Tribunal do Juri da ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL CONTRA O ESTADO BRASILEIRO

Surgiu a ideia do TRIBUNAL DO JURI DA ESCRAVIDAO NEGRA no FORUM DE UBERLÂNDIA, com acusacao do ESTADO BRASILEIRO coordenada por HUMBERTO ADAMI e WILSON PRUDENTE, em 15.08, a confirmar. Ideia formulada com Conceição Leal, em  Uberlândia . 

terça-feira, 26 de maio de 2015

Presidente da Comissão da Escravidao da OAB MG visita ADAMI

Na honrosa a qualidade de Presidente da Comissão Nacional da Escravidao Negra do CFOAB, CNVENB, recebi, com alegria, o Presidente da Comissão da Escravidão da OAB MG, Daniel Dias, acompanhado dos Conselheiros e advogados da OAB MG, Gleyson de Sa e Vinicius Nonato. O encontro ocorreu em meu escritorio, no centro do Rio de Janeiro, e traçamos metas de atuação complementar, visando o relatório parcial da Comissão Nacional para dezembro de 2015, consoante orientacão do presidente do CFOAB, Marcus Vinicius Furtado. UMA audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas sobre os trabalhos das Comissão Nacional esta sendo pelo Deputado Estadual Neivaldo Lima PT - MG, Membro da CNVENB. Dr. Daniel afirmou que se reúnirá com o Presidente da OAB MG, Dr. Luiz Cláudio para confirmar data da primeira reunião da CEVEN MG nos próximos dias. Humberto ADAMI

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A ESCRAVIDÃO EM NOVA FRIBURGO E A COMISSÃO DA VERDADE SOBRE A ESCRAVIDÃO NEGRA NO BRASIL

Acabei de assistir os 5 blocos de "A Escravidão em Nova Friburgo", Trata-se de um programa sobre o cotidiano da escravidão em Nova Friburgo, cidade serrana do Estado do Rio de Janeiro, com entrevista com historiadores. Paralelamente é feita a narrativa de um Sumário de Crime sobre uma fuga reivindicatória que redundou em um homicídio ocorrida na Fazenda Ponte de Tábuas, em Nova Friburgo. AS várias passagens do programa vem de encontro aos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade sobre Escravidão Negra no Brasil, do Conselho Federal da OAB.. Ele acaba com a imagem de Suíça brasileira de Nova Friburgo, ao revelar um passado escravocrata, violento e cruél, e que ainda está por ser descoberto. È justamente o que pretende a CNVENB cujo relatório parcial será apresentado em novembro de 2015. O vídeo me foi mandado por meu colega de Marista, em Brasília, 40 anos atrás, Nelson Narciso, o que demonstra o envolvimento da sociedade com a decisão do CFOAB.
Humberto Adami
Presidente 
COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE SOBRE ESCRAVIDÃO NEGRA / CFOAB     



A ESCRAVIDÃO EM NOVA FRIBURGO Bloco 1


A ESCRAVIDÃO EM NOVA FRIBURGO Bloco 2

A ESCRAVIDÃO EM NOVA FRIBURGO Bloco 3

A ESCRAVIDÃO EM NOVA FRIBURGO Bloco 4



Brazilian gymnasts suspended after posting video using racist term By Shasta Darlington, CNN Updated 0354 GMT (1054 HKT) May 24, 2015 Angelo Assumpcao of Brazil competes on the Floor during day two of the Gymnastics World Challenge Cup Brazil 2015 at Ibirapuera Gymnasium on May 3, 2015. Angelo Assumpcao of Brazil competes on the Floor during day two of the Gymnastics World Challenge Cup Brazil 2015 at Ibirapuera Gymnasium on May 3, 2015. Story highlights Gymnasts compare black teammate to a trash bag and the color of a broken phone screen They have apologized and the teammate says, "But there's no problem, we're friends" Sao Paulo (CNN)Three Brazilian gymnasts were suspended after posting a video on social media teasing their black teammate about his skin color and comparing him to a trash bag. The three young men recorded a cell phone video joking with their teammate, 18-year-old teammate Angelo Assumpcao. "The plastic bag at the supermarket is white ... and the trash bag? Black!" the voices shout, using a word that is a racist term in Brazil for blacks. They also joke that when a cell phone is working, the screen is white. But when it's broken, the screen is black. The video was posted by Arthur Nory, one of the gymnasts involved, on Snapchat last week. A day later he tweeted that Snapchat had shut his account down. That tweet has disappeared from his account. In the video, also posted on Globo newspaper's website, Assumpcao appears to be annoyed. When the gymnasts try to apologize, he accuses them of being "fake." The video quickly went viral, prompting angry responses and accusations of racism. Many people said it set a bad example as Rio de Janeiro prepares to host the 2016 Olympics. The Brazilian Gymnastics Confederation has suspended Nory, 21, and the two other gymnasts involved: Felipe Arakawa, 21, and Henrique Flores, 24. They will also have to appear before a sports tribunal. Before the confederation announced its decision, the three gymnasts posted a second video along with Assumpcao on Nory's Instagram site. In it, Nory expresses his "sincere apologies" and Arakawa says they were misunderstood. Assumpcao says, "But there's no problem, we're friends."

