sábado, 2 de abril de 2011

A ministra, o racismo e as luzes do doutor Ophir

Não concordo com o texto do Reinaldo e muito menos com os comentários. Humberto Adami




02/04/2011
 às 8:05

A ministra, o racismo e as luzes do doutor Ophir

Ontem, segundo a Folha Online, a ministra da Igualdade Racial, Luíza Bairros, no programa “Bom dia, Ministro”, acusou Jair Bolsonaro de praticar racismo e afirmou que há brancos incomodados com o espaço que os negros vêm ocupando. Disse mais:
“Isso [ocupação de espaço pelos negros] provoca reação. Para muitas pessoas, parece perda de espaço. Isso demonstra como ser branco, na sociedade brasileira, implica em determinados privilégios em detrimento dos direitos dos negros em geral”.
Tentei recuperar o programa, não consegui. Ao longo do dia, fiquei à espera de um desmentido da ministra. Não veio! Depois de ler a nota de Ophir Cavalcanti, presidente da OAB, acusando JaIr Bolsaro de ter violado a Constituição, pensei: “Doutor Ophir é advogado e presidente da OAB. É um homem justo. Agora ele vai emitir uma nova nota afirmando que a ministra também violou a Carta.”
Às vezes, sou um ser puro, inocente. A nota não veio.
O que a ministra disse não requer interpretação. Lá vou eu de novo. O que diz a Carta no inciso 42 do Artigo 5º?
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.A Lei, no caso, é a 7.716, de 1989, que teve dois artigos alterados pela 9.459, de 1997. O que proíbe o Artigo 20?
“Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.”
Eu não acho que Luíza “praticou” ou “induziu” preconceito de raça. Quanto a “incitar”… Se temos uma ministra de estado, uma autoridade, que considera que “ser branco implica privilégios em detrimento dos negros em geral”, é perfeitamente lícito concluir que ela está incitando “os negros em geral” a se mobilizar contra, ATENÇÃO!, o “ser branco”. Não é contra um branco solapador de direitos no particular, mas contra o “ser branco”, todos os bvrancos. Então é luta racial! Quem seria louco de processar a ministra, não é mesmo? Felizmente, não existe um “movimento branco” para fazê-lo!
Como o doutor Ophir não fez nada, vai ver leu essas palavras de modo diferente. Se ele me enviar a explicação alternativa, publico aqui.
Folha deu sumiço à declaraçãoO mais curioso é que a Folha, a de papel, deu sumiço à declaração que foi publicada na Online. Daqui a pouco, é como se nunca tivesse existido. Vocês sabem: no Brasil, racismo só pode ser praticado por branco, certo? Lembro-me de uma entrevista que a então ministra Matilde Ribeiro deu à BBC Brasil. Reproduzo um trecho:
BBC Brasil - No Brasil tem racismo também de negro contra branco, como nos Estados Unidos?
Matilde Ribeiro - 
Eu acho natural que tenha. Mas não é na mesma dimensão que nos Estados Unidos. Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. Racismo é quando uma maioria econômica, política ou numérica coíbe ou veta direitos de outros. A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural, embora eu não esteja incitando isso. Não acho que seja uma coisa boa. Mas é natural que aconteça, porque quem foi açoitado a vida inteira não tem obrigação de gostar de quem o açoitou”.
Isso aconteceu em março de 2007. Escrevi, à época, o texto Ministra Matilde Ribeiro  tem de ser demitida e processadaO resto da imprensa não deu um pio.  Processada não foi. Acabou fulminada pelo escândalo dos cartões corporativos.
Se o doutor Ophir fosse presidente da OAB, suponho que teria engrossado o silêncio.

Por Reinaldo Azevedo

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60 Comentários


  1. Dr. King
     -
    02/04/2011 às 20:13
    Minha sobrinha é loira, tem 15 anos. A garota, por conta do “loira burra”, pintou o cabelo de castanho escuro. Uma pena, o cabelo da garota era lindo, tanto qto os azuis. O cabelo que foi crescendo, posteriormente, já não é mais da antiga cor, o que é uma pena.
    Isso é racismo? A garota é branca e loira, e paga caro por essa e outras; “branquela azeda”, “bicho de goiaba”. É lamantável.
    Aqui no Br. não há racismo como no US pq criar uma guerra que nunca houve? Nunca escravizei ninguém, a não ser q. seja em alguma vida passada, o que não acredito.

  2. A. Celso Marconatto
     -
    02/04/2011 às 19:42
    Inadmissível que a OAB (Dr. Ophir) se posicione dessa maneira. Sou advogado e discordo, absolutamente, com essas declaraçaões “eticamente corretas” contra a livre opinião do Dep. Bolsonaro, direito constitucionalmente assegurado.

