segunda-feira, 26 de julho de 2010

O racismo de O Globo - Brizola Neto

Tijolaço - O Blog do Brizola Neto

O racismo de O Globo

Pode-se discutir uma política de cotas no ensino. Pode-se discutir se essa é a maneira mais eficiente de buscar equilíbrio de oportunidades num país que tem na divisão social a marca da herança escravagista. Agora, é repugnante que um jornal como O Globo, em seu editorial de hoje, negar até que tenha havido racismo no Brasil, sob o argumento de que na nossa sociedade miscigenada até negros foram donos de escravos e chamar os movimentos de afirmação da cultura negra de “falanges racialistas”, francamente, é assumir o padrão “Da Costa” de debate político.

É uma mistificação dizer que até os EUA estão “relativizando” a pol´tica de ações afirmativas para os negros e que, por isso, o Brasil estaria na contramão da história. Ora, eles podem estar até atenuando certas políticas, porque tiveram mais de três décadas de ações afirmativas para os negros que, embora ainda estejam na parcela mais humilde da população americana, ao lado dos latinos, já conseguiram, até, ter um deles como presidente da República.

Ontem mesmo o jornal publicou uma matéria mostrando que, entre os pobres, a chance de uma criança não superar o baixo grau de instrução de seus pais é de cerca de 60%. Então, é legítimo dizer que, sem políticas de estado que os insira na competição, a identidade entre ser negro, ser pobre e ter baixo nível educacional persista no Brasil.

Como disse, é perfeitamente saudável discutir qual a forma que devem assumir as ações afirmativas em nosso país e, com todos os defeitos que se possa apontar, a política de cotas foi a única coisa que já se fez neste sentido. Se é preciso modificá-la, que haja o debate. Mas, francamente, o que se quer em lugar dela é o nada, a eternização das diferenças de oportunidade.

A elite brasileira faz assim. Diz que não pode haver tratamento discriminatório de espécie alguma. Mas só quando é para proteger os mais pobres. Quando a discriminação – real, objetiva, concreta – se dá pelo poder econômico isso é democracia, é a “lei do mercado”.

Ou então que o “tratamento diferenciado” aos nossos irmãos negros continue a ser dado apenas no setor onde já é tradicional: nas batidas policiais.

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27 Respostas para “O racismo de O Globo”

  1. Geysa Guimarães — 25 de julho de 2010 @ 16:11

    Negar o racismo no Brasil é heresia comparável à negação do Holocausto.
    Esse jornalixo pode escrever o que quiser, papel aceita qualquer coisa. Mas há farta bibliografia a respeito, historiadores inatacáveis que desmentem essa aleivosia. Sem falar em novelas de época da própria Globo.

  2. Alexandre Tambelli — 25 de julho de 2010 @ 16:12

    Brizola!

    Excelente postagem!

    A política de cotas é uma ação justa, sempre! Apenas é preciso saber o melhor caminho a ser traçado para ela. Os negros mercem esse reconhecimento social, de nossa parte, foram escravizados e quando do fim da escravidão continuaram escravizados de outra forma: alijados da sociedade capitalista, que buscou outros trabalhadores, o imigrante europeu, para trabalhar no campo e nas indústrias.

    Só é preciso dar uma ampliada nos grupos que merecem participar das políticas de cotas, incluíndo índios e também, aqueles brasileiros que viveram nas regiões onde o Estado esteve ausente, como no Sertão Nordestino.

    Talvez, cotas diferenciadas para cada grupo, nós devemos esta solidariedade para com quem foi excluido socialmente e não pôde se estabelecer nos estudos e consequente formação profissional para garantia de trabalho, direito aos bens de consumo, saúde com qualidade, lazer e cultura.

    O pagamento de nossos impostos são feitos, também e com prioridade, para a promoção social e melhoria de Vida dos brasileiros mais necessitados. Que a Universidade Pública acolha esses brasileiros que no passado, não foram acolhidos por nós, brasileiros mais abastados, pela ausência de políticas de inclusão social para todos no Brasil. Um País que tratou desigualmente todos os seus filhos!

  3. Regina Miyeko Oshiro — 25 de julho de 2010 @ 16:20

    Sou favorável à política de cotas, não eternamente, que coloca a questão em debate e questiona a desigualdade que reina no Brasil desde sempre. Ter representantes de afrodescendentes, indígenas e estudantes de escolas públicas em universidades públicas é uma forma de democratizar esse espaço ocupado pelas elites. O Globo, em seu editorial racista, só mostra, mais uma vez, de que lado está.
    Parabéns, pelo seu trabalho!

