A INICIATIVA .É BEM VINDA
QUESTIONAR CRITÉRIO TRADICIONAIS, NÃO INCLUSIVOS, TAMBÉM É AÇÃO AFIRMATIVA.
A POSTULAÇÃO QUE, NESTE CASO, TEM ORIGEM EM FOCO INDIVIDUAL, DEVE SIM ATINGIR AMPLITUDE COLETIVA.
FAZER CHEGAR TAIS REQUERIMENTOS, COM FORÇA MÚLTIPLA, ÀS AGÊNCIAS DE FINANCIAMENTO E ASSISTÊNCIA MULTI LATERAL, É UMA NOVA E INOVADORA FORMA DE DESOBSTRUIR O VERDADEIRO BLOQUEIO DE ACESSO AOS RECURSOS PÚBLICOS E COLETIVOS, PARA DETERMINADA PARCELA DA POPULAÇÃO, EM ESPECIAL OS AFRO-DESCENDENTES.
O IARA - INSTITUTO DE ADVOCACIA RACIAL E AMBIENTAL ( WWW.IARA.ORG.BR) VEM QUESTIONANDO PUBLICA MENTE A CAPES E MEC, POR AUSÊNCIA DE RECURSOS DISPONÍVEIS PARA IMPLANTAÇÃO SÉRIA DA LEI 10.639, EM ESPECIAL NOS NÍVEIS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE BRASILEIRA.
OS RECURSOS SÃO RAROS OU INEXISTENTES.
CHEGAMOS A EXIGIR A NOTIFICAÇÃO JUDICIAL  POR MEMBROS DO MINISTÉRIO PUBLICO, DO JUDICIÁRIO, E DO PRÓPRIO GABINETE  PARTICULAR DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PARA QUE TAIS  AUTORIDADES, CAPES E MEC, INCLUINDO COM CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, SE MANIFESTASSEM A RESPEITO DA AUSÊNCIA DE RECURSOS PARA TAL TEMA, EM NÍVEL DE MESTRADO E DOUTORADO.
OS OFÍCIOS E RESPOSTAS EVASIVAS, CONSTAM DO ACERVO DO "OBSERVATÓRIO DE ADVOCACIA RACIAL".
A CONVOCAÇÃO DOS DOUTORES UNIVERSITÁRIOS É DE GRANDE ACERTO, POIS MESMO O COPENE - CONGRESSO DE PESQUISADORES NEGROS, JAMAIS MARCOU UMA AUDIÊNCIA COM O MINISTRO DA EDUCAÇÃO PARA TRATAR DO TEMA. FICA A SUGESTÃO, AINDA QUE TAL ATITUDE FOSSE DESNECESSÁRIA, POIS COM TANTOS INTELECTUAIS INTEGRANTES, NÃO EXERCER PRESSÃO - DO DIPLOMA - COMO A INICIATIVA RELATA, E PEDE AJUDA ,É OMISSÃO OU ACOMODAÇÃO. SERIA DE BOM TAMANHO A PRODUÇÃO DE UM MANIFESTO A SER DIRIGIDO AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO, AO DIRIGENTE DA CAPES, E DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, E AO PRÓPRIO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, QUE, SEMPRE ACUSADO DE NÃO POSSUIR DIPLOMA UNIVERSITÁRIO, VEM DEMONSTRANDO, INEQUÍVOCA MENTE, MAIS ATENÇÃO COM O TEMA EDUCAÇÃO, DO MUITOS OUTROS DA CITADA QUALIFICAÇÃO ACADÊMICA.
EM MESA REDONDA QUE PARTICIPEI NA SBPC - SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, DE DOIS OU TRÊS ANOS ATRÁS,EM FLORIANÓPOLIS, COM ENNIO CANDOTTI E IVONNE MAGGIE, DIGA-SE POR CONVITE DE PETER FRY, TIVE A OPORTUNIDADE DE APONTAR A OMISSÃO DA INTELECTUALIDADE NA COBRANÇA DE AJUDA MATERIAL - BOLSAS - NA PÓS-GRADUAÇÃO BRASILEIRA. UMA SIMPLES VERIFICAÇÃO NOS TRABALHOS EXPOSTOS, DAVA A NOÇÃO DA QUASE INEXISTÊNCIA DE TRABALHOS NA PRÓPRIA SBPC, VOLTADOS PARA A HISTÓRIA E CULTURA DOS AFRO-DESCENDENTES.
