sábado, 21 de julho de 2012

ADAMI no Cais do Valongo, Rio de Janeiro


Estive recentemente, no Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, no local onde 1 milhão de africanos escravizados ingressou no Brasil. O debate sobre a Reparação da Escravidão transformará a disputa pelas cotas em gorjeta. São milhares os pontos brasileiros que podem e devem ser resgatados como memória do sofrimento de negras e negros no Brasil, cujos resquícios persistem até hoje. Uma iniciativa jurídica nessa área deve ser trabalhada por uma equipe de advogados e advogadas, com assessoria permanente de outros profissionais, para que se responda a pergunta que não quer calar: qual é e quanto pode ser, a reparação pela escravidão dos negros e negras no Brasil? Para isso todos os esforços devem ser lançados, com o know how da comunidade judaica internacional, que muito me agrada, com permanentes exemplos de não esquecimento dos crimes do Holocausto. A Diáspora africana pode e deve ter o mesmo, ou semelhante, tratamento. A Lei de História da África e Cultura Afro brasileira, (Lei 11.645) pode ser excelente ferramenta para varrer esse país com descobertas como a que se ve abaixo, e que algo, mais que só o choro, se possa erguer dessas catedrais do sofrimento. Uma nação, onde todos serão iguais.   
Humberto Adami
humbertoadami@gmail.com

Veja aqui um vídeo da  Prefeitura do Rio sobre o Valongo. 






FONTE: BLOG DO HUMBERTO ADAMI 

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