  4. Regina — 25 de julho de 2010 @ 16:38

    Alguns momentos da vida dá vontade de abrir um buraco e esconder a cabeça…Uma das coisas mais ridículas que se tenta passar é que naõ temos discriminaçaõ no país…Quase toda semana sai nos jornais-Favela em SP pega fogo…chacina mata pobres e negros…Não é preciso ser do datafalsa prá perceber que, existe um movimento deliberado no sentido de excluir…
    È publico e notório que os negros(afro) naõ têm acesso a educaçaõ…Gente…até quando vamos suportar uma mídia que tenta de todas as formas colocar tampões nas nossas vistas.

    Bastou um pouquinho de pressaõ…e o PIG…tentou consertar o erro da pesquisa.Dilma só têm 41% de intençaõ de voto…É SÓ INTENÇÃO…Mas tiveram que voltar atrás…O PODER DAS PESSOAS É MUITO,MUITO PODEROSO…SÓ FALTA AÇÃO…Fui…pensar que mais vale uma doce loucura do que uma sanidade idiota.

  5. Emília — 25 de julho de 2010 @ 17:05

    Deputado, acho que podemos comparar a afirmação de O Globo com a do Presidente do Irã quando negou a existência do holocausto. Negar que não existe racismo no Brasil é ser muito hipócrita, ele existe sim, principalmente se o negro ou moreno tentar escalar a pirâmide social. Pergunto: Quantos médicos negros vocês já consultaram? Quantos diretores negros de multinacionais ou mesmo de empresas nacionais vocês conhecem? As cotas tem que existir sim, temos uma dívida enorme com os negros, mas acho que as cotas deveriam ser para negros e para os pobres em geral. Só seremos uma grande nação se investirmos muito na educação pública de boa qualidade. Quem é o editor do Globo? Ele é mentalmente capaz?

  6. Rafael Lima Silva — 25 de julho de 2010 @ 17:09

    Me irrita essa conversa de miscigenaçao…As vezes falam dos imigrantes, etc…Nao ha termo de comparaçao entre migraçao e escravidao…Os negros foram trazidos mediante violencia como se fossem animais (em alguns locais “apelidados” de galinhas (Porto de Galinhas-PE)! Sem direito nenhum de escolha e seguiram sendo violentados por centenas de anos. Nao sou negro mas sempre apoiarei REPARAÇAO JA!

  7. Cesarlaus — 25 de julho de 2010 @ 17:22

    Deputado,

    Ainda sobre as pesquisas, lembre-se de seu avô nos anos 80 no RJ ?

    Sobre a pesquisa do datafalha, o que é primoridial para a resposta ‘escolhida’, além do caso telefone, que exclui muita gente da amostra, é o que foi feito pela globo com o Brizola lá nos anos 80. Divulga os dados da amostra que interessa.

    O datafalha dá mais ênfase aos eleitores da Capital, em alguns estado – SP, RJ e DF –
    e ao interior em MG, RS, PR, BA e PE.

    A manipulação passa por aí. Na escolha do lugar que se coleta os votos e não no resto. A gente escolhe a classe social (aparente) pelo lugar em que se tem mais votos – tanto faz capital como interior, pois depois somem no total, mas fica o ‘acerto’. Fácil. Depois é só somar.

    Com este raciocínio, vejamos:
    1.onde o PSDB tem mais votos ?
    CAPITAL – SP, RJ e DF.
    INTERIOR – MG, RS, PR, BA e PE.

    2. onde o PT tem mais votos ?
    CAPITAL – MG, RJ, RS, PR, BA e PE.
    INTERIOR – SP e DF (cidades satélites).

    É só tabular. Fácil. Qquer computador, com pesquisas anteriores, diz onde deve ser a pesquisa.

    Isto foi feito em SC quando da eleição de senadora Ideli (PT). Pelas pesquisas ela seria a 4ª e o Paulo Bornhausen o 1º. Na urna deu ela em 1º e ele em 6º (ou 4º ?).

    SP-2040 entrevistas (1080 na capital),
    RJ-1240 entrevistas (650 na capital),
    MG-1250 entrevistas (400 na capital),
    RS-1190 entrevistas (400 na capital),
    PR-1200 entrevistas (400 na capital),
    DF-690 entrevistas (capital e ou cidades satelites ?),
    BA-1060 entrevistas (400 na capital),
    PE-1080 entrevistas (400 na capital).

  8. Renato Lira — 25 de julho de 2010 @ 17:26

    Brizolaço.