NO MOMENTO EM QUE A RESPONSABILIDADE SOCIAL COMEÇA A PORTAR ARES DE INCLUSÃO DE AFRO-DESCENDENTES, E QUE LOGO A SEGUIR, DARÁ VALORAÇÃO ECONÔMICA A TAL INEDITISMO, NA ESTEIRA  DO CAMPO DE MEIO AMBIENTE,   É  IMPORTANTE APONTAR A OMISSÃO E NEGLIGÊNCIA DAS AGÊNCIAS FINANCIADORAS DA PESQUISA UNIVERSITÁRIA, EM ESPECIAL NA PÓS GRADUAÇÃO.
É POSSÍVEL ANTEVER, UMA COLABORAÇÃO, COMO NO CASO PRESENTE, ENTRE MOVIMENTOS SOCIAIS ACIMA DO ASPECTO NACIONAL, DEVENDO ESTIMULAR A COLABORAÇÃO INTERNACIONAL. 
FINALMENTE, JAMAIS DEIXAMOS DE COBRAR O PAPEL DE AGENCIA FACILITADORA QUE A SEPPIR - SECRETARIA  MINISTÉRIO DA IGUALDADE RACIAL, DEVERIA EXERCER, JÁ QUE NÃO TEM O ORÇAMENTO QUE SE TANTO ALARDEIA NECESSÁRIO PARA SER UM ÓRGÃO EXECUTOR, POR SER UM AGENCIA FACILITADORA OU COORDENADORA.
TIVESSE CUMPRIDO TAL MISSÃO - FACILITADORA OU COORDENADORA - NOS ÚLTIMOS 05 OU 06 ( CINCO OU SEIS) ANOS, E SUA EXISTÊNCIA TERIA CUMPRIDO PAPEL HISTÓRICO INEGÁVEL( AO INVÉS DO QUE SE VIU)..
LEVAR TAIS DEMANDAS PARA A MÁQUINA PÚBLICA, PRESSIONANDO, AUXILIANDO, ABRINDO PORTAS, ENFIM, FAZENDO O TEMA INGRESSAR EM TODAS INSTÂNCIAS, É VOCAÇÃO DESTA SECRETARIA-MINISTÉRIO, MAS NÃO RETIRA A RESPONSABILIDADE DOS DEMAIS ATÔRES AQUI MENCIONADOS.  
A OPORTUNIDADE ATUAL ABRE NOVA INVESTIDA PARA TAL FIM.
HUMBERTO ADAMI
www.adami.adv.br
www.iara.org.br
http://humbertoadami.blogspot.com
-------------nsagem encaminhada -------------
Data: Mon, 22 Sep 2008 13:08:54 -0000
De: "humbertoadami" Para: humberto@adami.adv.br 
Assunto: Fwd: RE: [discriminacaoracial] Carta Aberta a Capes: luta anti-racista 
--- Em discriminacaoracial@yahoogrupos.com.br, Wilson Vieira 
escreveu 
Prezado(a)s 
Sugiro a alguém da lista com doutorado completo (ainda vou concluir o 
meu este ano, com certeza) que eviem o conteúdo desta "Carta aberta a 
Capes" para o Jornal da Ciência, o mais importante veículo de difusão 
da política científica brasileira, no momento. Porque doutorado 
completo? Simples: a meritocracia branca exige, no mínimo, o título de 
Doutor para vc ser ouvido pelos "sábios". Eu tb sofro preconceitos na 
minha área acadêmica, a de Engenharia Nuclear, onde a quase totalidade 
dos pesquisadores é branca e avessa às políticas de ação afirmativa, 
às quais tentam desqualificar com o argumento de que discriminam o 
branco pobre. Somente com a união conseguiremos avanços tanto na 
graduação quanto na pós. 
Axé 
Wilson Vieira 
To: 
From: lugauchinho@... 
Date: Sun, 21 Sep 2008 20:56:00 -0300 
Subject: [discriminacaoracial] Carta Aberta a Capes: luta anti-racista 
Manos e manos, 
Infelizmente o discurso é sempre o mesmo. Antes nós eramos uma democracia 
racial. Hoje, somos um país em crescimento que não pode ser racializado. 
Nossas universidades sempre foram e continuam sendo só para os brancos. 
Na pós graduação a coisa é ainda pior. 
Mas acho que devemos "espraiar" tais denuncias e tais desabafos por 
todos os 
lugares e em todas as atividades que participarmos. 
