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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
sábado, 28 de dezembro de 2013
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
UN PANEL: RACISM STILL PLAGUES BRAZIL
UN PANEL: RACISM STILL PLAGUES BRAZIL |
Written by Staff Report | |
Thursday, 26 December 2013 | |
RIO DE JANEIRO (AP) – Institutionalized racism persists in Brazil despite government efforts to tackle the issue, members of a United Nations panel examining conditions among black Brazilians said Friday.
Two members of the U.N.’s working group on Afro-descendants said their 10-day fact-finding mission to five Brazilian cities underscored that the government has finally acknowledged the problem and has “shown its willingness to combat racism.”
But the panel said Brazilian blacks “still suffer from structural, institutional and interpersonal racism.”
“Historical injustices continue profoundly affecting the lives of millions of Afro-Brazilians and are present throughout all levels of Brazilian society,” panel member Mireille Fanon-Mendes-France told journalists at a news conference in Rio de Janeiro.
Brazil received more African slaves than any other country in the Americas and was the last major nation to abolish slavery and people of color here still tend to languish at the bottom of the social pyramid.
“To overcome the legacy of colonialism and slavery, the challenges Brazil faces are enormous,” Fanon said. “Afro-Brazilians represent more than half of the Brazilian population; however, they’re sub-represented and invisible in most positions of power, in the media and the private sector.”
She added that blacks continued to face hurdles in accessing quality education, the courts, health care, basic sanitation and other state services.
“Although Brazil has progressed in reducing poverty, we note that there’s still a great contrast between the situation of black Brazilians and the country’s rapid economic growth,” Fanon said, reading from a report with the group’s initial conclusions.
She praised a series of recent government measures aimed at stamping out the lasting legacy of slavery, including affirmative action in universities. Still, Fanon added that “advances in dismantling of racial discrimination remains slow.”
The group will report its findings to the Brazilian government next year, with a series of non-binding recommendations.
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domingo, 15 de dezembro de 2013
Nanci Valadares, um ser especial nos deixa
Nanci Valadares, um ser especial nos deixa
Nanci Valadares, um ser especial nos deixa
Racism remains 'institutionalized' in Brazil: UN panel
Racism remains 'institutionalized' in Brazil: UN panel
Nubia de Lima, 29, poses for a photo in her Rio de Janeiro apartment in Brazil on Feb. 25, 2013. (AP / Felipe Dana)
Published Friday, December 13, 2013 2:32PM EST
RIO DE JANEIRO, Brazil -- Institutionalized racism persists in Brazil despite government efforts to tackle the issue, members of a United Nations panel examining conditions among black Brazilians said Friday.
Two members of the U.N.'s working group on Afro-descendants said their 10-day fact-finding mission to five Brazilian cities underscored that the government has finally acknowledged the problem and has "shown its willingness to combat racism."
But the panel said Brazilian blacks "still suffer from structural, institutional and interpersonal racism."
"Historical injustices continue profoundly affecting the lives of millions of Afro-Brazilians and are present throughout all levels of Brazilian society," panel member Mireille Fanon-Mendes-France told journalists at a news conference in Rio de Janeiro.
Brazil received more African slaves than any other country in the Americas and was the last major nation to abolish slavery, and people of colour here still tend to languish at the bottom of the social pyramid.
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"To overcome the legacy of colonialism and slavery, the challenges Brazil faces are enormous," Fanon said. "Afro-Brazilians represent more than half of the Brazilian population, however they're sub-represented and invisible in most positions of power, in the media and the private sector."
She added that blacks continued to face hurdles in accessing quality education, the courts, health care, basic sanitation and other state services.
"Although Brazil has progressed in reducing poverty . we note that there's still a great contrast between the situation of black Brazilians and the country's rapid economic growth," Fanon said, reading from a report with the group's initial conclusions.
She praised a series of recent government measures aimed at stamping out the lasting legacy of slavery, including affirmative action in universities.
Still, Fanon added that "advances in dismantling of racial discrimination remains slow."
The group will report its findings to the Brazilian government next year, with a series of non-binding recommendations.
http://www.ctvnews.ca/mobile/world/racism-remains-institutionalized-in-brazil-un-panel-1.1591369
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Joel Ramos se vai
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Campanha “Vamos abraçar Joaquim Barbosa” ganha força nos nas redes sociais
Campanha “Vamos abraçar Joaquim Barbosa” ganha força nos nas redes sociais
Boston (Estados Unidos) – A campanha “Vamos abraçar Joaquim Barbosa e o STF” – lançada através de e-black-groups brasileiros, com o objetivo de apoiar as ações do presidente do Supremo Tribunal Federal do pa – o ministro Joaquim Barbosa – e a moralização do STF, ganha força e alcance nas redes sociais.
Protagonista de uma polêmica gerada em torno da condenação e emissão de ordem de prisão de 25 cidadãos principalmente da cúpula do Governo do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, a exemplo do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino e o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares – o chamado caso “Mensalão”, canal através de onde transcorria dinheiro, de forma organizada, para políticos aliados ao Governo com o objetivo de aprovar matérias do interesse governamental – o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Joaquim Barbosa, desde o mês passado, vem sendo vítima de uma campanha encabeçada por “juristas, intelectuais e personalidades da sociedade civil”, que assinaram e publicaram um manifesto na Internet e ainda derramam artigos e notícias na imprensa contra o que eles consideram “prisões ilegais” dos julgados e condenados – “ um erro inadimissível que comprometeria a reputação do Supremo Tribunal Federal”.