    Quanto a esta postura enganadora, elitista, fascistóide de O Globo, nenhuma novidadpara mim. Sempre foram assim.

    As organizações Globo sempre primaram por serem enganadores.

    Veja a TV deles:

    Arrogam-se ter um tal “padrão de qualidade” mas oferecem (e emburrecem) a seus telespectadores o lixo do lixo do entretenimento nacional.

    Vive de um “patriotismo de quatro em quatro anos”, que contagia seus teleguiados, que eó lembram que “são brasileiros com muito orgulho, com muito amor” nestes eventos quadrienais.

    Essa “brasilidade” acaba e a Globo volta ao seu normal, impondo a seus “homers simpsons” que “bom é ser igual a americano”.

    Quando mostra o Brasil para fora, é só aquele estereótipo, completado de tempos para cá com o lixo pseudo-artístico, fazendo o Brasil, terra de grandes artistas admirados mundo afora, passar vexame. Basta ver as “atrações” que a Globo leva para o tal Brazilian Day em NY.

    Resumo da ópera:

    Tentar engabelar-manipular seus leitores, telespectadores-ouvintes é prática contumaz de tudo que leva o nome “globo”.

    E eles se acham tanto, que se arrogam até em querer manipular a história, para que estaejam de acordo com sua forma de pensar. Tal como fez a Folha no episódio “ditabranda”.

    E, como bons colonizados, os editorialistas do Globo citam como “exemplo que deve ser seguido” quem?

    O Tio Sam, lógico.

    Agora, duas simples questãs:

    Só porque “os EUA fizeram isso ou aquilo”, estão corretos?

    Para Globo, os “isteites” estão sempre certos.

    Só porque os EUA “fizeram isso ou aquilo” o Brasil também tem que fazer? Como um cachorrinho?

    “Os Globos” não conseguem livrar-se de sua identidade vira-lata.

    E, pior, quer que o Brasil volte a ser como ela, que nunca deixou de ser vira-lata.

  9. Renato Lira — 25 de julho de 2010 @ 17:39

    Jabor, o pseudo-intelectual-mequetrefe-verborrágico-golpista-gardenal-alucinado uma vez, em um debate acadêmico disse que “no Brasil há um racismo afável, bonito, ingênuo”.

    Pensamento bem “editorial global”, não?

    Levou uma vaia daquelas.

    Além de ser contestado com veemência pelo MV Bill, que também estava no debate, dizendo que Jabor fez tal aberração por sua origem eleitista e sua postura conservadora, além de mostrar que não sabe nada da luta dos negros no Brasil.

    P.S.: Jabor deve ter achado que as vaias partiram de “bolcheviques corruptos infiltrados entre os estudantes”.

    EVOÉ!!!

  10. Roberto Locatelli — 25 de julho de 2010 @ 17:53

    Essa é a nossa elite: são contra as cotas, negam que exista racismo, mas acham que negros têm que usar o elevador de serviço.

  11. Ananda — 25 de julho de 2010 @ 18:11

    Como diz Anita Leocadia Prestes em excelente artigo (http://www.ilcp.org.br/prestes/index.php?option=com_content&view=article&id=2:uma-estrategia-da-direita-acabar-com-os-qmitosq-da-esquerda&catid=18:artigos&Itemid=140), isso faz parte de uma estratégia antiga da direita de silenciar ou deturpar a história para torná-la aceitável aos interesses dominantes.
    É nessa tônica, na qual o PIG se especializou, que vemos Lula ser diariamente massacrado, os petistas convertidos num grupo de aloprados e traficantes, a esquerda ser ridicularizada e caracterizada como ultrapassada.
    Vejo o resgate de memória que tão cuidadosamente faz de seu avô como muito mais que memória familiar e nacional, mas como preservação de valores que são essenciais para moldarem o perfil de uma sociedade.
    Não é por acaso que somos cunhados constantemente de um povo sem memória.

  12. Eugênio — 25 de julho de 2010 @ 18:21

    Sem Reforma do Judiciários, sem aplicação das LEIS.

    Afonso Arinus, cadê você????

    ELEIÇÃO SE GANHA NO VOTO.

  13. Fernando Vaz — 25 de julho de 2010 @ 18:41

    Caro Deputado…

    Não durou muito a coragem do Otavinho da Folha.

    Em menos de 24 horas, a mentira foi desfeita.

    Na sexta-feira à noite, Serra sofria uma derrota acachapante de 41 a 33 – na pesquisa Vox Populi –

    No sábado de manhã, a Folha registra o tal “empate técnico” entre Dilma e Serra.