  3. Sara
     -
    02/04/2011 às 19:35
    Amigos…já viram o o que o sbs está fazendo? Depois que silvio santos vou ao palácio arrastando a malinha e pedir empréstimo para cobrir rombo de bilhões do seu banquinho, começaram uma novelinha fajuta e mentirosa contra os militares e a favor gos guerrilheiros e também estão fazendo reportagens com ex-guerrilheiros e uma “besta” de um capitãozinho de araque do Exército, que fez campanha pra dilmonta e pro “farso genro”? O bobalhão do capitãozinho lixo, não têm nem vergonha de estar mamando as custas das Forças Armadas e fazendo campanha contra os Militares que cumprem o Juramento que fizeram de Servir e Defender à Nação, inclusive com a própria Vida, coisa que ele fez mas como é um crápula não cumpriu. Aí chega esta escória todo arrogante como todo petista e afirma que já têm vários militares contra o regime, ou seja já temos um novo “lamarca” que já vive as nossas custas para nos trair. Esta coisa surgida de algum esgoto aqui do RS, afirmou ontem no jornalzinho do sbt, que vão mudar a situação, ou seja, começarão uma guerrilha brevemente. Afinal de contas ele é cria do “farso” genro que é amigo e defensor do batisti. A que ponto chegamos, um energúmeno destes vem à público e fala muito claramente que é só uma questão de pouco tempo e a Guerrilheira, sequestradora, assaltante e assassina dominará totalmento o País, Cuba é aqui. Têm muito gente enganada com esta dissimulada, a única coisa que ela não consegue disfarçar é a preferência por mulheres, mas é só uma questão de solidariedade ,mais nada. NOSSOS MILITARES ESTÃO NUMA SITUAÇÃO BASTANTE DIFÍCEL, POIS A POPULAÇÃO ESTÁ COMPLETAMENTE ALIENADA, ENQUANTO ISTO OS RATOS DE ESGOTOS JÁ TOMARAM CONTA DA CANTINA.

  4. Moises santos
     -
    02/04/2011 às 19:27
    REINALDO QUANDO VC ESTIVER NA FRENTE DE UM NEGRO , E UM MOSQUITO TE ACERTAR, DEIXA PRA COÇAR O LOCAL DEPOIS, SEN?O SERÁS ENQUADRADO COMO RACISTA………. ESTE É O CLIMA QUE ESTÁ SENDO INCREMENTADO EM NOSSO PAÍS. DOS MINISTROS DA DILMA, A QUE TEM TUMULTUADO MAIS É A LUIZA, E PROVAVELMENTE SERÁ FOCO DE OUTROS EPISÓDIOS.

  5. Órfão nuclear
     -
    02/04/2011 às 18:54
    Cuidado Dr.Ophir. Pelo andar da carruagem daqui a pouco, usar gumex no cabelo será considerado prática de racismo.
    Já imagino, o nobre advogado no banco dos réus defendendo o uso do produto diante do egrégio tribunal.
    Dura lex
    Sed lex!
    meu cabelo
    Tem gumex!
    Meu cabelo é duro como a lei, qual o problema?
    E com toda razão será absolvido, pois ser alto ou baixo, gordo ou magro, negro ou branco não interfere em nada nosso intelecto e nossa condição humana. entendeu ou vou ter que desenhar!

  6. Admarino Júnior
     -
    02/04/2011 às 17:53
    Muito boa sua análise Reinaldo. O que observamos é que no intuito de tentar transformar tudo em Racismo, os intelectuais doutrinários da Raça (inclusive a dona Luíza Bairros) tenta sempre dividir a sociedade brasileira em dois Pólos. De um lado os Brancos(dominadores) e de outro os Negros (dominados). Se esses intelectuais analisam a sociedade brasileira dessa somente dessa forma coitado dos índios, dos mestiços, mulatos e de toda a amálga racial que temos no Brasil. Nem são lembrados, nem como dominadores e nem dominados. Vai entender!!!! Abraços.

  7. LIMA
     -
    02/04/2011 às 17:53
    REINALDO.
    É MAIS FACIL PARA A MINISTRA LUIZA BAIRROS CRITICAR OS BOLSONAROS DA VIDA DO QUE FALAR DO MENSALÃO DO BRANCOS PETRALHAS E SEUS ALIADOS. ELA, LITERALMENTE, NÃO TEM SACO.

  8. gaúcha indignada
     -
    02/04/2011 às 17:27
    A petralhada incentiva o racismo no Brasil. E a OAB, não vai fazer nada???

  9. GamoR1
     -
    02/04/2011 às 17:00
    Boa Tarde
    Caro Reinaldo lendo seus comentários acredito que há esperança!

  10. Lúcia R.
     -
    02/04/2011 às 16:51
    O Doutor Ophir deveria primeiro resolver, bater o martelo até que se resolva a DEVOLUÇÃO DOS PASSAPORTES DIPLOMÁTICOS pela famiglia “Silva”, que tal, não se houve falar mais nada? Elle vai vencer sempre.
    Quanto ao Bolsanaro, assistí esse programa, e não foi com relação aos negros a sua resposta. Cabe a justiça resolver agora.

  11. Anônimo
     -
    02/04/2011 às 16:45
    nêga do cabelo duro !!!!qualé o pente que te penteia? não é raçismo?

  12. Marcos F
     -
    02/04/2011 às 16:40
    Dr. Ophir, Eu me calo, antes de falar alguma besteira.
    Dr., Ouvir é melhor.

  13. Anônimo
     -
    02/04/2011 às 16:04
    Em “As Origens do Totalitarismo”, Hannah Arendt bem definiu a posição do nazismo com relação aos judeus: estes eram considerados, justamente, CULPADOS DE SER. Acho que a escola da Ministra não é muito louvável.

  14. Lou
     -
    02/04/2011 às 15:37
    Esse negócio de “racismo” já está enchendo o saco! Temos, agora, que medir nossas palavras pq qualquer menção a negro ou gay vai levar a pecha de racista! Já estão exagerando! E seu eu não gostar de um nem de outro, é racismo? Ora, me poupem e vão arrumar o que fazer!

  15. Anônimo
     -
    02/04/2011 às 15:30
    Dr. Ophir, a OAB vai cobrar que se faça Justiça no caso do mensalão? Tem que ser rápido, o processo (formação de quadrilha) corre o risco de prescrever.
    STF, OAB:
    JUSTIÇA NO CASO DO MENSALÃO!
    PUNIÇÃO AOS MENSALEIROS!

