso.


Se serviu para Machado, serve para o Délio.

Parabéns a todos e todas que fizeram mudança do verdadeiro Machado de Assis. Com tantas e tantas brigas e derrotas, 'e preciso comemorar as vitorias, grandes ou pequenas, de todo o dia. Vou abrir uma garrafa de um excelente vinho para comemorar.

Viva Machado de Assis. .


 Humberto Adami

domingo, 9 de outubro de 2011

Caçadas de Dilma


Calma, gente
Sabe aquela polêmica sobre o livro “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, considerado racista pelo movimento negro? O caso não terminou. 
A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial recorreu ao ministro Fernando Haddad contra a decisão do Conselho Nacional de Educação, que, em junho, liberou o livro nas escolas públicas.
Dilma também...
Também o professor Antônio Gomes da Costa Neto, de Brasília, que levantou a questão, recorreu da decisão a Dilma.

ANCELMO GOIS revela que continuam as "Caçadas" a Monteiro Lobato pela obra Caçadas de Pedrinho, acusada (sic) de racismo


domingo, 9 de outubro de 2011



ANCELMO GOIS revela que continuam as "Caçadas" a Monteiro Lobato pela obra Caçadas de Pedrinho, acusada (sic) de racismo


  • CALMA, GENTE

    Sabe aquela polêmica sobre o livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, considerado racista pelo movimento negro? O caso não terminou. A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial recorreu ao ministro Fernando Haddad contra a decisão do Conselho Nacional de Educação, que, em junho, liberou o livro nas escolas públicas.
  • DILMA TAMBÉM...

    Também o cidadão Antônio Gomes da Costa Neto, de Brasília, que levantou a questão, recorreu da decisão a Dilma.

ENCONTRO DISCUTE INSERÇÃO DO NEGRO NOS GRANDES EVENTOS ESPORTIVOS DO RIO


04/10/2011 - 16:16
ENCONTRO DISCUTE INSERÇÃO DO NEGRO NOS GRANDES EVENTOS ESPORTIVOS DO RIO
Estado e União assinam protocolo de intenções para promover oportunidades.
O Governo do Rio de Janeiro adere a mais uma ação em favor de políticas públicas inclusivas: a implementação de medidas, juntamente com o governo federal, de inserção do negro nas atividades decorrentes da realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), Luiza Bairros, e o secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, assinaram um protocolo de intenções, na manhã desta terça-feira (04.10), no Teatro do Sesi, no Centro do Rio, para efetivar a parceria.
 A assinatura do documento ocorreu durante a cerimônia de abertura do Seminário Internacional Promoção do Empreendimento e de Igualdade Racial no Contexto dos Grandes Eventos Esportivos que será realizado nesta terça e quarta-feira com uma série de palestras com o objetivo de apontar estratégias - a serem aplicadas por órgãos públicos e privados, e pela sociedade civil na concepção e estruturação dos jogos - que priorizem o enfrentamento ao racismo e as desigualdades raciais. O fórum também foi realizado nesta segunda-feira em Salvador.
 Os seminários contam com as parcerias do Ministério do Esporte, dos governos da Bahia e do Rio de Janeiro, do Consulado Geral Norte-Americano no Rio de Janeiro, em conjunto com a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan). As atividades integram o Plano de Ação Conjunto entre os governos brasileiro e americano para a eliminação da discriminação étnico-racial e a promoção da igualdade.
 O destaque é a palestra proferida pela ex-prefeita de Atlanta, nos Estados Unidos, Shirley Franklin, cujo mandato teve como destaque as Olimpíadas de 1996. A ideia é compartilhar com gestores brasileiros as experiências desenvolvidas pela cidade americana para a inclusão da população negra local nos empreendimentos gerados pelo evento esportivo.
 O secretário Rodrigo Neves, disse que, depois de décadas de estagnação e até mesmo degradação social, o Estado do Rio apresenta um quadro econômico e de oportunidades altamente promissor para a implementação dessas iniciativas em função da conquista de um carteira de investimentos, de mais de US$ 180 bilhões até 2013, e de um calendário de megaeventos até 2016, como a Conferência Mundial Rio + 20, a Jornada Mundial Católica, a
“É uma gama bastante ampla de possibilidades que também estão colocadas para a parte cultural antes e durante os jogos. As apresentações e shows são a chance de inserção para jovens músicos, compositores, coreógrafos, artistas em geral”, sinalizou a ministra.
 Também compuseram a mesa de abertura o cônsul geral dos Estados Unidos, Dennis Hearne, o presidente do Conselho Estadual dos Direitos dos Negros (Cedine), Paulo Roberto dos Santos, o superintendente da Promoção da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Dias, o defensor geral do Estado do Rio de Janeiro, Nílson Bruno, o presidente em exercício da Firjan, Carlos Gross, o representante do Itamaraty, André Costa, e do Ministério do Esporte, Ricardo Gomide.

