segunda-feira, 24 de setembro de 2012

USP vai discutir se adota sistema de cotas no vestibular da Fuvest


24/09/2012 19h25 - Atualizado em 24/09/2012 19h44

USP vai discutir se adota sistema de



cotas no vestibular da Fuvest



Conselho Universitário se reunirá nesta terça-feira na sede da reitoria. 
USP tem sistema de bônus no vestibular, mas não tem reserva de vagas.

Do G1, em São Paulo
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O Conselho Universitário da USP vai se reunir nesta terça-feira (25), na sede da reitoria da Universidade de São Paulo, para discutir, entre outras coisas, se vai adotar ou não o sistema de cotas no vestibular da Fuvest. A universidade não tem sistema de cotas raciais ou sociais que garantiria uma porcentagem das vagas para estudantes cotistas. A USP, por sua vez, dá bônus para candidatos vindos da rede pública pelo Programa de Inclusão Social (Inclusp). Neste ano, 28% dos novos alunos vieram de escolas públicas.
Esta será a primeira vez que o Conselho Universitário vai debater o tema desde a criação do Inclusp. Em maio deste ano, a Faculdade de Direito da USP aprovou o encaminhamento de uma recomendação para que a USP adote o sistema de cotas raciais. O colegiado, que é o órgão máximo da tradicional faculdade do Largo São Francisco, considera o programa de bônus para estudantes de escolas públicas insuficiente para permitir o acesso de estudantes de negros e de baixa renda a cursos mais concorridos como direito e medicina, por exemplo.
Em abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela constitucionalidade do sistema de cotas raciais aplicados por outras instituições, como a Universidade de Brasília e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e estendeu a decisão para todo o país.
Há pouco menos de um mês, a presidente Dilma Rousseff sancionou uma lei que destina 50% das vagas em universidades federais para estudantes oriundos de escolas públicas. De acordo com a lei, metade das vagas oferecidas serão de ampla concorrência, já a outra metade será reservada por critério de cor, rede de ensino e renda familiar. As universidades terão quatro anos para se adaptarem à lei. Atualmente, não existe cota social em 27 das 59 universidades federais. Além disso, apenas 25 delas possuem reserva de vagas ou sistema de bonificação para estudantes negros, pardos e indígenas.
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