Acho que a Eliane, a frente da ABPN pode e deve - principalmente por 
ter estado 
no MEC-, tomar partido e buscar mudar tais procedimentos na CAPES e 
nas demais 
agências de fomento a pesquisa no Brasil e fora daqui. 
Acho que devemos repassar esta mensagem para o maior número de pessoas que 
pudermos, principalmente para os nossos pesquisadores doutores e pós 
doutores 
que saberão como nos apoiar. 
Só espero que não tirem o time de campo por já terem chegado lá. 
Boa luta a todos (as). 
Asé. 
Luiz Mendes 
Sociólogo 
Especilista em Gestão da Educação 
UFRGS 
----- Mensagem encaminhada de SIDNEI BORGES SILVA 
Data: Fri, 22 Aug 2008 21:06:47 +0000 
De: SIDNEI BORGES SILVA 
Responder para: SIDNEI BORGES SILVA 
Assunto: FW: ENC: [coreatitude] Carta Aberta a Capes: luta anti-racista 
Companheiros Luiz Mendes e outros da Associação de Pesquisadores 
Negros, é 
provável que voces já estejam a par do apelo dos pesquisadores negros pela 
CAPES, mas encaminho a manifestação na carta de Jaime do Amparo Alves 
e o apelo 
aos pesquisadores e movimento negros da Andréia Lisboa de Souza. 
Antonio, podias 
colocar esse pessoal que está nos EUA e o assunto como tema naquelas 
teleconferências com a radio dos angolanos . Valeu. Sidnei SilvaUNEGRO-RS 
From: Sidnei@...: sidneibsilva@...: ENC: 
[coreatitude] Carta Aberta a Capes: luta anti-racistaDate: Fri, 22 Aug 
2008 
14:55:07 -0300 
-----Mensagem original-----De: cristinayami [mailto:cristinayami@...] 
Enviada em: sexta-feira, 22 de agosto de 2008 08:59Para: 
coreatitude@yahoogrupos.com.br; Pedagogia-do-Ase@...: 
[coreatitude] Carta Aberta a Capes: luta anti-racistaPrioridade: Alta 
Repassando msg recebida da amiga Dircenara que esta em Austin/USA, 
fazendo seu 
doutorado. 
O assunto é pertinente e achei que devia socializa-lo com tod@s vocês, 
Cristina 
Segue abaixo a carta de um colega de Austin, que ainda nao o conheco, 
mas que 
em breve o farei. Compartilho convosco as artimanhas do mundo real da 
academia 
e, por conseguinte do capitalismo. 
Bjus no coracao de todos e saudades sempre. 
Dircenara dos Santos SangerDoutoranda do Programa de Pós-Graduação em 
EducaçãoUniversidade Federal do Rio Grande do SulTexas' University at 
Austin 
(USA). 
Prezado Jaime, 
Quero parabenizar a iniciativa corajosa de contestar Capes e Fulbright 
(ver 
carta abaixo) uma vez que eles recusaram financiar seu projeto de 
doutorado - 
dentre muitos outros do genero - ja em curso na Universidade do Texas, 
cujo 
tema tem a ver com relacoes raciais, juventude e violencia urbana... 
Aho que devemos pensar em algo mais: abaixo-assinado, mobilizacao com 
a ABPN, 
CADARA, instancias juridicas e organizacoes do movimento negro para 
tentarmos 
pressionar mais Capes e Fulbright nos passos futuros e pensar em 
estrategias... 
Por enquanto meu amigo, sua carta e um chamado a mobilizacao. 
