Sociedade expõe diferentes opiniões sobre Cotas
 Enviar por e-mail
Enviar por e-mail Versão para  impressão
Versão para  impressãoOAB/SE recebe elogios de todos os segmentos que participam dos debates sobre o sistema de cotas implantado pela UFS.
 Foi encerrada neste momento a  audiência pública promovida pela OAB/SE para discutir o sistema de cotas  que reserva um percentual de vagas da Universidade Federal de Sergipe  para negros e alunos oriundos das escolas públicas. Cerca de 20  entidades da sociedade civil estão representadas, assim como participam  representantes do Ministério Público Federal, da Universidade Federal de  Sergipe, do Governo do Estado e de estudantes, alunos da rede pública e  da iniciativa privada, tendo atuação ativa nos debates mais de 250  pessoas. O auditório da OAB/SE esteve lotado.
 
Os debates tiveram início com o pronunciamento do presidente  da OAB/SE, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, que fez menção ao  objetivo institucional da entidade em promover a audiência pública.  Monteiro Nascimento observou que a OAB/SE sempre estará à disposição da  sociedade para intermediar o diálogo e ampliar os debates em torno de  temas tão polêmicos. 
 
O presidente da OAB/SE informou que esta audiência específica  não terá efeito deliberativo, mas servirá para subsidiar o Conselho  Federal da Ordem dos Advogados do Brasil sobre a temática que está em  debate em todo o país. Ao final do debate, a OAB/SE fará um relatório  circunstanciado a partir dos conceitos emitidos pelos participantes  deste evento.
Foi encerrada neste momento a  audiência pública promovida pela OAB/SE para discutir o sistema de cotas  que reserva um percentual de vagas da Universidade Federal de Sergipe  para negros e alunos oriundos das escolas públicas. Cerca de 20  entidades da sociedade civil estão representadas, assim como participam  representantes do Ministério Público Federal, da Universidade Federal de  Sergipe, do Governo do Estado e de estudantes, alunos da rede pública e  da iniciativa privada, tendo atuação ativa nos debates mais de 250  pessoas. O auditório da OAB/SE esteve lotado.
 
Os debates tiveram início com o pronunciamento do presidente  da OAB/SE, Carlos Augusto Monteiro Nascimento, que fez menção ao  objetivo institucional da entidade em promover a audiência pública.  Monteiro Nascimento observou que a OAB/SE sempre estará à disposição da  sociedade para intermediar o diálogo e ampliar os debates em torno de  temas tão polêmicos. 
 
O presidente da OAB/SE informou que esta audiência específica  não terá efeito deliberativo, mas servirá para subsidiar o Conselho  Federal da Ordem dos Advogados do Brasil sobre a temática que está em  debate em todo o país. Ao final do debate, a OAB/SE fará um relatório  circunstanciado a partir dos conceitos emitidos pelos participantes  deste evento.
 
 Os debates foram conduzidos pelo  vice-presidente da OAB/SE, Maurício Gentil, que, em pronunciamento,  esclareceu as regras dos debates. A mesa de trabalho foi composta também  pelo conselheiro seccional da OAB/SE, Alexandre Azevedo, e pelo  procurador da república Pablo Barreto, representando o Ministério  Público Federal. O procurador fez uma explanação sobre o sistema de  cotas, levando em consideração o princípio da igualdade estabelecido  pela Constituição Federal, e elogiou a iniciativa da OAB/SE em promover a  audiência pública. "Parabenizo a OAB de Sergipe pela iniciativa, aqui  que é a Casa de grande respeito aos direitos humanos e da legalidade",  conceitou o procurador.
 
O professor Paulo Sérgio da Costa Neves, coordenador do  Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Sergipe,  defendeu o sistema de cotas, fazendo uma apresentação sobre os critérios  que a universidade utilizou para a sua implantação e também destacou a  importância do envolvimento da OAB nesta questão. "A OAB de Sergipe está  de parabéns pela iniciativa. Com isso, mantém a tradição em sua atuação  como importante entidade em defesa da democratização do nosso país",  ressaltou o professor.
 