  16. Anônimo
     -
    02/04/2011 às 15:26
    Dr. Ophir disse que iria tomar providências quanto ao caso dos passaportes diplomáticos. Depois da declaração, só silêncio.
    DEVOLVAM OS PASSAPORTES DIPLOMÁTICOS!
    CADÊ A OAB?

  17. Elcio
     -
    02/04/2011 às 15:26
    Quando o assunto é liberdade de xpressão, temos muito a aprender com os Estados Unidos. Eu particularmente acho que não aprenderemos nunca. Vai aí no link abaixo uma manifestação recente da, caramba!, Klu Klux Klan. Claro que é coisa de meia dúzia de xaropes mentais, mas as manifestação são absolutamente legais. Acrescente-se ainda que por lá existem, e abasolutametne legalizados, os partidos nazista e “da maconha”.
    MANIFESTAÇÃO KLU KLUX KLAN:

    E veja só: por outro lado, aí vai uma manifestação de negros islâmicos em Oklahoma City. Eles falam coisas terríveis sobre Deus e sobre os brancos:
    É preciso ter capacidade para respeitar a Constituição. Nunca chegaremos ao nível dos EStados Unidos. Por aqui, a Constituição é um rolo de papel higiênico em um banheiro de rodoviária.
    Abraço

  18. Escritor / Curitiba
     -
    02/04/2011 às 15:20
    Reinaldo, seu artigo é mais que perfeito, traduz a realidade que esta vigente no Brasil hoje.
    Estao se aproveitando da situação do Bolsonaro para trazer notoriedade a causa - que nem é da raça negra, mas de alguns apadrinhados políticos que ganham muito bem par fazer parte dessa secretaria.
    Corresmos o risco de uma adidadura de linguagem em nosso país muito breve, qualquer um pode ser acusaado de racismo por eles e ter a vida virada num inferno.
    Não se combate racismo com leis e polícia, mas com educação e cultura. Aos poucos as diferenças somem. Mas, se cada vez que ouvirmos algo do gênero, exigirmos sangue, polícia, prisão, corresmos o risco de virar uma Arabia Saldita da Vida, aonde so vale o que diz a família real…
    Meu total repúdio a essa ministra ela representa o atraso, essa secretaria é uma lástima, cada vez que se pronunciam é par condenar alguém, citar cídigo penal, uma desgraça par raça negra de nosso país, par nõs enquanto brasileiros, e para o mundo civilizado.
    Com tanto pedido de sangue, mais e mais Bolsonaros irão se proliferar. Martin Luther King deu sua vida pela causa, sem jamais ter exigido sangue de seus perseguidores. Mas essepessoal nem deve saber que foi ele, hav vista total ignorância com que tratam do tema.
    Essa ministra esta no lugar errado, ele deve virar policial, pois lá é onde se presndem suspeitos sem mesmo ter sido condenado.

  19. Barba
     -
    02/04/2011 às 15:19
    O grande problema é que o pt não se enteressa e, não liga para quem está ocupando um cargo público, desde que saiba o significado de genuflexão! Esta ministra, não tem, assim como Bolsonaro, condições de serem uma autoridade pública. Não tem bom senso…; conciliação…, o mínimo exigido de uma autoridade pública!

  20. Anônimo
     -
    02/04/2011 às 15:16
    A ministra da desiqualdade racial, demostra claramente que tem resentimento contra os NAO negros.
    É preocupante que essa senhora que faz parte de um governo, dito democrático, destile tanto ódio.

  21. Cris Azevedo
     -
    02/04/2011 às 15:07
    SR.OPHIR
    NÃO VÁ SUJAR O SHORTINHO!!!!

  22. Aprendiz de Lógico
     -
    02/04/2011 às 15:05
    Alguém chamou a atenção para uma coisa ímportantíssima: o fato de os órgãos governamentais teoricamente de combate a racismo estarem sob comando de negros militantes de movimentos racialistas.
    Eles são os mais contra-indicados para estar à frente desses órgãos. Não têm a isenção necessária para o exercício da tarefa que lhes é entregue.
    O pré-requisito principal para o provimento desses cargos devia ser não ser o potencial ocupante militante de qualquer movimento de natureza racial. E ocorre justamente o oposto disso. É aí que está o maior erro, e parece proposital.
    Põem militantes racialistas para recrudescer as tensões raciais.

  23. Cris Azevedo
     -
    02/04/2011 às 15:00
    Rei, esse tal Ophir consegue ser mais INúTIL que aquele outro, o Brittinho. De onde tiram essas peças?!

  24. Antonio
     -
    02/04/2011 às 14:49
    A MINISTRA LUÍZA BAIRROS , TRANSPIRA ÓDIO E RESENTIMENTO.
    O que é lamentável, sob todos os pontos de vista

  25. P.Araujo
     -
    02/04/2011 às 14:27
    Reinaldo, o Bolsonaro, é um idiota, mas ele está fazendo um gde favor a democracia, pq está trazendo um debate para mostrar até que ponto temos uma democracia, a de mostrar a tolerancia das pessoas com algo que vai contra os grupos que hj comandam o país..
    Eu particularmente acredito que vivemos em um país socialista, e o caso Vale foi o marco disso, o partido dominou completamente a cena, espero e me incluo nisso que os liberais, aqueles que não querem um grupo, partido, governo dizendo como ele se vestir, comer, assitir, ler, pensar, e até de quem ele gostar, comecem a acordar do sono que nos trouxe a essa situação..
    Precisamos de patriotas dispostos a lutar por um país livre e com um governo minimo, o suficiente para garantir o básico..