sábado, 8 de outubro de 2011

OS “AFRO” DE CACHOEIRA DO SUL (RS)



Quando de minha passagem pela Ouvidoria da SEPPIR, o Ministério da Igualdade Racial, um dos casos que mais me impressionou foi o do 19 "afros", como são chamados, que foram exonerados a partir da postura do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul, que formulou ADI Ação Direta de Inconstitucionalidade onde o TJ RS julgou inconstitucional a lei que os amparava ( por vício de origem, não tendo comparecido no julgamento), sem discutir a política de ação afirmativa implementada. A partir daí, um confortável TAC Termo de Ajustamento de Conduta entre a Prefeitura e o MP RS, resultando da exoneração dos 19 servidores que não fizeram a lei, não fizeram o edital e já trabalhavam alguns a dois anos. DETALHE: apenas os 19 cotistas negros foram exonerados, restando outros 230 servidores do mesmo edital e mesmo concurso sem qualquer prejuízo. O advogado Thiago Thobias, assessor do Senador Paulo Paim, ajuizou uma ação de dano moral de 5 milhões de reais, e o CNMP Conselho Nacional de Ministério Público, no processo 0.00.000.001997/2010-03, Relator Cons. Claudio Barros, considerou a independência funcional do MP para arquivar o procedimento.

Estudantes de Direito devem se debruçar sobre as peças do julgamento do CNMP, a partir da denúncia da Ouvidoria da SEPPIR e levantar as possibilidades de atuação frente ao Supremo Tribunal Federal e Conselho Nacional de Justiça, já que as tentativas dos advogados do exonerados, da Defensoria Pública, sempre esbarraram na coisa julgada da ADI. Ocorre que o TJ RS é expresso em não se manifestar obre a política de ações afirmativas. O Rio Grande do Sul é o estado natal do Senador Paulo Paim e da ministra Luiza Bairros. 


Para mim está claro que é mais uma manifestação do que a OEA Organização dos Estados Americanos, no relatório 066/2006, relativo a Simone Diniz, chama de racismo institucional do Poder Judiciário e do Ministério Público brasileiros, e o caso deveria ser levado para a corte da OEA, tão logo quando possível, com pedido de medida cautelar. No link pode-se ter acesso às peças do procedimento.

O procedimento no CNMP consta em http://cf-internet.pgr.mpf.gov.br/cnmp/det_consulta.cfm?processo=0.00.000.001997/2010-03 e é interessante esta atuação do CNMP que mesmo respeitando a " indepedencia funcional do membro do Parquet", joga luz na atuação oblíqua de muito dos seus membros. Registra-se a ausência de indignação de outros membros do MP, o que pode ser visto como corporativismo, bem como a ausência de manifestação de entidades coletivas dos membros do MP em geral.  

Também esta claro que as entidades do Movimento Negro devem estudar a concretização de uma entidade com poderes para ajuizar ações coletivas no STF SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, bem como produzir uma legislação que possa resultar em honorários advcatícios que interessem grandes escritórios em casos como esses, pois o resultado econômico das ações civis públicas vai para o Fundo de Direitos Difusos do Ministério da Justiça.