    Em menos de 24 horas a opinião do Datafalha mudou.

    Veja aqui: http://oglobo.globo.com/pais/eleicoes2010/mat/2010/07/25/pesquisa-datafolha-41-apostam-em-vitoria-de-dilma-30-na-de-serra-917235585.asp

    Segundo matéria publica hoje as 07h 39min
    “Pesquisa Datafolha: 41% apostam em vitória de Dilma; 30%, na de Serra”.

    Ou seja, No Domingo, Serra sofre uma derrota acachapante de 41 a 30 – na pesquisa Datafolha –

    O que terá havido no intervalo entre ontem e hoje?

  14. Daniel — 25 de julho de 2010 @ 18:45

    Olha ai deputado:

    Pesquisa Maranhão (6 milhões de habitantes- 4° Maior colégio eleitoral do Nordeste, atrás apenas da Bahia, Ceará e Pernambuco)

    Dilma – 55,6%
    Serra- 28,4%

    http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4584805-EI15325,00-MA+Roseana+lidera+pesquisa+com+Lago+tem.html

    Números cada vez mais distantes do emaranhado que o Datafolha conseguiu fazer no Nordeste geral: 41% a 29%

  15. Vera Silva — 25 de julho de 2010 @ 18:50

    A qual órgão federal seria apropriado eu enviar este post como cidadã indignada com a instigação ao racismo por este jornal?

  16. IV Avatar do Rio Meia Ponte — 25 de julho de 2010 @ 19:18

    Lula assinou um pacote da igualdade social onde, se há dois jovens, um negro e um branco, os dois sendo pobres, o negro carrega dois preconceitos:
    por pobre e por ser negro
    além do fato de que esta discriminação é secular, daí a necessidade de políticas afirmativas.
    Há quem alegue que tal político em favor dos negros levará à divisão brancos x negros.
    Impossível isto acontecer no Brasil, pois o que eu noto é que as cotas para os negros entrarem nas universidades fez foi aumentar a admiração dos brasileiros brancos em relação aos imãos negros, merecedores de tal política.

    Deve ser o Ali Kamel querendo divulgar o livro dele negando que há racismo no Brasil, nem nas novelas

  17. ricardo silveira — 25 de julho de 2010 @ 19:26

    A posição da Globo sobre as cotas raciais mostra o quanto a política que orienta o jornalismo da empresa é anacrônico, para não dizer boçal. Essa visão patrimonialista, personalista e elitista que se percebe nas mensagens veiculadas por meio das novelas, dos telejornais, passando pelos jôs e faustãos da vida é de um reacionarismo absurdo que deseduca porque despolitiza questões importantes para fazer o país avançar. É lamentável que as visões de mundo da Globo ainda tenham lugar de destaque no espaço público brasileiro, pois são claramente voltadas à defesa dos interesses das minorias, de privilégios em oposição a direitos, o que é inconcebível nos dias de hoje. Tomara que a Dilma ganhe já no primeiro turno para afastar de vez o perigo de essa gente voltar ao poder.

  18. José Manoel — 25 de julho de 2010 @ 19:33

    Deputado: esse é o argumento de uma grande parte dessa classe média alta e alta, metida a entender tudo e, no fundo, não sabe de nada além do seu umbigo! Infelizmente, essa excrescência do racismo sempre existiu e sempre existirá, enquanto essa gente achar que não existe nada. O resgate total da dignidade de nossos co-patriotas negros só se dará quando todos aceitarem a verdade e não mascararem a nossa realidade! Direitos iguais, já!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  19. Sérgio Troncoso — 25 de julho de 2010 @ 19:50

    Prezado Brizola Neto, voce pincelou “in passant” uma grande verdade. O pensamento médio de quem manda nas organizações Globo, é coincidente com o pensamento médio do deputadinho da Costa. O povo haverá de mostrar o “seu próprio pensamento médio” à essa gente pseudo-intelectual. Um abraço.