Brazilian gymnasts suspended after posting video using racist term

Angelo Assumpcao of Brazil competes on the Floor during day two of the Gymnastics World Challenge Cup Brazil 2015 at Ibirapuera Gymnasium on May 3, 2015.

Story highlights

  • Gymnasts compare black teammate to a trash bag and the color of a broken phone screen
  • They have apologized and the teammate says, "But there's no problem, we're friends"

Sao Paulo (CNN)Three Brazilian gymnasts were suspended after posting a video on social media teasing their black teammate about his skin color and comparing him to a trash bag. 

The three young men recorded a cell phone video joking with their teammate, 18-year-old teammate Angelo Assumpcao.

"The plastic bag at the supermarket is white ... and the trash bag? Black!" the voices shout, using a word that is a racist term in Brazil for blacks.

They also joke that when a cell phone is working, the screen is white. But when it's broken, the screen is black.

The video was posted by Arthur Nory, one of the gymnasts involved, on Snapchat last week. A day later he tweeted that Snapchat had shut his account down. That tweet has disappeared from his account.

    In the video, also posted on Globo newspaper's website, Assumpcao appears to be annoyed. When the gymnasts try to apologize, he accuses them of being "fake." 

    The video quickly went viral, prompting angry responses and accusations of racism.

    Many people said it set a bad example as Rio de Janeiro prepares to host the 2016 Olympics.

    The Brazilian Gymnastics Confederation has suspended Nory, 21, and the two other gymnasts involved: Felipe Arakawa, 21, and Henrique Flores, 24. They will also have to appear before a sports tribunal. 

    Before the confederation announced its decision, the three gymnasts posted a second video along with Assumpcao on Nory's Instagram site.

    In it, Nory expresses his "sincere apologies" and Arakawa says they were misunderstood. 

    Assumpcao says, "But there's no problem, we're friends."

    sexta-feira, 22 de maio de 2015

    A Escravidão revisitada


    A Opinião da pesquisadora Veronica Toste Daflon, publicada no jornal Extra de 22.05.2015, aponta a importancia historica dos trabalhos da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra, do Conselho Federal da OAB, e o surgimento da discussao sobre a Escravidão no noticiario da imprensa. Vale a observacao. 

    Humberto Adami. Presidente CNVENB

    Opinião

    Verônica Toste Daflon: A escravidão revisitada

    As discussões a respeito de se escravidão no Brasil foi “branda” ou “violenta”, “amistosa” ou “cruel”, passaram a frequentar os grandes veículos de imprensa

    O Dia

    Rio - Os 350 anos de escravidão e a recepção de mais de 5 milhões de africanos fazem do Brasil o maior país escravista dos tempos modernos. Diante do indiscutível peso demográfico dos descendentes de escravos, o processo de construção da ‘comunidade imaginada’ brasileira no contexto pós-abolição teve que passar pela elaboração de uma memória coletiva da escravidão, da qual o Estado e intelectuais tiveram forte participação.  

    Por muito tempo predominou a ideia de que o escravismo brasileiro se singularizou pela “benignidade”, falta de “preconceito de cor” e “humanismo católico” dos senhores. Tal imagem foi extremamente funcional para o projeto de nação que despontou no início do século 20, pois permitia reconciliá-la com seu passado e apresentá-la como unidade indivisa e harmônica. No entanto, desde meados de 2000 o passado e a memória da escravidão entraram em disputa sem precedentes, passando a ser ativados para legitimar demandas de reparação e redistribuição dirigidas ao Estado e à sociedade.  

    As discussões a respeito de se escravidão no Brasil foi “branda” ou “violenta”, “amistosa” ou “cruel”, passaram a frequentar os grandes veículos de imprensa, convenções internacionais e debates travados no interior do Estado, judiciário, universidades, partidos políticos, organizações da sociedade civil e movimentos sociais. Sob o pretexto — justo, mas equivocado — de combater leituras maniqueístas, historiadores passaram a reclamar autonomia para o seu campo disciplinar diante das investidas dos movimentos sociais e, em alguns casos, a responsabilizar também os negros pela opressão escravista, embaralhando os papéis de vítima e algoz.  