  26. Zeca Brito Bezerra
     -
    02/04/2011 às 13:45
    Reinaldo, insisto num ponto. O artigo 20 proíbe “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça”. Ao fazer aquela pergunta, Preta Gil estava INDUZINDO um ato de discriminação e preconceito. Se ela não perguntasse, ele não seria INDUZIDO. Pergunte ao doutor Ophir se não é verdade.

  27. José Torquato de arros Filho
     -
    02/04/2011 às 13:28
    O CONTRA RACISCO DESCARADO é contra um arquivo ambulante e falante das imundices de pessoas graúdas nos tres poderes desta Decretoracia, que é Bolsnaro, este tá na Forca, todos vão seguir A MODA, até Mentes brilhantes estarão ofuscada pelo ódio de quem deve e apronta se livrar de testemunhas e provas. Bolsonaro é uma BOMBA que deve ser desativada para op bem dos safados, semvergonhas que mudaram a história do Brasil a seu bel prazer, vencedores sem moral nas páginas por eles escritas e a todos empurradas como a mais justa verdade, TERRORISTA E ASSASSINA

  28. cleusa
     -
    02/04/2011 às 13:16
    Penso que o próprio governo induz a discriminação. Se é para defender a iqualdade racial, o cargo de Ministro chefe da Secretaria de Politicas de Promoção Racial,deveria sofrer uma alternãncia entre os representantes de cada “raça”.Pq não convidar um branco,ou amarelo para ocupar o cargo? Não há saída para o brasileiro pobre seja ele branco ou amarelo e sem vinculo político com o partidão.E mesmo com td o alarde em torno do pobre e negro,o que ele tem recebido é uma migalha perto do que é consumido pra manter essa “thurma” no poder.

  29. Fernanda
     -
    02/04/2011 às 13:10
    Reinaldo,
    Acompanho seu blog há um tempo já e sempre gostei de suas análises políticas e sobre algumas situações, como esta acusação de racismo contra o deputado Bolsonaro. Gostaria de compartilhar algo que aconteceu comigo no dia 1º de abril (parece mentira, mas é verdade) quando andava pela rua. Eu estava voltando para casa quando um homem me abordou dizendo que estava me seguindo desde um supermercado próximo - o que seria uns cinco quarteirões - para me acusar de racismo. Fiquei sem entender absolutamente ao que ele se referia, e ele me disse que ao passar por ele eu segurei a bolsa junto do corpo. Respondi que eu nem sequer o havia notado na rua e antes que pudesse falar algo mais, ele disse que eu estava mentindo, que eu o vi sim e segurei a bolsa achando que ele era bandido. No fim, sem me deixar abrir a boca em algum momento disse que não tinha culpa se a cor da pele dele me incomodava e o fato de ter pele branca não me fazia melhor do que ele, que além disto era crime e eu não deveria julgá-lo pela cor da pele. Sinceramente Reinaldo, onde vamos parar? Como alguém pode ser chamado de racista, no caso uma mulher, apenas por segurar a bolsa (penso que SE segurei a bolsa, provavelmente ela estava caindo do ombro, e mesmo que não fosse isto qual é o mal em segurar ao passar por qualquer pessoa que seja?)?!

  30. Geraldo Guerra
     -
    02/04/2011 às 13:07
    Meu amigo, fiz um juramento para nunca mais efetuar nenhum comentário, mas aqui estou me expondo.
    Não sei aonde iremos parar com tudo isso, pois criaram neste país de que branco é o racista, rico é o racista, o heterosexual é o racista, etc… mostrando com isso que os papeis estão invertidos. Meus conhecimentos adquiridos na infância estão todos errados. Futuramente, preto irá me bater na rua e terei que ficar calado. Um gay me humilhará na rua e terei que suportar, um rico não poderá circular temendo ser molestado e ficar quieto, etc…Os papeis estão se invertendo tal como o honesto/trabalhador estar ficando preso no seu lar e os criminosos andando livremente como se ele fosse de fato o honesto. Enfim quem viver verá.

  31. ana soriano
     -
    02/04/2011 às 12:31
    Nunca vi tanto ressentido junto.
    Esse pessoal deveria ler Nietzsche e a Genealogia da Moral.
    O bom não é branco nem negro. O bom é o consciente.
    ” Enquanto toda moral nobre brota de um triunfante dizer sim a si próprio, … a moral de escravos diz não, logo de início a um ‘fora’, a um ‘outro’, a um ‘não-mesmo’. e esse ‘não’ é um ato criador” ( primeira dissertação, parágrafo 10).
    O racismo é criação dos fracos.
    Duvido que Obama tenha querido ser o ” primeiro presidente negro”. Isso é ridículo. è de quem vê cor ao invés de ver homem.

  32. chorei antes de nascer
     -
    02/04/2011 às 12:26
    A psicopatia socialista, faz o esquerdopata compreender as coisas de forma deturpada, e por conseguinte assim argumentar, daí o quadrado redondo das declarações da anterior ministra e o equívoco da atual. O mau-caratismo é incorrigível.

  33. Sergio
     -
    02/04/2011 às 12:25
    Pela religião católica que mais de 70% por cento da população brasileira segue nós somos obrigados a amar a todos… aqueles que gostam de nós e aqueles que não gostam de nós… Por isso eu não concordo com a declaração da ministra Matilde Ribeiro quando ela diz: “A reação de um negro de não querer conviver com um branco, ou não gostar de um branco, eu acho uma reação natural…”. Qual a religião da ministra?
    Eu não sei onde a ministra aprendeu esses ensinamentos, mas não pode ser na Igreja Católica e nem nos ensinamentos da Bíblia, pois na Bíblia todos os homens são considerados iguais e não seria aceita a afirmação que a ministra faz quando diz: “Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco…”.
    Seria a mesma coisa que eu justificasse a perseguição e o assassinato dos comunistas do brasil por eles terem assassinado mais de 200000000 cristãos no século passado!