  20. jbmartins — 25 de julho de 2010 @ 19:51

    O Pig Estadão hoje deu enfase a uma metira do Ze Zerra Abaixo “que o Ze irar criar 1 milhão de cursos tecnicos”, para comprovar sua mentira leiam istohttp://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/serra-e-o-ensino-tecnico

  21. Maria Dirce Cordeiro — 25 de julho de 2010 @ 20:01

    Nesse exato instante que escrevo, os cientistas políticos da USP na Globo News, detonam o Chaves elogiam a Colombia, dizendo afirmativamente que Chavez apóia as Farcs, e sobre as bases americanas não, são feitos acordos com governos legitimamente democraticos.Vergonhoso Brasil que decadência a USP chegou, ao frequentar a Globo News detonar o Lula, a política do mercosul, apoiar descaradamente o Serra, manipular pesquisas, escutar a Lucia Hipólito bebada ao telefone difamar o governo Lula ,destroem a diplomacia brasileira, ridicularizam a Dilma,mas esquecem a origem da emissora que estão sendo entrevistados.Os assinantes dessa horrorosa emissora que esvaziem as assinaturas assim como eu farei agora!!!!!!Os nomes dos entrevistados são-Marcos azambuja,Sergio Fausto,marco antonio Villa!!!

  22. bira — 25 de julho de 2010 @ 20:01

    Um artigo de Mestre, esse. Parabéns Brizola.

  23. Raymundo Silveira — 25 de julho de 2010 @ 20:04

    O seu comentário está aguardando moderação.
    25 de julho de 2010 às 19:58

    Precisamos nos habituar a não esperar nada do
    PIG. O PiG é um partido de oposição. Então ele não poderia noticiar nada a nosso favor.
    Nosso? Sim, o nosso partido é a INETERNET; que um tal de Noblat – num rasgo de genialiaddade criativa – chama de “PARTIDO DA INTERNET GOLPISTA”. Golpista contra quem, cara pálida? Contra o cacique da Costa?

  24. RST — 25 de julho de 2010 @ 20:20

    Deputado Brizola Neto: no blog do Nassif, comenta-se que o DataFalha só pesquisa quem tem telefone, será verdade? Agora veja o que um comentarista postou sobre as eleiçoes entre Lula e Alckimin.
    Desde 2006 Datafolha sabia diferença entre com e sem telefone
    Enviado por luisnassif, dom, 25/07/2010 – 18:07

    Por Lauro Melo

    15/09/2006 – 09h56

    Liderança de petista é menor entre quem tem telefone, diz Datafolha

    da Folha de S.Paulo

    Cruzamento de dados feito pelo Datafolha mostra que é bem menor a vantagem de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para Geraldo Alckmin (PSDB) entre eleitores que têm telefone fixo.

    Enquanto no geral Lula lidera por 50% a 28% e venceria no primeiro turno, entre os que têm telefone, a diferença cai de 22 pontos para apenas cinco: Lula tem 41%, e Alckmin, 36%.

    Dos entrevistados pelo Datafolha nos dias 11 e 12 de setembro, 45% declararam ter telefone fixo, e 55%, que não têm.

    A maioria do eleitorado de Alckmin tem telefone: 58%. Já entre os eleitores de Lula, apenas 37% possuem o aparelho.

    O cruzamento ajuda a explicar o fato de os levantamentos internos feitos diariamente pela campanha de Alckmin, por telefone, produzirem sempre resultados mais favoráveis ao tucano do que os apontados pelas pesquisas em campo.

  25. Marcos — 25 de julho de 2010 @ 20:41

    Deputado, ainda que não existisse racismo atualmente (e não nos venham tentar fazer de bobos dizendo que não existe, isso é um acinte às nossas inteligências), houve escravidão no passado, houve muita humilhação dos negros e seus descendentes, mães e pais afastados de filhos vendidos, escravas tendo que servir a senhores etc etc etc. Um horror.

    Existe uma conta social gigantesca a ser paga às classes mais humildes, descendentes dos escravos. Os programas de transferência de renda são uma pequenina parte do que precisa ser feito, bem como as ações afirmativas.

    Interessante é que no mundo dito desenvolvido, existem programas de transferência de renda enormes e ações afirmativas. Aqui, não pode.

  26. Angela Maria — 25 de julho de 2010 @ 21:17

    Será por isso que a branquinha de olhos azuis ganhou mais pontos dos jurados do faustão e a moreninha cheia de ginga perdeu o concurso da dança das estrelas?

  27. Renee — 25 de julho de 2010 @ 21:24

    O que esperar dessa organização jornalística, quando seu dono nitidamente mulato ou cafuzo,omitiu sua ascendência, q qual se revelada ou propagada, seria revolucionário marketing para sua organização e a revolução dos paradigmas raciais sutis que ainda predominam na sociedade brasileira..”Um dos mais poderosos empresário de comunicação do mundo é negro”.Isso reverberaria por algum tempo,aqui e alhures.Bem, com a epiderme cromaticamente inferior,o comandante e depois ministro americano,Powell, era considerado negro retinto.O que sobraria ´para o nosso
    ilustre dr. Roberto?

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