Humberto Adami
Advogado, ex- Ouvidor Nacional da Seppir (Secretaria de Política da Igualdade Racial, Presidência da República), ex-presidente da ABAA- Associação Nacional de Advogados Ambientalistas, e do IARA Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, sócio de Adami Advogados Associados, e atualmente Gerente Geral da Assessoria Jurídica do Banco do Brasil no estado de Tocantins. IVLP GOLD STAR 2011, do Departamento de Estado do Governo do Estados Unidos.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ADAMI com SHIRLEY FRANKLIN, ex-prefeita de Atlanta

Humberto Adami , ladeado por Shirley Franklin, ex-prefeita de Atlanta, de preto, e a Conselheira do CNPIR, Ana Gomes

Humberto Adami , e o Consul dos EUA no Rio,  Dennis Hearne
O amigo IRA, Humberto Adami, Jose Vicente, o Reitor da Unipalmares, e Shirley Franklin

Humberto Ädami e a representante do INSPIR, DRA. REGINA




domingo, 2 de outubro de 2011

Nomes oficiais da Pça Adami são esquecidos por Itabuna


http://www2.uol.com.br/aregiao/art/hist/pracaadami.htm


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História de Itabuna

Nomes oficiais da Pça Adami são esquecidos por Itabuna
que adotaram o "Adami" e assim permanece quase cem anos depois. Na verdade a praça foi dividida em três espaços, cada um batizado com um nome diferente: Siqueira Campos, Octaciana Pinto e Getúlio Vargas.
O Adami não existe legalmente nos anais municipais e, de acordo com pesquisa do Arquivo Público Municipal, "o apelido" dado à praça faz parte da identidade do itabunense.
A história da praça começou muito antes da emancipação de Itabuna. Na antiga Vila de Tabocas um largo espaço se formou naturalmente entre as ruas do Buri (Sete de Setembro), dos Anjos (Rui Barbosa) e da Lama (Barão do Rio Branco).
Ali existia uma lagoa que ficava seca a maior parte do tempo, formando um grande lamaçal. Um nascente e próspero comércio se consolidava ao seu redor e por isso os comerciantes taboquenses reivindicavam ao intendente de Ilhéus, Coronel Domingos Adami, o aterramento da lagoa.
Através do Coronel Henrique Alves dos Reis, o serviço foi feito, sendo um dos primeiros melhoramentos urbanos de Tabocas, custeado pela intendência Municipal.
Em decorrência desse serviço, o Coronel ilheense foi homenageado com seu nome dado ao largo.
Pólo regional
Ainda de acordo com a seleção de textos sobre praças de Itabuna feita pelo Arquivo Municipal, "a vila cresceu e se transformou num pólo regional e o antigo largo nunca se transformou em praça na sua conotação plena - espaços livres e públicos, destinados ao lazer, ao convívio da população, acessíveis aos cidadãos e livres de veículos. Ela sempre teve que conviver com trânsito de animais, carroças e carros".
A praça Adami nunca deixou de ser um espaço de interação de todos os elementos da sociedade. Era ali que a população manifestava sua territorialidade, os poderosos o seu poder e os pobres sua pobreza.
Era ainda o palco de muitas manifestações, de costumes e hábitos da população, lugar de articulações, do comércio, de festa e da política. Aliás, ela é ainda palco dos principais eventos públicos realizados na cidade.
As datas da praça
Em 1904 o Coronel Henrique foi abordado pelos negociantes da praça para que ele conseguisse aterrar a lagoa ali existente. Funda e com peixes, a lagoa algumas vezes tinha até jacaré, segundo pesquisa do Arquivo Público.
O Coronel Adami queria protelar a execução da obra, mas Henrique Alves o convenceu. Foi em janeiro de 1905 a inauguração do serviço de aterro e o calçamento da praça denominada então Adami. Uma comitiva veio de Ilhéus especialmente para o ato.
Pouco mais de três anos depois o intendente taboquense, engenheiro Olynto Leone, decretou a desapropriação das casas para abrir comércio direto entre a praça Adami e a rua do Buri. Em 1908 foi a vez de Henrique Alves decretar a divisão dos quarteirões.
Num desses espaços (hoje Getúlio Vargas) surge, em 1921, a primeira feira livre do sul da Bahia. A partir daí, eventos sociais, culturais, políticos e religiosos não pararam mais de acontecer, a exemplo de festivais, carnavais, comícios e missas campais.
Foi o vereador Gerson Souza quem apresentou o projeto para trocar o nome de Adami por Octaciana Pinto, uma das primeiras e famosas parteiras de Itabuna.
O projeto, apresentado em 1963 foi aprovado por unanimidade. No entanto o nome nunca "pegou". Hoje, pelos Correios, existe CEP para a Praça Adami e para a Siqueira Campos, mas não para a Getúlio Vargas.
Memoria Grapiuna é um projeto da Fundação Jupará com patrocínio da rádio Morena FM 98.7 e jornal A Região.