  34. TITO
     -
    02/04/2011 às 12:02
    Olha na inicial do processo sobre alegada práticada de racismo,homomofobia pelo deputado Bolsonaro, a OAB como requerente não pode deixar de incluir como partes o ex-
    presidente Luiz Inácio da Lula pelas declarações sobre Pelotas (em vídeo),o Emir Sader,por usar o termo “negão” ao se referir ao Gilberto Gil e o grande Monteiro Lobato (post mortem) que em sua literatura infantil, nos termos da ministra também era racista…Iaginem então se for levado a sério as twittadas do deputado evangélico,satanizando os afro-descendentes ???? A que ponto a esquerdaopata vem usando desses subterfúgios para desagregar a sociedade, e criar a divisões classes, credo,opção sexual,racismo,cotas,etc…numa violação ostensiva da Constituição ?????????
    A qualquer hora não se pode mais fazer piada de anão,português,sob risco de ser processado .
    Isso aqui ainda é uma democracia ou nos tornamos numa Bolívia piorada ?????????? E a oposição…Bzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

  35. Daisy
     -
    02/04/2011 às 11:41
    Reinaldo, em pouco tempo teremos que pedir perdão por sermos brancos! No andar desta ridícula carruagem a raça branca terá por obrigação levar para a eternidade a culpa pelo que fizeram com os negros ao longo da História. E… de História está todo mundo bastante por fora! A Companhia das Índias, por exemplo, responsável pelo tráfico de africanos pertencia aos jesuítas e era “abençoada” pela Santa Madre Igreja, que lucrou muito com isso. Podemos pegar o fio da meada por aí, se ficarmos no tempo dos séculos XV a XVII. Mas esta história vem de a.C.! O que sempre pergunto ao meu travesseiro - e ele se recusa a responder! -, o que eu, branca, de origem germânica, nascida em meados do século XX tenho a ver com isso? Convivo com negros normalmente, almoço e janto com eles; dou e recebo aulas deles e a criatura mais sábia que conheci foi uma negra, que sabia, como ninguém, interpretar a vida, sendo totalmente analfabeta.
    Os negros com os quais compartilho a vida são gente como eu e estas discussões não cabem em nosso cotidiano.
    Temos coisas mais importantes para fazer e aconselho aos que perdem tempo com “problemas” do tipo exclusão, pobreza e falta de oportunidades a se preocuparem com união e comunhão. O resto é coisa de quem tem tempo demais e ocupação de menos.
    Abraço.

  36. Aprendiz de Lógico
     -
    02/04/2011 às 11:35
    TOMA VERGONHA, OAB!!!!!
    A OAB, de inabalável defensora do estado democrático e de direito, tornou-se sabuja do oficialismo petista e do “politicamente correto”, que atentam diuturnamente contra aquele. Assim agindo, vem perdendo o respeito da sociedade e dos próprios advogados.
    TOMA VERGONHA, OAB!!!

  37. Download do Bom Dia, Ministro
     -
    02/04/2011 às 11:33
    Rei, se for este o aúdio, ainda está no site da EBC:
    Dá para baixar o áudio (já baixei), mas não consegui escutá-lo online. Dá erro. Aliás, a página da ECB - Bom Dia, Ministro - está dando erro a toda hora. É preciso persistir.

  38. JULIANO
     -
    02/04/2011 às 11:30
    Temos que tomar cuidado ser branco agora é crime como sou casado com uma mulata estou com medo ela pode me matar brincadeira, será que esta ministra não tem nada para fazer

  39. Moises santos
     -
    02/04/2011 às 11:02
    A MINISTRA LUIZA FALA SEMPRE COM MUITO ODIO, SERA LEMBRADA COMO UMA DAS INCENTIVADORAS DAS LUTAS ENTRE “RAÇAS” QUE TEREMOS NAS PROXIMAS DÉCADAS. NUNCA VI O ATUAL PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS TÃO EXCITADO E ÁVIDO A SE MANIFESTAR, COMO FOI NO CASO DAS DECLARAÇ?ES DO BOSONARO . O BOLSONARO ESTÁ SENDO CRUCIFICADO DE FORMA INJUSTA, A MANEIRA DE SE EXPRESSAR SOBRE QUALQUER ASSUNTO TEM SEMPRE A VEEMÊNCIA DO SEU ESTILO, DIFERENTE DE UMA CAMBADA DE PARLAMENTARES MENSALEIROS QUE FALAM DE FORMA MANSA E VÃO FERRANDO A POPULAÇÃO COM LEIS DISCRIMINATORIAS COMO É O CASO DAS COTAS. ACREDITEM OU NÃO , OS FUTUROS PROFISSIONAIS NEGROS, SER?O VÍTIMAS DESSA INFELIZ LEI.

  40. Antonio
     -
    02/04/2011 às 11:01
    Ola
    Reinaldo
    Não sou racista e não gosto quem o seja penso que não importa a cor da pele da pessoa e sim o seu caráter, sua índole etc. e tal.
    O branco quando fala do negro é racista, agora o negro pode falar a vontade do branco que nada acontece. O pior racista é aquele que tem preconceito de sua própria cor.
    O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR

  41. anonimo
     -
    02/04/2011 às 10:57
    Com a palavra, o doutor Ophir.
    Deve estar ocupado no momento.
    A gente espera. Pode ser de pé ou vai ter que ser sentado, para não cansar?