Por favor, divulguem o maximo que puderem, 
Um abraco de luta, 
Andreia Lisboa de SousaFord Foundation FellowDoctoral Candidate - 
College of 
Education and Center for African American Studies (CAAAS)Texas' 
University at 
Austin (USA).--- On Tue, 8/19/08, Jaime wrote: 
From: Jaime Subject: Carta Aberta a Capes 
Prezada/os senhora/es: 
Diante das justificativas apresentadas pela/os pareceristas da comissão de 
seleção de bolsas de pós-graduação do Programa Capes/Fulbright pela não 
recomendação da bolsa de doutorado pleno e considerando que as agências 
públicas brasileiras de fomento à pesquisa têm historicamente cumprido 
papel 
importante na distribuição de oportunidades racializadas para determinados 
grupos, cabe-nos expor as seguintes considerações: 
A desqualificação de pesquisadores militantes negros por meio da simplória 
distinção entre as categorias academia x militância tem sido uma 
prática comum 
entre membros da comunidade científica. Tal postura parte de uma 
arrogância 
acadêmica que deslegitima outras formas de conhecimento que não os 
produzidos 
dentro dos parâmetros positivistas. Produzir ciência, nessa perspectiva 
supostamente neutra, significaria se distanciar das contradições e dos 
processos sociais a que se pretende analisar, isto é, se distanciar do 
'objeto' 
e não tomar posições, como se o simples fato de não se posicionar já 
não fosse, 
por si só, uma escolha política privilegiada. Já é bem conhecida entre nós 
pesquisadores a relação entre neutralidade científica e barbárie. A 
colonização, o racismo, o holocausto e tantas outras atrocidades 
cometidas em 
nome do progresso têm raízes calcadas em modelos teóricos e metodológicos 
estruturados na suposta imparcialidade científica. As reações 
institucionais 
contra pesquisadoras e pesquisadores negras e negros que tomam a 
práxis - isto 
é a reflexão e a realidade vivida - como produção de conhecimento, 
evidenciam o 
caráter inerentemente político da academia. Todo conhecimento é 
conhecimento 
situado, produzido a partir de determinado posicionamento, nos lembram 
autores 
como Paulo Freire e Dona Haraway. 
Em que pesem as recomendações sobre os excelentes programas de 
pós-graduação no 
Brasil, onde a pesquisa poderia ser feita, os pareceristas parecem 
desconhecer 
a dinâmica nada transparente dos processos seletivos das nossas 
instituições 
acadêmicas. Os critérios de ingresso na pós-graduação brasileira são 
marcados 
por uma insidiosa idéia de meritocracia que estrategicamente exclui os 
negros, 
nordestinos e pobres. As orientações da Capes e CNPq endossam uma 
lógica de 
ingresso que valoriza a elite branca. Aqui, capital cultural é 
traduzido em 
capital econômico. Afinal, quais os pesquisadores pobres e negros que têm 
acesso à iniciação científica, especializações pagas, acúmulo de títulos, 
exames de línguas, cartas de referência de famosos intelectuais...... 
E não é apenas na pós-graduação nacional que as agências de fomento à 
pesquisa 
como CNPq e Capes estão estruturalmente organizadas em modelos 
meritocrático-elitistas de seleção. Na própria Universidade do Texas, em 
Austin, entre os estudantes brasileiros financiados por estas agencias, a 
maioria é formada por alunos brancos. A um protesto organizado pela 
meia dúzia 
de bolsistas de programas de ações afirmativas para afrodescendentes e 
indígenas brasileiros, entre os quais eu me incluo, quando da sua visita a 
Austin, o presidente da Capes Jorge Guimarães respondeu assim: Vocês 
não podem 
reclamar! Vocês não se candidatam a pós-graduação, como podem reclamar? 
E as artimanhas do racismo institucional não param por aí. Ao mesmo 
tempo em que 
inviabiliza economicamente o seu acesso, a academia brasileira fornece o 
combustível ideológico para as práticas racistas que desqualificam os 
negros 
que lograram chegar até aqui: negro não pode estudar o racismo; falar de 
racismo é coisa de militância e militância não tem nada a ver com 
produção de 
conhecimento. O pano de fundo aqui é o mesmo de sempre: aqueles 
investidos na 
luta anti-racista estão dividindo o Brasil, como se fosse possível ao 
país ser 
mais racialmente divididos do que já é. De acordo com essa perspectiva, 
qualquer estudo realizado por negros ativistas que assumam uma perspectiva 
crítica da categoria raça é tendencioso. É esse o argumento de um dos 
pareceristas, segundo o qual o plano de estudos apresentado 'é tendencioso 
quando coloca o racismo como a questão crucial para explicar a 
violência no 
Brasil'. 
Há que se sustentar, no entanto, que a violência urbana no Brasil 
apresenta um 
forte componente racial. Pesquisadores como Gláucio Soares e Doriam Borges 
(2004), Inácio Cano (2007), Jorge Silva (1998), Maria Helena Mello-Jorge 
(1980), Antônio Paixao (1983), Vilma Reis (2005) entre outros têm 
demonstrado 
como a intersecção entre raça, classe, gênero e posição social 
interagem na 
definição dos padrões de violência. Também uma série de estudos da 
Unesco (Mapa 
da Juventude) têm mostrado que os jovens urbanos negros são as principais 
vítimas da violência urbana. 