ESPAÇO PLURAL
Os debates foram conduzidos pelo  vice-presidente da OAB/SE, Maurício Gentil, que, em pronunciamento,  esclareceu as regras dos debates. A mesa de trabalho foi composta também  pelo conselheiro seccional da OAB/SE, Alexandre Azevedo, e pelo  procurador da república Pablo Barreto, representando o Ministério  Público Federal. O procurador fez uma explanação sobre o sistema de  cotas, levando em consideração o princípio da igualdade estabelecido  pela Constituição Federal, e elogiou a iniciativa da OAB/SE em promover a  audiência pública. "Parabenizo a OAB de Sergipe pela iniciativa, aqui  que é a Casa de grande respeito aos direitos humanos e da legalidade",  conceitou o procurador.
 
O professor Paulo Sérgio da Costa Neves, coordenador do  Programa de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Sergipe,  defendeu o sistema de cotas, fazendo uma apresentação sobre os critérios  que a universidade utilizou para a sua implantação e também destacou a  importância do envolvimento da OAB nesta questão. "A OAB de Sergipe está  de parabéns pela iniciativa. Com isso, mantém a tradição em sua atuação  como importante entidade em defesa da democratização do nosso país",  ressaltou o professor.
 
ESPAÇO PLURAL
 
 Todos os interessados em expor  suas ideias sobre o sistema de cotas tiveram oportunidade de usar o  espaço, de forma democrática, participativa e com ética para expor seu  ponto de vista a respeito da questão. As opiniões são divergentes quanto  à operacionalidade do sistema de cotas, mas é unânime o sentimento dos  participantes quanto à postura da OAB/SE em abrir espaço para toda a  sociedade civil se manfestar a respeito desta temática, que vem sendo  alvo de ações judiciais em vários pontos do país onde sistema semelhante  foi adotado.
 
O estudante Thiago Dhatt, diretor regional da União Nacional  dos Estudantes (UNE), considerou "perfeito" o momento para debater o  sistema de cotas, especialmente por iniciativa de uma entidade de  credibilidade do porte da OAB de Sergipe. "É um momento perfeito para  que não haja distorções, para que esta política seja bem esclarecida  porque há muitas distorções convenientemente provocadas por alguns  setores", enfatizou o estudante. "A OAB de Sergipe teve uma iniciativa  plausível porque não tivemos, aqui no Estado, um outro sistema de  debate", ressaltou.
 
A estudante Rafaela Eugênia Arce Dantas, aluna de escola  particular, acha que a OAB/SE foi feliz em promover o debate a respeito  de uma temática tão polêmica. "Acho que a importância desse evento é dar  uma abertura maior, no caso, com participação dos estudantes, porque  não houve discussão nenhuma com os estudantes. Então, acho que essa  abertura da OAB/SE nos dá oportunidade de mostrar o nosso lado, mostrar o  porquê a gente nao consegue entender essa divisa de 50%, já que nas  outras Universidades o sistema de cotas foi posto gradativamente, com  20%, 35% etc..e não de uma forma tão ditatorial, digamos, de 50%",  comenta a estudante, alertando ser favorável ao sistema de cotas, desde  que em percentual inferior a 50% (percentual utilizado pela UFS).
 
Helena Silva Santos, representante do Terceiro Núcleo de  Cidadania de Aracaju, também destaca a importância da iniciativa da  OAB/SE. "É muito importante tanto para que as pessoas tenham  esclarecimento sobre este tema como também para que as entidades venham,  junto com a OAB, esclarecer o quanto é necessário a gente  obter um conhecimento melhor para requerer nossos direitos", considerou.
 
Maria do Céu Vieira Santos participa dos debates com euforia,  representando a Sociedade de Apoio às Pessoas com Doenças Falciforme  (APAF). "A iniciativa da OAB de Sergipe é ótima, não tenha dúvida. É uma  coisa que já deveria ter ocorrido porque as escolas particulares têm o  seu espaço, que os negros, os afrodescendentes desse Etado e desse país,  também merecem. Se alguém deve alguma coisa é o Brasil, que deve aos  negros e aos afrodescendentes. E essa é uma conquista nossa, que só Deus  tira e mais ninguém", considerou Maria do Céu, ao defender o sistema de  cotas.
 