  42. Aldinorah
     -
    02/04/2011 às 10:53
    Tio Rei, já tive complexo de inferioridade e é de doer de tão ruim que é. Nem um olhar, nem um esbarrão, nem uma palavra, nem piada: tudo servia para me ofender. Era o ó.
    Com jeito e carinho, minha mãe conseguiu me convencer. “Deixem falar. Não cai nenhum pedaço da gente.Mostre a eles que você é uma pessoa boa, generosa, não faça distinção de ninguém, seja amiga de verdade…” Não sei se consegui chegar a tudo isto, mas ME LIBERTEI! Quando Jair Rodrigues lançou a música Deixem que digam que falem, deixa isto prá ,lá..etc foi ótimo. E agora ? ” Deixo a vida me levar”!!!hahaha. Já estou saturada com
    esta história de cotas, preto, branco nortista, sulista…
    Que gente mais mais baixo astral, nooosssaa.
    Continue tio Rei com seu bom humor que nos contagia.
    Obrigada sempre.

  43. naldig
     -
    02/04/2011 às 10:53
    Faltam boas escolas no Brasil. Infelizmente, para os brasileiros, o casamento da ignorância com a cumplicidade tem sido fatal.

  44. Paulo Bento Bandarra
     -
    02/04/2011 às 10:24
    Aqui no RGS a associação dos majistrados também está atacando a imunidade parlamentar. Estamos ótimos. E por falar em racismoo, um músico afrodescendente pode chamar as “luiras burras”!

  45. Mariazinha
     -
    02/04/2011 às 10:19
    O plantel petralha sempre me espanta pela “qualidade” intelectual. O PT inaugurou a era do Homo Boçalicus.

  46. antonio
     -
    02/04/2011 às 10:18
    Eu me considero mestiço. Porém, se eu fosse branco pediria para que essa Ministra fosse processada por racismo. Preconceito contra negro, contra pardos, contra vermelhos, contra amarelos e contra qualquer outra raça e exercício de racismo. Aliás, nem deveria existir esse Ministério, pois pela Carta Magna todos os brasileiros são iguais perante a lei.

  47. Luciano
     -
    02/04/2011 às 10:11
    Reinaldo,
    Gostaria de propor uma reflexão, a qual talvez seja salutar. Não há como negar a importância da OAB, instituição que representa (ou pelo menos deveria representar) os advogados, os quais exercem função essencial à Justiça. Entretanto, na condição de inscrito na OAB, quase sempre penso que as declarações emitidas pelo Conselho Federal talvez pareçam soar um pouco hipócritas para algumas pessoas. Digo isso porque eu não votei para escolher o Presidente da OAB (Conselho Federal). É razoável admitir que alguém eleito de modo indireto possa assumir o papel de zelador do regime democrático e dos direitos fundamentais? Todos sabem que a OAB teve papel importante na luta contra a Ditadura. Por isso, sinto segurança para indagar: no Brasil atual, é legítima alguma eleição que não seja direta? Essas são as contradições de um país no qual uma mulher indicada para exercer função, a qual pressupõe o combate à discriminação, emite uma declaração aparentemente racista a pretexto de criticar um suposto ato de racismo. Eles combatem fogo com fogo.

  48. Orlando
     -
    02/04/2011 às 10:05
    [[[“Isso [ocupação de espaço pelos negros] provoca reação. Para muitas pessoas, parece perda de espaço. Isso demonstra como ser branco, na sociedade brasileira, implica em determinados privilégios em detrimento dos direitos dos negros em geral”]]]
    Não houve ofensa aos brancos ou incitação ao racismo.
    Racismo está atrelado ao poder econômico e politico, coisa que os negros, no Brasil, não têm e nunca tiveram.
    Ademais, a ministra não pode incitar algo [racismo] que não foi criado por ela e, sobretudo, sempre a prejudicou como negra e cidadã. Seria um contra senso.
    Racismo é exercício de poder de um grupo hegemônico [supostamente superior]- politica e economicamente - sobre um outro [supostamente inferior].
    Um abraço

  49. Mariazinha
     -
    02/04/2011 às 9:57
    Reynaldo, hoje o maior discriminado e o BRANCO ( de olhos azuis entao, nem se fala). Acontece que ja colocaram na cabeca das pessoas (lavsgerm cerebral das grossas), que so o preto “TEM DIREITO A DISCRIMINACAO RACIAL”. Eu disse mesmo DIREITO. Eles se julgam no direito de distorcer tudo pra tirarem vantagens onde nao existe. E o branco esta ficando cada vez mais espremido, sem mesmo ate de liberdade de ir e vir, ou sequer abrir a boca. Se um branco usa hoje uma roupa de “duas cores”, nao se pode dizer preta/branca que ja vira discriminacao. Tudo ta virando uma grande loucura e nao tem pra quem e nem como gritar. As gargantas estao sufocadas com tudo isso.
    Sera que tem uma saida pros brancos?????