A pesquisa em questão reconhece a especificidade do caso brasileiro no 
que diz 
respeito à formação racial nas Américas. A perspectiva assumida aqui é 
a de 
raça enquanto categoria política, embora também funcione como marco 
reguladordas distinções sociais. A crítica a la Bourdieu e Wacquant 
reproduzida 
por um dos pareceristas segundo a qual 'há uma clara tendência em 
projetar no 
Brasil a estrutura das relações raciais existentes nos Estados 
Unidos', não se 
sustenta. Aqui o discurso da neutralidade científica evidencia suas 
fissuras de 
maneira ainda mais contundente: busca-se sustentar a posição política, 
amplamente difundida na academia, da excepcionalidade brasileira, 
segundo a 
qual aqui o racismo é mais brando e os pesquisadores (negros) 
treinados nos 
Estados Unidos são guiados por um modelo hegemônico de raça; no mesmo bojo 
seguem as negativas das políticas de ações afirmativas para os negros 
brasileiros porque tais medidas dividiriam o país; desconsideram-se os 
intercâmbios e as pesquisas no campo das relações raciais feitas por 
pesquisadores negros brasileiros, latino-americanos e estadunidenses 
tomando 
como pano de fundo a diáspora africana no continente americano; 
Ao contrário do inferido no parecer, o Programa da Diáspora Africana da 
Universidade do Texas vem formando pesquisadores em alto nível 
especializados 
na população negra das Américas desde meados da década de 90. A UT é 
famosa não 
apenas por seus métodos quantitativos, mas principalmente pelas pesquisas 
qualitativas empreendidas no seu centro de ciências sociais. São 
pesquisas de 
alto nível acadêmico e relevância social, com perspectiva continental 
única, o 
que torna a Escola de Austin uma referência nos estudos sobre as 
populações 
negras. 
No centro de estudos diaspóricos, já são 24 doutores, dentre os quais: 21 
Afro-Americanos, 2 Afro-Brasileiros e 1 porto-riquenho. Além disso, o 
Programa 
possui atualmente uma equipe de doutores altamente especializados, com 
experiências de pesquisas em diferentes partes do globo. Ademais o 
programa 
atualmente conta com 08 estudantes afro-brasileiros e pesquisadores em 
áreas 
que vão desde a saúde, movimentos sociais, espaço urbano, e violência. 
Em resposta ao argumento segundo o qual tanto a produção acadêmica do 
orientador quanto a do orientando carecem de imparcialidade científica, é 
importante notar que para além de 'ativista', o professor João Costa 
Vargas é 
um pesquisador com uma notável trajetória acadêmica e com reconhecida 
competência na academia americana. Suas publicações têm sido bem 
recebidas pela 
crítica acadêmica e incluem títulos como os livros We Never Meat to 
Survive, 
Catching Hell in the City of Angels: Life and the Meaning of Blackness 
in South 
Central Los Angeles, além de artigos como Genocide in the African 
Diáspora, 
Apartheid Brasileiro: Raça e Segregação Residencial no Rio de Janeiro 
e When a 
Favela Dared to Become a Gated Condominium: The Politics of Race and Urban 
Space in Rio de Janeiro. 
O parecer negativo quanto ao financiamento de doutorado no 
exterior 
é apenas sintoma de uma prática institucional da academia brasileira 
que tem 
como regra a rejeição de orientandos negros, a rejeição de temas que 
conflitam 
com as crenças dos selecionadores, o pertencimento racial privilegiado 
do corpo 
técnico das seleções, tudo isso orientado pela defesa de uma posição 
política 
bem situada ideologicamente. O fato é que de micróbios de laboratório, nós 
negras e negros estamos abrindo caminhos numa arena política em que 
neutralidade científica é bobagem, para dizer o mínimo. 
Jaime do Amparo Alves 
Doutorando em Antropologia - Universidade do Texas, em Austin 
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Fim da mensagem encaminhada --- 
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ResponderExcluirPrezado Dr. Adami,
ResponderExcluirMuito obrigada por expandir o debate levantado na carta a Capes que vem sendo circulada e fazer propostas concretas.
Acredito que um manifesto nacional/internacional, dentre outras estrategias apontadas por voce (envolvendo nao somente as historicas entidades negras, como tambem a ABPN/SBPC/SEPPIR/MEC etc)seria fundamental.
Um abraco de Axe!
Andreia Lisboa de Sousa
Ativista do Movimento Negro,
Doutoranda em Educacao/Universidade do Texas
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