O manifesto tem sido utilizado de diversas formas como tentativa de criar um clima de comoção sobre a forma como ocorreram as prisões dos condenados – no dia 15 de novembro, data de celebração da proclamação da República, com o objetivo pessoal do ministro Barbosa se promover e não de acordo com a Justiça – e poderia se constituir numa peça para provocar um “ impeachment” do presidente do STF no país, caso inédito na nação.
A campanha com o intuito de desmoralizar a segunda maior autoridade da nação terminou por revelar um viés racial – um retrato do que pensa a elite do poder econômico da sociedade brasileira, e teve imediata repercussão em setores “negros” e também “não-negros” que enxergaram racismo na atitude dos que fizeram o manifesto, querendo imputar ao presidente do STF – o primeiro presidente do segundo poder do país, reconhecidamente negro na história da nação que tem mais da metade da população constituída de afro-descendentes com a maioria excluída ou insignificantemente representada do ponto de vista numérico nas esferas do poder econômico, político e social – a responsabilidade única sobre o destino prisionário dos condenados. Poupando os demais ministros, “abrancalhados brasileiros”, que votaram a seu lado pela condenação dos envolvidos.
É que a população de matriz africana no país está cansada de lutar contra um racismo incrustrado e sistêmico que perdura há mais de 500 anos, desde que o Brasil foi conquistado e importou como mão de obra escrava a população africana e desta ela descendeu. Ainda que a nação brasileira seja no cenário atual uma das mais avançadas em termos de políticas de ações afirmativas entre os países da América Latina, com programas e ações desenvolvidas em diversos setores, como educação, saúde, agrária-ambiental, trabalho, segurança, gênero e outros.
A atitude da condenação e a prisão dos acusados teve a concordância de 87% da população brasileira, segundo recente pesquisa de um dos órgãos da grande mídia de maior credibilidade no país, a Data Folha, o que significa que a população quer de fato mudanças na forma de fazer política brasileira e que nem o PT – partido socialista dos trabalhadores que introduziu grandes mudanças no perfil socio-econômico brasileiro com as suas políticas sociais e ações afirmativas – estaria isento de responder à Justiça por seus atos equivocados para fazer a transformação social (do tipo “os fins justificam os meios”). Entre o próprio PT, a pesquisa obteve 78% de favorabilidade às ações do ministro Joaquim Barbosa.
O ministro – O ministro Joaquim Barbosa vem de uma origem humilde. Estudou em colégios públicos, foi arrimo de família e com esforço próprio e inteligência bacharelou e fez mestrado em Direito de Estado na Universidade de Brasília, mestrado e doutorado em Direito Público pela Universidade de Paris e estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Tem uma carreira ascendente brilhante ocupando cargos públicos em instituições públicas brasileiras.
As suas firmes posições como presidente no Tribunal fogem à lógica de como o sistema de privilégios sempre funcionou, sendo contra, por exemplo ao “fura-fila” de processos e despachos e defende prerrogativas de julgamento de certas questões, como o trabalho escravo, pela justiça federal.
Foi nomeado ministro do STF pelo ex-presidente Lula em 2003 e eleito presidente do STF em 2012. E nem por isso passou a mão na cabeça da cúpula do partido. Não é a toa que foi eleito este ano pela revista Time, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.
Campanha ‘Vamos abraçar Barbosa’ – A campanha “Vamos abraçar Joaquim Barbosa e o STF” surgiu no e-black-group “Discriminação Racial” e é de iniciativa do advogado Humberto Adami, co-fundador do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental – IARA – e vice presidente da Comissão Nacional da Igualdade do Conselho Federal da OAB e prevê uma petição on line “a ser assinada por todos aqueles que repudiam a campanha desonesta, vil, e evidentemente racista, contra um brasileiro que tem cumprido fielmente suas obrigações constitucionais, e trazido orgulho, de norte a sul do pais, para a população brasileira”.
O IARA tem empunhado e levado bandeiras históricas do movimento negro brasileiro a instâncias superiores judiciais, a exemplo do recurso impetrado no Supremo para que o Ministério da Educação (MEC) cesse a distribuição de uma das obras do escritor Monteiro Lobato nas escolas da rede pública por veicular textos eugênicos (a obra de Lobato estaria para o Brasil tanto quanto a obra de Mark Twain estaria para a nação norte-americana); um mandado de segurança ajuizado contra a presidenta da República Dilma Roussef e 44 Reitores de Universidades Federais exigindo a implementação da lei 10.639/2003 que após dez anos de criada não conseguiu garantir que as matérias História da África e Cultura Afrobrasileira façam parte dos currículos da educação básica e da formação dos professores do país; e pedido de auditoria, no Tribunal de Contas da União, junto à Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal dos Deputados, sobre o Programa Brasil Quilombola coordenado pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial-SEPPIR, que compreende a identificação e regularização fundiária de comunidades remanescentes.
Com banners diversos que carregam a marca da série “Faça a Coisa certa” do designer Ga, a campanha “Vamos abraçar Joaquim Barbosa e o STF” incentiva que os banners sejam copiados e colados em blogs, websites e até mesmo impressos , fomentando ainda a discussão e ações em prol da igualdade racial “perante a lei, a justiça, os homens e as mulheres”. | Por Ana Alakija