  50. O lingua afiada.
     -
    02/04/2011 às 9:50
    Esse presidente da OAB, o Senhor Ophir cavalcante, está se saindo pior do que o esperado. Fizeram um foguetório em relação a indicação do mesmo para o citado orgão, e até agora ele não disse para o que veio. Nunca o vi criticando neunha atitude do governo, que fere a nossa carta magna, Como também a certas decisões exdrúxulas tomadas por algum juizes do STF. Portanto, nos está dando a entender, que ele não está disposto a contrariar as regras do governo. Agora já que o mesmo criticou ao Jair bolsonaro, deveria estender a mesma critica a ministra, que tentou reparar um erro com outro. Essa deles quererem jogar as suas sortes nas nossas costas, por sermos brancos, é bom ressaltar, que nenhuma geração pode responder pelos erros das outras. Cada pessoa responde pelos seus crimes e atos. Da mesma forma, que também a salvação é individual. assim sendo, cada qual que responda pelos seus erros. Ora, aonde é que fica a dignidade dos homens brancos dessa nação? Eu bato na mesa tecla. A descriminação parte dos negros em relação aos brancos, o racismo provém deles, Não creditem a nós brancos, essa injustiça. É óbvio que também existem brancos racistas, mas é uma minoria e não poderemos generalizar! Só o governo não quer vêr que a culpa é dele. Porquê ao invés de reclamarem, eles não vão em busca dos seus direitos? que com certeza não são as cotas raciais em faculdades e certos privilégios, por terem a cor diferente da nossa. Mas sim, exigir que os governos, esses sim, são os maiores descriminadores das desigualdades sociais, que cumpram a constituição, que é dever do estado: Dar trabalho, moradia, segurança e educação a todos. Infelizmente, isso fica só na teoría, na prática o que vemos, é uma total falta de respeito aos direitos coletivos. Enquanto não tivermos escolas públicas, aonde os negros e brancos estudem irmanados e se respeitando multualmente, e que possam galgarem patamares mais altos, advindo de suas capacitades intellectuais, que eu volto a repetir, não está na côr. Eu se fosse negro, seriá o primeiro a não aceitar essa tal de cota, pois seria o mesmo que admitir que os afros-descendentes são menos inteligentes e capacitados do que as demais raças. O que não é verdade! Portanto, o que faz com que a gente não se estabeleça, não é a cor da nossa pele, mas sim, a incompetência! O problema do governo, é se eximir de toda e qualquer responsabilidade, das quais eles colocaram a raça negra em segundo plano. Assim sendo, parem de injustiça contra nosotros de raças diferentes as de vcs. O racismo é crime e passivel de pena. Isso já é fato. Não precisa que o governo coloque mais lenha na fogueira, pois irá gerar intolerância e violência gratuita. Então vejam lá, o racismo existe de todos os lados. Não vamos colocar somente os negros como vitimas. E convenhamos, hoje no Brasil, vcs afros-descendentes, são mais intolerante com os brancos do que o inverso. Outro sim, que o senhor Ophir cavalcante, seja nais imparcial nas suas declarações. A critica teria que ser feita tanto para o bolsonaro quanto para a ministra. Ou será que ele não viu racismo nas palavras delas, pelo fato de estar representando os PRtalhas? Direitos iguais já!

  51. Murilo Rabelo
     -
    02/04/2011 às 9:35
    O doutor Ophir gosta mesmo é luz, de notoriedade. De Constituição ele não importa não. A Oprah Winfrey é bem mais interessante para fazer esse papel de indignado de plantão e hora marcada.

  52. brunatto
     -
    02/04/2011 às 9:35
    ophir presidente da oab? é um grande de um encolhido.

  53. Chacon
     -
    02/04/2011 às 9:32
    Há duas coisas que não suporto no ser-humano: a preguiça, e a covardia. Quem vigiará o vigilante? Esse é o caso. Estava pensando nesse caso nessa madrugada, quem poderia fazer alguma coisa? O Supremo? A OAB? O Congresso? Deixar de exercer suas funções por medo é o pior estado que um ser pode chegar. Ophir não precisava entrar com uma ação na justiça, mas poderia com sua autoridade ter mostrado à Ministra onde errou, mas preferiu se calar, ou por medo, ou por burrice, qualquer que seja o caso, não merece estar onde está. Abraço

  54. Aprendiz de Lógico
     -
    02/04/2011 às 9:31
    “Justiça social” é uma expressão oca e sem sentido, além de geradora de injustiças reais individuais. Justiça real, autêntica, é dar a cada um o que lhe é devido, segundo o mérito (recompensa) e o demérito (punição) de cada um. “Justiça social” é uma locução inventada por influência do esquerdismo, como sinônimo de “igualdade social” que, por sua vez, tem sido usada como eufemismo para “socialismo”.
    Acreditar em “justiça social” é apoiar, consciente ou inconscientemente, o socialismo, o comunismo.
    Estudantes e profissionais sérios do Direito, não se deixem enganar com esse palavrório dos esquerdistas inimigos da liberdade individual!!!
    Digam não à “justiça social”!!!!!!
    Está lançada a campanha:
    PELA LIBERDADE INDIVIDUAL, DIGA NÃO À “JUSTIÇA SOCIAL”!!!!!!
    PROCUREM E LEIAM:
    A Miragem da Justiça Social (The Mirage of Social Justice), de L. A. VON HAYEK, publicado em 1976. Demonstra que a noção de justiça social não tem sentido numa ordem espontânea, sendo uma justificativa para a demanda de grupos particulares.

  55. Quaker
     -
    02/04/2011 às 9:27
    Este negócio de discriminação racial,já está passando dos limites.Tem alguém aí na justiça brasileira para dizer um basta? Ou a cota da justiça ainda não foi completada?
    Na atual conjuntura deveria ser meio a meio.Demita juizes brancos até que se possa oberter 6 a 6 e não 6 a 5.
    Nada mais justo.O voto minerva seria a “CONCIÊNCIA”.
    Para os outros tipos de preconceitos também da mesma forma.Quetal?