 
Daysiane Rodrigues dos Santos é estudante do Curso de Direito  de uma univesidade particular e está participando do debate com o  objetivo de ampliar seus conhecimentos a respeito da questão. "O debate é  importante para que possamos ter diversos conhecimentos sobre o assunto  e obter um ponto de vista próprio", considerou a estudante. "É bom a  OAB de Sergipe proporcionar estes eventos para a população, pois ela não  é só um órgão de advogados em si. A OAB é um órgão que se preocupa com a  sociedade", acrescentou.
Todos os interessados em expor  suas ideias sobre o sistema de cotas tiveram oportunidade de usar o  espaço, de forma democrática, participativa e com ética para expor seu  ponto de vista a respeito da questão. As opiniões são divergentes quanto  à operacionalidade do sistema de cotas, mas é unânime o sentimento dos  participantes quanto à postura da OAB/SE em abrir espaço para toda a  sociedade civil se manfestar a respeito desta temática, que vem sendo  alvo de ações judiciais em vários pontos do país onde sistema semelhante  foi adotado.
 
O estudante Thiago Dhatt, diretor regional da União Nacional  dos Estudantes (UNE), considerou "perfeito" o momento para debater o  sistema de cotas, especialmente por iniciativa de uma entidade de  credibilidade do porte da OAB de Sergipe. "É um momento perfeito para  que não haja distorções, para que esta política seja bem esclarecida  porque há muitas distorções convenientemente provocadas por alguns  setores", enfatizou o estudante. "A OAB de Sergipe teve uma iniciativa  plausível porque não tivemos, aqui no Estado, um outro sistema de  debate", ressaltou.
 
A estudante Rafaela Eugênia Arce Dantas, aluna de escola  particular, acha que a OAB/SE foi feliz em promover o debate a respeito  de uma temática tão polêmica. "Acho que a importância desse evento é dar  uma abertura maior, no caso, com participação dos estudantes, porque  não houve discussão nenhuma com os estudantes. Então, acho que essa  abertura da OAB/SE nos dá oportunidade de mostrar o nosso lado, mostrar o  porquê a gente nao consegue entender essa divisa de 50%, já que nas  outras Universidades o sistema de cotas foi posto gradativamente, com  20%, 35% etc..e não de uma forma tão ditatorial, digamos, de 50%",  comenta a estudante, alertando ser favorável ao sistema de cotas, desde  que em percentual inferior a 50% (percentual utilizado pela UFS).
 
Helena Silva Santos, representante do Terceiro Núcleo de  Cidadania de Aracaju, também destaca a importância da iniciativa da  OAB/SE. "É muito importante tanto para que as pessoas tenham  esclarecimento sobre este tema como também para que as entidades venham,  junto com a OAB, esclarecer o quanto é necessário a gente  obter um conhecimento melhor para requerer nossos direitos", considerou.
 
Maria do Céu Vieira Santos participa dos debates com euforia,  representando a Sociedade de Apoio às Pessoas com Doenças Falciforme  (APAF). "A iniciativa da OAB de Sergipe é ótima, não tenha dúvida. É uma  coisa que já deveria ter ocorrido porque as escolas particulares têm o  seu espaço, que os negros, os afrodescendentes desse Etado e desse país,  também merecem. Se alguém deve alguma coisa é o Brasil, que deve aos  negros e aos afrodescendentes. E essa é uma conquista nossa, que só Deus  tira e mais ninguém", considerou Maria do Céu, ao defender o sistema de  cotas.
 
 
Daysiane Rodrigues dos Santos é estudante do Curso de Direito  de uma univesidade particular e está participando do debate com o  objetivo de ampliar seus conhecimentos a respeito da questão. "O debate é  importante para que possamos ter diversos conhecimentos sobre o assunto  e obter um ponto de vista próprio", considerou a estudante. "É bom a  OAB de Sergipe proporcionar estes eventos para a população, pois ela não  é só um órgão de advogados em si. A OAB é um órgão que se preocupa com a  sociedade", acrescentou.
  
- Por favor, faça o login para enviar comentários
Nenhum comentário:
Postar um comentário