    Nesse sentido, vale acompanhar os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra, criada por iniciativa da OAB e cujas atividades serão realizadas até 2016. Ela tornará mais visíveis projetos políticos ligados a diferentes leituras do passado e a multiplicação dos lugares de enunciação e formas de engajamento intelectual. A comissão proporciona a oportunidade de rediscutir a memória pública da escravidão no Brasil a partir do engajamento da sociedade civil — feito inédito na história brasileira.  

    A história é forma pública de conhecimento, divulgada pelas instituições públicas e pelos meios de comunicação, e disputada e operada no interior de diversos campos, como a política, a academia, os movimentos sociais e a sociedade civil. A construção de projeto de futuro comum repousa inevitavelmente sobre determinados usos, seleções e enquadramentos políticos do passado. Um passado que, no caso brasileiro, traz a marca indelével do racismo, do tráfico humano, da violência e do trabalho compulsório.  

    Verônica Toste Daflon é socióloga, prof. na Unirio e pesq. no Iesp/Uerj

    O Dia - Opinião - http://odia.ig.com.br/noticia/opiniao/2015-05-22/veronica-toste-daflon-a-escravidao-revisitada.html


    Enviado do meu iPhon
    e

    quinta-feira, 21 de maio de 2015

    Pai, a gente tem de lembrar sempre!


    Pai, a gente tem de lembrar sempre!
    Esse era o meu. Invocado até o último dia. Foi num reveillon desses, há uns 10 anos,  que o cidadão resolveu ir para a Praia de Copacabana, tomar champanhe, à meia noite de 31.12, para o desespero geral  da galera, no meio do mar de gente na praia.  Foi na marra, com todo mundo contra. Fez bem, Não tivesse ido, não teria ido depois. Hoje, ele teria 90. Feliz aniversário, atrasado porque não faz diferença. Importante é lembrar!
    Humberto Adami Jr

    quarta-feira, 20 de maio de 2015

    PIMENTA Recheada

    Voce já viu pimenta dedo de moça recheada com costela suina e catupiry?
    Coisas de Minas Gerais. Humberto Adami

    terça-feira, 19 de maio de 2015

    TV BRASIL Caminhos da Reportagem ECOS DA ESCRAVIDÃO

    Por três séculos, o Brasil conheceu uma única forma de mão de obra: negros africanos escravizados.

    Algemas e correntes na Fazenda Santa Clara, no Vale do Paraíba.Algemas e correntes na Fazenda Santa Clara, no Vale do Paraíba
    Historiadora Sidneia dos Santos, na Igreja de Santa Efigênia, em Ouro Preto (MG).Historiadora Sidneia dos Santos, na Igreja de Santa Efigênia, em Ouro Preto (MG).Fosse nos engenhos de açúcar, nas lavouras de café ou na mineração, o serviço pesado estava nas mãos dos cativos. A economia brasileira do período colonial e imperial era fundamentada nessa exploração desumana.

    Quase cinco milhões de escravos desembarcaram nos portos do Rio de Janeiro, Salvador e Recife, sem contar os muitos milhares que morreram na travessia do Atlântico. Só no século XIX a mentalidade dos homens começou a mudar. Com o movimento abolicionista, leis foram criadas, pouco a pouco, para acabar com esse sistema.

    Neste 14 de maio, em homenagem aos 127 anos da Lei Áurea, o Caminhos da Reportagem traça o longo e difícil caminho do cativeiro à abolição, a luta pela liberdade, as formas de alforria, os principais abolicionistas. Ainda analisa uma Repórter Débora Brito entrevista Frei Geraldo, na Fazenda Santo Antônio do Paiol, em Valença (RJ).Repórter Débora Brito entrevista Frei Geraldo, na Fazenda Santo Antônio do Paiol, em Valença (RJ).polêmica: é possível ou não reparar os males deixados à população negra por anos e anos de trabalho escravo?

    Os repórteres Carlos Molinari Débora Brito foram aos principais polos de trabalho escravo no Brasil (Vale do Paraíba, Bahia, Pernambuco, Minas Gerais) e trouxeram à tona os “Ecos da Escravidão.”

    Reportagem: Carlos Molinari Débora Brito
    Produção: Débora Brito Flávia Lima
    Imagens: Sigmar Gonçalves
    Auxiliar técnico: Edivan Nascimento
    Edição de texto: Anna Karina de Carvalho Flávia Lima
    Edição de imagem e finalização: Henrique Correa
    Arte: André Maciel Dinho Rodrigues

     

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