  56. Aprendiz de Lógico
     -
    02/04/2011 às 9:26
    A “EDUCAÇÃO” NO BRASIL NA ÁREA DE HUMANAS, DESDE O ENSINO FUNDAMENTAL,TEM SERVIDO APENAS PARA DESPERTAR NOS MAIS POBRES O ÓDIO DE CLASSE E NOS MAIS REMEDIADOS, A CULPA DE CLASSE.
    E ESTÃO COMETENDO ESSA BARBARIDADE EM FUNÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE UM REGIME TOTALITÁRIO JÁ TESTADO E REPROVADO NO SÉCULO PASSADO.
    OS CURSOS JURÍDICOS, DEPLORAVELMENTE, NÃO FOGEM A ESSA REGRA PERVERSA, QUE SE APRESENTA COMO HUMANISTA.
    O gramscismo no Direito brasileiro
    A par do uso demasiado da expressão vazia “justiça social” e da crescente influência, sobre os operadores do Direito, das filosofias jurídicas de inspiração marxista, como as do Direito Alternativo (teoria dialética do Direito, Pluralismo Jurídico e teoria crítica do Direito ou do Direito achado na rua) e as de Norberto Bobbio e John Rawls, que procuram conciliar princípios do liberalismo com princípios coletivistas (conciliar liberdade individual com igualdade material), o gramscismo jurídico brasileiro também tem-se valido do uso do chamado neoconstitucionalismo em oposição ao juspositivismo.
    O neoconstitucionalismo (ou pós-positivismo), acolhido pelo constitucionalista esquerdista português José Gomes Canotilho, cuja influência no Brasil é grande, parte do pressuposto de que as normas constitucionais, sobretudo as principiológicas e as programáticas, teriam força obrigatória que as fariam exigíveis aos seus destinatários, a ponto de, com fundamento nelas, o Judiciário possa, no uso da prerrogativa de controle de constitucionalidade, suspender a eficácia de regras infraconstitucionais que entenda com aquelas colidentes.
    Demais disso, o neoconstitucionalismo advoga uma nova hermenêutica constitucional, voltada a dar mais efetividade aos princípios e programas da Constituição, e dotada dos seguintes princípios interpretativos: princípio da unidade da Constituição; princípio do efeito integrador; princípio da máxima efetividade; princípio da conformidade funcional; princípio da concordância prática; e princípio da força normativa da Constituição.
    Pois bem. Com a utilização dos princípios da máxima efetividade e o da força normativa da Constituição, tem-se produzido cada vez com mais frequência a consequência jurídica mencionada no segundo parágrafo. Como tais normas principiológicas e programáticas contêm uma carga axiológico-política maior que as simples regras e são mais conceitualmente abertas, torna-se mais fácil interpretá-las ideologicamente, submetendo-se o direito positivo constitucional (as regras constitucionais, que são postas abaixo dos princípios ideologicamente interpretados) e infraconstitucional a um maior controle político-ideológico judicial.
    Outra regra hermenêutica muito usada pelos neoconstitucionalistas é a da ponderação dos princípios (ou valores) constitucionais quando em conflito, segundo a qual um dos princípios há de ceder passo, no caso concreto, a outro – embora conservando seu núcleo. O exemplo mais utilizado é o do conflito entre o princípio da liberdade de expressão e informação e o da privacidade, em que ora um prevalece sobre o outro, conforme o caso.
    A ponderação também vem sendo usada aqui com fins ideológicos, sobretudo em prejuízo das garantias individuais, de matriz liberal, para favorecer teses socializantes. Exemplo: relegar o princípio da isonomia jurídica a um segundo plano diante do princípio da “dignidade da pessoa humana” (já submetido a uma ressemantização ideologizada), encartado no artigo 1º, III, da Carta Política, como um dos fundamentos da República; e ante os objetivos fundamentais da República de “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais” (art.3º, III, da CF). Neste último caso, submetendo a isonomia jurídica dos cidadãos ao “primado” do propósito “maior” de combate às desigualdades sociais.
    É por esses caminhos que trilham os ativistas judiciais e é esse ensinamento que vem sendo feito nas faculdades de Direito Brasil afora.
    PELA LIBERDADE INDIVIDUAL, DIGA NÃO À “JUSTIÇA SOCIAL”!!!!!!!!!!!!!!!!

  57. Quaker
     -
    02/04/2011 às 9:19
    Ministra. Então,açoite os brancos que açoitaram os negros daquela época.Eu não açoitei nenhum por motivos óbvios ministra!A senhora sabe oque é óbvio?
    Os negros de hoje não são descendentes dos negros de ontem.Os brancos de hoje são também descendentes dos brancos de ontem.Isto já lhe basta pasra açoitar os brancos de hoje?
    A senhora acha normal que vente para os negros mas que falte ar para os brancos.
    A senhora ministra já deveria ser demitida e processada.Conseguiu ser preconceituosa com os negros e com os brancos.Gostar de branco não pode?
    Gostar de negro é obrigação?
    Ministra pede para sair.

  58. jorge pifano
     -
    02/04/2011 às 8:42
    Prezado Reinaldo
    Hoje no Brasil temos pesquisas mentirosas, pessoas politicamente corretas e presidentes organizações, que o intuito é aparecer.
    Gostaria que o presidente da OAB tivesse a mesma indignação com as lambanças do lula e sua troupe

  59. Carlos
     -
    02/04/2011 às 8:26
    Bom dia Reinaldo. Não há muito o que se esperar do Dr. Ophir e da própria OAB - nacional ou regional. Desde há muito que a OAB se apresenta inscipiente, omissa, subserviente… Este tipo de comportamento vem se acentuando desde que começaram a se discutir a extinção do quinto, talvez venha daí explicação para o nada da Ordem dos Advogados do Brasil. O único êxito nessa política adotada pela OAB é a de ser tratada como aquele cachorro vira-lata que empata o caminho e todo mundo chuta. Como resultado, a OAB bota o rabinho entre as pernas e vai embora. Antes que eu escute gritos, afirmo que sou advogado militante.

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